De volta...

... e desiludido. Bastante. Pela inércia dos jogadores e tamanha falta de atitude. Irreconhecível, aquela defesa. Uma derrota que, a meu ver, não retira legitimidade à subida. Mas fica muito complicada. Muito mesmo. Resta continuar... a sonhar. Vencendo o Rio Ave (acredito que é possível) continuamos na luta.

Parabéns ao Varzim. Soube jogar com a ansiedade do Beira-Mar e vencer com justiça. Quando assim, resta dizer esta verdade.

Venho já

Fui à Póvoa ver... para crer. Temos, de facto, candidato para a subida? Respondo, quando regressar.

Adeptos como 12.º jogador

O Beira-Mar está a preparar a deslocação à Póvoa do Varzim com adeptos incluídos na comitiva.
Uma forma inteligente de dar ainda mais apoio à equipa, nesta fase delicada do campeonato. Uma vitória na Póvoa e o colectivo «auri-negro» entra, definitivamente, na corrida pela subida de divisão.
O mais curioso disto é que há relativamente pouco tempo Artur Filipe desvalorizou, de certo modo, a importância dos sócios. Bem sei que falou no aspecto financeiro que os mesmos contribuem para o orçamento da colectividade. Como também reconheço que o fez porque ele, Artur Filipe, tem... como diz a sabedoria popular, o coração perto da boca. Mas, diga-se, há coisas que se podem pensar... mas nunca dizer.
Bem, siga... para "mouche" e ajudemos o Beira-Mar, que é de todos nós, a decalcar a mesma festa que fez há dois anos, mais precisamente no dia 15 de Abril de 2006, quando festejou, em pleno Estádio do Varzim Sport Club, o regresso à Liga principal com um triunfo por dois golos sem resposta (Zé Roberto e Vouzela).

Eu aposto dentro das 4 linhas

Enquanto se discute se vai haver, ou não, candidato à Junta Directiva; se, entretanto, o Conselho Geral consegue formar uma direcção, eu vou é saboreando estes (para já) prequenos prazeres que a equipa principal me vai dando.

Depois do empate nos Açores, em que estivemos a vencer, seguiram-se duas vitórias (sem mácula) diante de dois candidatos: Estoril e Trofense. Na Figureira-da-Foz, nova demonstração... de vontade. Era a feijões, sim senhor, mas nem por isso a equipa deixou de vencer: toma lá um 2-3. É bom não esquecer que no ano da subida, também fomos aos distrito de Coimbra triunfar por um golo de diferença (1-2, à Académica).

Domingo, previnam-se os da Póvoa. O cada vez mais candidato vai cheio de vontade. E orgulho. Para conquistar a terceira vitória oficial (dá-se, de barato, o arraial da Figueira).

Diz que é um blogue do Beira-Mar

Mas o Diogo Carvalho merece.

Este é, de facto, um blogue pessoal dedicado ao Beira-Mar. Como se diz em epígrafe, o clube é aqui retratado «ao sabor do teclado do computador e vontade do meu pensamento».
Como desportista que prezo ser, presto, neste espaço, a minha humilde homenagem ao Diogo Carvalho, nadador do Galitos. Uma máquina a nadar, ou deverei escrever a voar, que Portugal tem tido a oportunidade de ver e rever. Na Holanda, está a mostrar o talento que é e a fazer-nos sonhar com uns Jogos Olímpicos... de medalha ao pescoço.

Mística «auri-negra» já se vê no relvado

Notáveis devem seguir exemplo

Em clima de pura contradição vive, actualmente, o Beira-Mar. De moribundo no campeonato, passou a sério candidato à subida de divisão. Nos órgãos sociais, de duas listas no último acto eleitoral, já com o clube condenado à descida, anuncia-se, agora, uma clara desmotivação (ou será desinteresse) para as eleições do próximo dia 12 de Abril. Neste cenário, a criação de uma Comissão Administrativa parece ser a solução mais… natural.
Parece-me consensual que o Beira-Mar vive um momento delicado. Não que esteja em causa o seu futuro, a sua existência. O passado serve-nos como exemplo que quando toca a rebate os sócios movimentam-se e procuram soluções. Para já, há uma clara ideia que ninguém se está para incomodar com uma hipotética candidatura. Alguns, sentem-se desiludidos pela forma como saíram, outros encontram na indisponibilidade de tempo o argumento razoável para não «pegarem» no clube.
Nada mais errado!
O clube tem viabilidade. Tem solução. Não tem culpa dos erros cometidos no passado, seja ele recente ou mais dilatado. Precisa que gostem dele e que o coloquem no patamar a que pertence: na divisão principal e com garantia de lá permanecer.
Mas não precisa «só» disso. É urgente um projecto global que o torne, efectivamente, um emblema de toda uma região. Um projecto onde se discuta o futuro das actividades amadoras. Aqui, parece-me razoável colocar à consideração dos seus associados um escrutínio para que sejam eles, os únicos donos do clube, a escolherem que modalidades devem existir. E, a partir dai, chamar os mais capazes para, autonomamente, conduzirem a modalidade para altos voos na sequência dos pergaminhos do clube.
Na formação, encontramos uma outra área que deve ser tratada e trabalhada com carinho, cuidado e muita dedicação. Chamar os jovens e promover-lhes boas condições de trabalho e de continuidade na equipa principal. Abrir as portas à sociedade e não refugiar-se no nome Beira-Mar onde só cabem «alguns».
No futebol profissional, acabar com esta dependência do poder político e incentivar as parcerias. Com entidades da nossa região e não permitir a entrada de investidores estrangeiros que, sejamos francos, nem sabem quem é o Beira-Mar. No distrito de Aveiro, desenvolvido, trabalhador, empreendedor temos a universidade, temos empresas privadas, das mais diversas áreas, que podem e devem contribuir para um Beira-Mar maior, credível e que seja veículo primordial no desenvolvimento de quem aposte nele.
Importante, senão mesmo primordial, a existência de uma política de comunicação eficiente e eficaz. Que leve o Beira-Mar mais além e que não o feche como uma concha privada onde só cabem uns poucos.No terreno do jogo, a equipa principal parece ter recuperado a mística ganhadora «auri-negra». Estamos quase lá acima. É a vez dos responsáveis seguirem o exemplo e dar uma outra dinâmica e vitalidade ao Sport Clube Beira-Mar.

Diferença de andamentos

Enquanto que em Aveiro se discutem a marcação de assembleias-gerais, tertúlias, comportamentos da direcção, aparecimento, ou não, de listas, em Coimbra pouco se fala... trabalha-se. O anterior presidente da claque «Mancha Negra», não conformado com o rumo que o clube tem vindo a tomar, arregaçou as mangas e constituíu uma lista. Vai a votos contra o ainda presidente da direcção. Temos, de facto, homem de admirar pela postura.

É verdade, e já me ia esquecendo, em Guimarães houve um jovem sócio que também foi a votos.

São diferenças... de andamentos.

O ás de trunfo

Para as derradeiras jornadas do campeonato, o Beira-Mar continua em jogo. No tudo ou nada, apresenta o ás de trunfo. O da imagem ao lado.

Notícia em forma de vingança

A notícia publicada, ontem, n` "A Bola" não é, definitivamente, inocente. O Beira-Mar, desde que Paulo Sérgio tomou conta da equipa, melhorou a «olhos vistos». A derrota em Penafiel, única até ao momento, foi uma tremenda injustiça. Com o topo da classificação mesmo à mão de semear, o irmão do ex-adjunto de Rogério Gonçalves, Casanova, assinou a referida peça de ontem no diário desportivo. Segundo o actual técnico e o capitão de equipa (Ricardo), confirma-se, sim senhor, a existência de salários em atraso desde, ao que julgo saber, o mês de Janeiro. Mas, será só no Beira-Mar? E nos outros clubes, desde quando existem salários em atraso? De facto, é uma tristeza esta forma de escrever... a soar a vingança.

Em banho-maria

Andam calmas as águas no que ao processo eleitoral diz respeito. Já muitos me disseram que isto vai acabar numa comissão administrativa. Não acredito, sinceramente. Porquê? Tal seria, nitidamente, um profundo desinteresse dos notáveis beiramarenses para com o clube. Assim sendo, continuo na esperança que a calmaria reinante mais não significa que as reuniões privadas existem e que, mais dia menos dia, apareçam candidatos.

De quem é a culpa?

Olho para a tabela classificativa, na Liga principal, e vejo que Vitória de Guimarães e Vitória de Setúbal surgem em 3.º e 4.º lugares, respectivamente.

Curiosamente, treinados por dois ex-técnicos do Beira-Mar. Curiosamente, também, um (Manuel Cajuda) no consulado de Mano Nunes; outro (Carlos Carvalhal), na gestão de Artur Filipe. As curiosidades, vejam bem, não ficam por aqui: ambos os treinadores sairam, do Beira-Mar, de um modo estranho. Interrogo-me: de quem foi a culpa, nos dois casos?

N.B.: por curiosidade, (a quarta desta mensagem), fui assistindo, de forma intermitente, à fase final da Taça da Liga em Andebol. As imagens televisivas mostraram bancadas deprimentes de público. Na última jornada da fase regular, assisti, in loco, ao São Bernardo versus Sporting. Que diferença! Em São Bernardo, pavilhão cheio (cerca de 2.000 pessoas) e vibrante. De facto, não há nada como o Andebol... em São Bernardo.