Com os trabalhos de preparação da nova temporada iniciados, impõe-se ao Beira-Mar preparar os detalhes de modo a fazer uma temporada sem sobressaltos e ficar num lugar prestigiante de acordo com os pergaminhos do clube. O futebol, modalidade de proa no panorama nacional, é a aposta forte do Beira-Mar. A história, aliás, diz-nos isso mesmo. As outras modalidades, aquelas que muitos definem como amadoras, têm sido vetadas aos, digamos assim, esquecimento. Acontece porém, que alguns sócios lá se lembram de colocar mãos à obra e iniciar projectos válidos. No caso do Beira-Mar, o futsal é o exemplo perfeito disso mesmo. André Cester Costa lidera uma equipa que tem dado prestigio e glória ao Beira-Mar. A natação, pelo pouco que conheço, também tem dado conta do recado. Os resultados aparecem e o nome Beira-Mar é elevado a níveis bem altos. Tal como o judo e o boxe, ou mesmo a ginástica. O basquetebol, modalidade que muito me diz, atravessa tempos complicados. Mas já sei que para o ano iremos ter, de novo, uma equipa sénior masculina. Com alguns veteranos, a que se juntarão jovens. O que se pede é que dignifiquem o emblema que representarão. E isso fazem-no muito bem as femininas.
Mas voltando ao futebol, o começo de temporada não tem sido nada famoso. Primeiro anuncia-se a continuidade de Pavel Srnicek. Quando afinal ele não vem. Depois, diz-se que Dani, do Vizela, será reforço agora ou, o mais tardar, em Janeiro. Mas nem agora, nem em Janeiro. É carta fora do baralho. Ratinho estava para vir, depois nem coberto de ouro, quando afinal já treina com os companheiros. O caso Jardel, que já tive oportunidade de elogiar a sua contratação, ameaça-se transformar numa novela... com argumentos sul-americanos. O que vale é que na comunicação a escolha foi em cheio. Acertada e reveladora de inteligência. Porque o resto, oh meus amigos não nos façam recordar tempos antigos e tristes.