quinta-feira, novembro 25, 2004

Rui Lima, de regresso à casa-mãe, deixa o aviso:
"Estamos a precisar de uma vitória"
Rui Lima parece ter conquistado, definitivamente, o seu lugar "ao sol" na equipa do Beira-Mar. Depois de um problema físico, na parte de trás da coxa direita, o ter impedido de dar o seu real contributo à formação aveirense, o jovem avançado, já com Manuel Cajuda ao leme da nau auri-negra, soube convencer os mais cépticos tendo vindo a rubricar exibições de grande nível.
Nesta jornada, Rui Lima regressa a uma casa que bem conhece, "joguei no Boavista desde os 11 anos de idade até aos 25 anos", e de onde saiu, a meio da temporada passada, para o Beira-Mar. Foram 14 anos de pantera ao peito. Não será de estranhar que Rui Lima sinta este jogo com outro sabor. "Não nego que este desafio me diz algo. Afinal, fiz toda a minha formação no Boavista e vou jogar frente a antigos colegas de equipa e amigos".
Forte ambição e espírito de conquista são aquilo que se espera do Beira-Mar. Rui Lima, claro está, acredita nisso mesmo: "julgo que temos vindo a progredir. A equipa está cada vez melhor em todos os aspectos e aquilo que sinto é que estamos a precisar de uma vitória para consolidarmos esta nossa melhoria". E que dizer da exibição convivente diante do Sporting, candidato ao título de campeão? "Julgo que estivemos bem e isso só serviu para demonstrar que mais dia, menos dia o Beira-Mar vai voltar a vencer jogos". Vitória que pode, como já se referiu, ser conquistada hoje mesmo diante do Boavista em pleno Estádio do Bessa Século XXI. O jovem dianteiro, porque é um "profissional e defendo o Beira-Mar", deseja que o Boavista "ganhe todos os seus jogos" menos os que disputar frente "ao Beira-Mar".
A ver vamos quem ficará mais feliz quando terminar o encontro.

terça-feira, novembro 23, 2004

Até sempre, Diogo
Acabo de receber a confirmação da notícia que nunca gostaria de receber: o Diogo acabou por falecer. Para sempre ficará guardada, entre todos os que o conheceram, a imagem de um míudo alegre e amigo de todos. O Sport Clube Beira-Mar está de luto. O Diogo, infgelizmente, não conseguiu vencer o jogo mais importante que teve até hoje. Agora, no Céu, o Diogo irá fazer as delícias junto dos seus novos companheiros. Entre nós, ficará guardada a sua imagem pela eternidade.
Pessoalmente, apresento à sua família as mais sinceras condolências e a enorme coragem; aos seus amigos desejo muita força para para ultrapassar este momento difícil; ao BEIRA-MAR o meu mais pesar.
Até sempre, caro Diogo Anjos!

segunda-feira, novembro 22, 2004

BEIRA-MAR, 2 - SCP, 2
Nenhum vencedor acredita no acaso
Nietzsche, Friedrich
Ao contrário de muitos críticos desportivos, considero que BEIRA-MAR e Sporting realizaram um grande jogo de futebol. Vou mais longe afirmando que ambos os conjuntos deveriams er premiados com os três pontos em disputa.
Do mal o menos: ambos conquistaram um ponto. Deste modo, espero ansiosamente pela visita do meu clube ao Estádio do Bessa. O meu prognóstico vai direitinho para uma história vitória do Sport Clube Beira-Mar.
Ou muito me engano, ou demos início, frente aos leões, à convincente retoma do BEIRA-MAR.

quinta-feira, novembro 18, 2004

Sem medo de vencer…
Não vai nada famosa a carreira do Beira-Mar nesta edição da SuperLiga. Por esta altura e para os mais optimistas, nos quais eu me incluo, estaríamos à espera que o meu Beira-Mar estivesse a lutar taco-a-taco com os líderes do campeonato. No entanto, a nossa grande preocupação será, doravante, sair dos lugares de despromoção.
A verdade, é que não devem existir motivos para receios infundados. Desde a entrada de Manuel Cajuda que senti ser possível ao meu Beira-Mar fazer uma temporada de grande nível. Ao nível da sua enorme e orgulhosa tradição.
Em seis jogos, Manuel Cajuda não conseguiu vencer um! No entanto, tirando a desastrosa exibição no Estoril onde continuo a insistir que o Beira-Mar não compareceu em campo, noto que a equipa tem vindo a progredir. O futebol que apresentou diante do Marítimo, Rio Ave, Leiria, Belenenses e Penafiel foi de qualidade crescente. O que está mesmo a faltar é uma simples vitória para virar do avesso esta tendência negativa. E eu estou plenamente convencido que estes três encontros que se avizinham, notoriamente de grau elevado de dificuldade, certamente irão servir para demonstrar que o meu Beira-Mar está bem e recomenda-se.
Pegando nas sábias palavras de Jean Commerson, dizia ele que "o homem mais feliz é o que acredita sê-lo". Esta frase tem como destinatário único o balneário do Sport Clube Beira-Mar. Todos esses profissionais devem acreditar, sem demoras, que podem ser felizes. A começar já no próximo Sábado. Não é impossível nem configura uma dimensão do outro mundo jogar de igual para igual e ganhar ao Sporting. Afinal de contas, jogam 11 jogadores de cada lado. O que pode desequilibrar a balança, sem qualquer dúvida, é tão-somente a atitude, a força de vontade e a coragem de ser feliz. E todos esses predicados fazem parte, estou certo, de cada um dos atletas do meu Sport Clube Beira-Mar. E cá para nós, que ninguém nos ouve, seria bem bonito oferecer a Manuel Cajuda uma grande vitória diante do Sporting. Conquistado o primeiro triunfo, o futuro revelar-se-á bem mais risonho.
Depois de recepção aos leões de Alvalade visitaremos o Boavista e o FC Porto. São três jogos destinados única e exclusivamente para homens de "barba-bem-rija". Se o Beira-Mar os vencer, bem poderemos, sócios e adeptos, fazer uma digna vénia quando regressarem ao nosso Estádio.
A terminar, gostaria, se me permitem, de dirigir algumas palavras ao nosso treinador Manuel Cajuda. Caro amigo: nunca fui um defensor de Mick Wadsworth aquando da sua passagem por Aveiro. Cheguei, inclusivamente, a assumir tal posição publicamente. Quando o meu amigo o substituiu, depois de duas vitórias consecutivas de Wadsworth, utilizei este espaço para dizer que o Beira-Mar tinha feito a melhor opção. Embora ainda não tenha vencido qualquer jogo, mantenho a minha posição: consigo, o Beira-Mar é bem mais forte!
Recentemente teve o grande desgosto de ver partir um seu ente querido. Nessas malditas horas, não damos qualquer valor a estas guerrilhas estúpidas que por vezes se passam no nosso futebol de trazer-por-casa. Vem-me à memória a sua nobre defesa pelo Quim, o modo como saiu do Marítimo e o facto de ainda não ter treinado um dos ditos grandes de Portugal. Mas também não me esqueço que foi consigo que o Sporting Clube de Braga deteve, numa célebre temporada, os tais 10% de hipótese de lutar pelo título, de ter levado o mesmo Braga, mas também a União de Leiria e o Marítimo às competições europeias. Você é um predestinado; um vencedor nato. Aquilo que lhe desejo é que tenha força suficiente para resistir a este momento menos bom por que passa. Acreditando que eternizará a memória da sua irmã no seu pensamento, espero que a vida lhe volte a sorrir e continue a fazer feliz quem o rodeia.
Força, mister!

segunda-feira, novembro 15, 2004

Penafiel, 2 - BEIRA-MAR, 1
Por motivos pessoais não tive oportunidade de acompanhar o meu clube a Penafiel. E nem sabem o quanto me custou. Só o facto de saber que ia em muito boa companhia - Ultras Auri-Negros - e não ter a possibilidade de ser mais um a dar força ao meu clube deixo-me muito triste. Pior fiquei quando soube o resultado final. Mais uma derrota e o panorama começa ficar demasiado negro. Segundo rezam as crónicas, o trio de arbitragem influenciou negativamente o resultado final. Com claro prejuízo para o meu clube.
Convém, no entanto, não desanimar. Melhores dias virão; como se costuma dizer, é nos momentos mais difíceis que se veêm os grande homens: Sporting; FC Porto e Boavista certamente irão corresponder a nove pontos. Eu acredito! E vocês?
Palavra final para dar força ao nosso treinador. A irmã deixou de estar entre nós, mas concerteza não deixará de se eternizar no pensamento de Manuel Cajuda. Força mister!

segunda-feira, novembro 08, 2004

BEIRA-MAR, 3 - Belenenses, 3
Por incrível que vos possa parecer, fiquei satisfeito, no global, com a exibição do meu clube. Senti, como é óbvio, que perdemos dois precisos pontos frente ao Belenenses. Mas, a perder por 0-1 gostei de ver a equipa a procurar dar a volta ao resultado chegando, por alguns momentos, a inferiorizar o adversário.
Aquilo que mais me preocupa é a insonsistência defensiva. Só nos últimos dois jogos, sofremos oito golos. É muito para o BEIRA-MAR. Não compreendo porque é que Manuel Cajuda tirou Filipe para colocar Mário Loja no jogo frente ao Estoril. Não resultou tal troca e, pior do que isso, manteve a mesma dupla frente ao Belenenses. Sabendo que Zeman volta e meia encosta ao estaleiro, torna-se urgente ir ao mercado buscar um bom defesa-central.
Acredito que Sábado, em Penafiel, vamos voltar às vitórias.

quinta-feira, novembro 04, 2004

"Respeito os aveirenses, mas quero vencer"
Juninho Petrolina irá defrontar, pelo seu Belenenses, o clube onde começou e que o projectou no futebol português. Sabendo que o desafio reveste-se de um carácter "muito especial" o "cérebro" ofensivo do emblema da Cruz de Cristo tem a perfeita noção daquilo o que o espera. "Sei bem que vou jogar contra a minha antiga equipa, onde tenho grandes amigos. Lógico que este se trata de um jogo especial mas, como todos os outros, espero vencer".
Tendo ambas as formações averbado o mesmo resultado na última jornada, Juninho Petrolina quer que o Belenenses volte às vitórias diante do Beira-Mar: "estamos conscientes que vai ser difícil defrontar o Beira-Mar. Jogam em casa, diante dos seus adeptos pelo que certamente quererão corrigir a goleada sofrida no último jogo. Mas nós também queremos rectificar a derrota que sofremos frente ao Boavista. O Belenenses, que é um clube grande, precisa de vencer e vamos lutar por isso", assegura o médio criativo brasileiro.
Imaginando que poderá ser o autor de um golo, o número 10 da sua equipa avisa, desde já, que "o golo é um momento de festa e que deve ser comemorado em festa com todos os companheiros. Ninguém pode levar a mal por isso".
Jamais se esquecendo das três épocas que envergou a camisola "auri-negra", Petrolina espera que os sócios e adeptos o receba "com muito carinho". "Estou certo que eles perceberam esta minha mudança para o Belenenses. Tenho muito respeito pelos beiramarenses e quero que saibam que todos eles, os jogadores e os directores são pessoas que trago no meu coração". Marcando, desde já, encontro para amanhã à noite "gostava que comparecessem o maior número de pessoas no Estádio", Juninho aproveitou a oportunidade para deixar uma mensagem aos aveirenses: "independentemente do resultado do jogo, aquilo que eu desejo é muito boa sorte a todos os beiramarenses".

terça-feira, novembro 02, 2004

Estoril, 5 - BEIRA-MAR, 0
Efeitos de bruxedo
Quem diria que ao fim de um ano a acompanhar o meu clube fora de portas, pudesse assistir a uma confrangedora derrota do BEIRA-MAR. Nos dias que correm, resultados destes só mesmo no Futsal. E pior do que o resultado, só mesmo a exibição. Tudo correu mal. O BEIRA-MAR pura e simplesmente não existiu. Não teve atitude; não teve vontade; não teve garra e não teve respeito pelos adeptos que fizeram um grande esforço em viajarem até ao Estoril. Assim não! Aquilo que assistimos foi, também, a uma grande falta de respeito pela institutição SPORT CLUBE BEIRA-MAR. Os jogadores deveriam assumir, sem demoras, a sua grande quota-parte de culpa perante os aveirenses. E já! A todos os títulos, vergonhoso.