Uma mística que se sente... e se vê

Os juniores do Beira-Mar passam por uma fase que já não estavam habituados. Quatro derrotas consecutivas atiram a equipa para o negro último lugar da geral.
António Luís, na época anterior, solidificou uma equipa talhada para o sucesso. Subiu de divisão, que era o objectivo principal, e acrescentou-lhe o título de campeão nacional que não figurava nos anais da História "auri-negra".
A realidade actual é outra. A alegria soçobrou, tomando a tristeza o papel principal. Mas António Luís teve um outro mérito: incutiu nos jovens essa mística beiramarense que muitos falavam, e ainda falam, mas ninguém viu. Eu, e outros, que ando nestas andanças de acompanhar os escalões de formação vi essa mística. Nos encontros de juniores do Beira-Mar. Bornes, Jaime, Fernando e outros são visitas frequentes no velhinho Mário Duarte. Assim como Magno. Emprestam apoio aos seus colegas nesta fase delicada. Até os pais do Francisco já marcaram presença.
Esta é a verdadeira mística beiramarense que muitos falam e poucos vêem.

Uma sugestão à CA do Beira-Mar

Permitam-me, senhores elementos da actual Comissão Administrativa do Beira-Mar, na pessoa do seu ilustre líder, Eng.º Mano Nunes, que daqui, deste meu humilde local, vos faça uma sugestão. Uma sugestão simples, estou certo disso, mas que julgo, a ser colocada em prática, terá o melhor acolhimento junto dos sócios e adeptos do nosso clube bem com de potenciais interessados que gostem de coleccionar objectos significativos.
Como é de comum conhecimento, o Beira-Mar, na sua longa História iniciada no distante ano de 1992, teve ao seu serviço, mormente no futebol, jogadores de craveira internacional e elevado prestígio nacional. Assim, de repetente, vem-me à memória nomes como Evaristo, Eusébio, Manuel José, António Sousa, Abdel Ghany, Jardel, etc., etc. Foram muitos mais, estou convencido disso mesmo, mas todos eles simbolizam aquilo que o Beira-Mar sonhou ser e, pela força e persistência de muito boa gente, hoje é: um clube sério, honesto e tratado com carinho por adeptos de outras colectividades.
Aquilo que sugiro é tão simples quanto isto: recriem as camisolas "auri-negras" vestidas por essas glórias e coloquem à venda. Por um preço simbólico para que todos, sem excepção, tenham acesso ao adereço. Façam-no e, vão ver, que o lucro, pouco ou muito, não interessa, será uma mais valia para os depauperados cofres do clube.
Da minha parte, tenham a certeza, está um comprador certo.

Jaime a titular

De entre as seis hipóteses de votação colocadas por este blogue sobre qual o jogador que merecia, desde já, ser titular do Beira-Mar, a maioria dos participantes (13) considerou que o trinco Jaime tem lugar, de caras, no onze de António Sousa. Uma percentagem de 50% reveladora, sem dúvida, do apoio maciço dos participantes.
A seguir ficou Artur (6 votos). Um atleta que na temporada transacta mostrou, em vários jogos, ser um futebolista acima de média e um activo financeiro muito interessante a curto/médio prazo.
Mereceram também votos Luís Bornes e o lateral-direito Jonathan (3 cada), bem como o central Bruno Resende (apenas 1). Sem qualquer voto ficou o terceiro guardião Renato.
Agradeço aos 26 participantes.
Para os próximos dias nova questão: deve António Sousa apostar em Fary e João Moreira na equipa inicial? Respostas aceites até ao próximo dia 30 de Setembro.

A turma dos baixinhos

Fui ver, pela primeira vez esta temporada, a equipa de iniciados do Beira-Mar. A própria denominação de iniciado indica uma equipa nova, que deixou de ser, recentemente, infantil. Mas tal não significa, como é óbvio, pequenitos, do género de bebés. No bom sentido, obviamente!
Quando o Beira-Mar entrou em campo, para defrontar o Sabugal e obter a tão histórica quanto sensacional vitória, olhei e... esfreguei os olhos. Fiquei admirado e perplexo tal a quantidade de jogadores de baixa estatura. Dirão muitos que os Homens não se medem aos palmos. Nada mais verdadeiro. Durante 70 minutos, mais os quatro de compensação, aquela turma de baixinhos deu um verdadeiro recital de bola. Tal foi a sagacidade, inteligência, bravura e classe demonstrada pela equipa. Quatro qualidades intrínsecas aos jogadores. Sim senhor, fiquei maravilhado. Perdoem-me todos os outros, mas não posso deixar de destacar três atletas, três baixinhos: Pité, Nito e Marc. Então este Marc?! O melhor mesmo é não perderem o próximo encontro destes pequenitos. São qualquer coisa do outro mundo. Acreditem, porque vale mesmo a pena ver!

É urgente mudar!

O actual cenário onde se localiza as piscinas do Beira-Mar deve ser mudado o quanto antes. A maioria do povo "auri-negro" deseja que as piscinas continuem disponíveis à população com a condicionante de que ali, naquele espaço envolvente, seja construído o tão propalado, quanto necessário, pavilhão do Beira-Mar. Assim pensam 23 votantes (62%) que participaram na última sondagem disponibilizada por este blogue.
Diametralmente opostos estão os dois visitantes que preferem deixar tudo como está. Sem alterar o que quer que seja. No meio destas duas correntes de opinião, estão aqueles que defendem a tese de que o melhor que o Beira-Mar tem a fazer é abandonar aquele local e desfazer-se das piscinas. São 12 defensores, o que representa um universo de 32 por cento dos votantes.
Aqui fica o meu público agradecimento aos 37 ilustres participantes nesta votação.Para os próximos dias (até 23 de Setembro) a consulta consiste em saber se António Sousa deve, ou não, utilizar os jovens jogadores formados na "cantera" beiramarense. Dos que fazem parte do plantel, quem deve entrar de imediato no onze titular?

Pedido de desculpa e resultado

Antes de mais, e porque é devido, quero aqui penitenciar-me, perante os ilustres visitantes deste espaço, pela minha longa ausência. Faltei à promessa de actualizar a nova consulta que estava prevista, a actualização, para o passado dia 2 deste mês. Excesso de trabalho, é a explicação.
Feito auto de penitência, vamos ao resultado. E aqui, o que se pode dizer é que o povo "auri-negro" é sábio. Não engana, como o algodão. Achou que deveria ser o sector atacante alvo de reforço (22 votos) em detrimento da defesa (2 votos) ou do meio-campo (2 votos).
Aconselhada, ou talvez não, a Comissão Administrativa reforçou a equipa no ataque. João Moreira, internacional esperança, já assinou e vem ajudar a marcar golos e a ser o primeiro defesa.
Agora, acredito que a equipa vai render... golos.
Agradeço os 26 participantes.
Para os próximos dias, até 16 de Setembro, a questão é saber o que é que o clube deve fazer com as piscinas e respectivo terreno envolvente. Num processo que deverá, obviamente, que passar por um entendimento com a Câmara Municipal de Aveiro.
Hipótese a): desfazer-se das piscinas e abandonar o local;
Hipótese b): deixar ficar como está;Hipótese c): manter as piscinas (interiores e exterior) e construir ali o novo pavilhão.

Empate e derrota

O empate do Beira-Mar em Gondomar colocou a nu algumas evidências.
Desde logo que o défice da equipa está encontrado. É no ataque, onde a falta, à altura, de soluções deixa a equipa longe da baliza adversária e torna o sector defensivo muito mais exposto Às investidas do adversário. Faltou Fary, a contas com uma lesão, como faltaram outras soluções no banco. A recém-entrada de João Moreira pode melhorar alguma coisa. Mas não tudo. Porque João Moreira não é um finalizador nato e a sua juventude, para esta divisão, pode tornar-se num óbice. Ainda assim, acredito que o internacional sub/21 venha acrescentar algo à equipa. É uma aquisição importante e pertinente. Vai, certamente, mexer com o colectivo.
Por outro lado, noto que vai ser muito difícil alguém marcar um golo ao Beira-Mar. Se na baliza está provavelmente o melhor guarda-redes da Liga Vitalis, à sua frente está a dupla de centrais perfeita. À irreverência de Kanu alia-se, numa perfeição nítida, a experiência e sentido de liderança de Cristiano. Nas alas é preciso mais atrevimento a atacar (Sousa) e algum discernimento a defender (Tavares). Isto quando no banco há soluções viáveis para a direita (Jonathan) e para a esquerda (Pedro Araújo).
Levato mantém intactas as características de grande jogador e Tiago Lemos surge como uma agradável surpresa. Ricardo Sousa ainda está algo perro e Lourenço parece estar a perder gás.
Por tudo isto considero que o Beira-Mar ganhou um ponto em Gondomar. Mas, há sempre um mas nestas histórias, é bom lembrar que o passado do clube "obriga" a jogar para ganhar. E isso não se viu nesta jornada.
Do mal, o menos. António Sousa montou uma estratégia que permitiu estancar a onda vitoriosa de Daniel Ramos.
Nos juniores, foi muito mau. Uma goleada que significa, ou deve significar, uma mudança de atitude urgente da equipa. Novos no clube e neste escalão. É certo e António Luís já tinha deixado o aviso. No entanto, o que se pede é maior concentração na defesa e mais garra a atacar. Perder com o Boavista não é mal que venha ao mundo. Agora, sair derrotado pelos números que foram e da forma que foi é que deixa muito a desejar.