Futsal doente não pára de descer

O fim-de-semana foi mau para o futsal "auri-negro". Ninguém conseguiu vencer. Mas a (pesada) derrota dos seniores, em São João, por 2-8 foi mau demais.

Uma equipa que vem da segunda divisão não pode ter um comportamento tão intermitente como está a mostrar. É preciso estancar esta hemorregia de maus resultados que coloca o Beira-Mar numa posição ingrata na tabela classificativa.

A pergunta que se coloca é saber o que é que está a falhar numa equipa que depressa habituou os seus adeptos a brilhantes resultados.

Artur Filipe não tem razão

Foi esmagadora a percentagem dos vontantes que não deram razão às queixas de Artur Filipe que, recorde-se, alegava, por parte dos sócios e adeptos, tratamento diametralmente oposto ao que lhe é feito em comparação com Mano Nunes.

Num universo de 49 participantes, 44 disseram não (90%) contra apenas cinco com opinião contrária (10 por cento).

Fica o meu agradecimento aos que se dignaram colaborar.

Para nova consulta (até 2 de Dezembro), a questão é saber se concorda com a possível alienação do património (nomeadamente, o terreno onde estão as piscinas), que a Comissão Administrativa pretende levar a efeito após, claro está, soberana autorização dos sócios em Assembleia-Geral.

Chiu... não façam barulho

Pé ante pé, lá vamos escalando na classificação. Já estivemos em penúltimo (aqui d`el Rei que vamos descer), mas já estamos a somente três pontos do líder. A um jogo. Ou a uma vitória. Escolham, por favor.
Aquilo que peço é que não entrem em cantorias. Mostremos ao país que estamos em crise de confiança. Os dois triunfos consecutivos foram apenas golpes de sorte. Coisa que não se irá repetir, descansem adeptos dos que vão acima de nós.
Bruno Moura? Quem? É apenas interino. O homem não passa de um mero preparador-físico. Descansem adeptos e responsáveis do Olhanense. Ele é muito menos treinador que o Jorge Costa. Não liguem aos feitos que o Bruno está a fazer em Aveiro. Coisa passageira...
Aqui entre nós, beiramarenses, o melhor é esfregar as mãos de contentamento. Se algum intruso sulista e elitista; nortenho e desconfiando nos ver, o melhor é dizer que é do frio.
Quatro na pá ao Aves... Ui, ui que nem as penas se safaram.
Afinal, o ouro estava mesmo entre-portas. Acautelemos o futuro.

Eliminado... mas heróis

É verdade que não deu para mais. É verdade que faltou pouco para ultrapassar um adversário mais forte. Ainda assim, apesar da desilusão, da tristeza pela derrota, fica o consolo que o basquetebol no Beira-Mar é um projecto sustentado e em franco desenvolvimento.
Aqui fica a minha admiração pelos jogadores auri-negros, bem como pela equipa directiva liderada pelo Hugo Reis.
Caídos de pé e com a cabeça bem levantada, a luta agora é outra. Bem mais importante e obrigatoriamente a cumprir: subir de divisão.
Com esta equipa fantástica e um público entusiasta, a missão torna-se ligeiramente mais fácil de concluir.
Neste momento, os heróis do Beira-Mar são os jogadores de basquetebol.

Não perco, não...

... de maneira alguma. Porque acredito!

Inequivocamente, Bruno Moura

Não foi a vitória obtida no terreno do Boavista que levou os visitantes deste espaço a votarem em Bruno Moura, como o treinador ideal para substituir António Sousa.

Já antes do início do encontro do Bessa, o ex-preparador físico reunia a maioria das preferências. Hoje, olhando para o resultado da sondagem, Bruno Moura recolhe 37 dos 53 votantes que se dignaram em participar na sondagem. Uma impressionante percentagem de 70 por cento.

Das restantes opções, Lito Vidigal colheu nove preferências (17%), enquanto que António Conceição e Rogério Gonçalves apenas obtiveram três votos. Em último, Jorge Silva com apenas um registo.

Os meus agradecimentos aos 53 participantes.

Para os próximos dias, a questão é saber se tem razão Artur Filipe quando se queixa de tratamento desigual, dos sócios e adeptos, em realção a ele, enquanto presidente da anterior direcção, e a Mano Nunes, actual líder da Comissão Administrativa.

Quem diria, Bruno Moura

Jogada de mestre. Digna de um bom treinador de banco, com excelente visão sobre o relvado. A perder ao intervalo, uma banalidade recorrente na equipa, a segunda parte servia para mostrar de que estirpe é feito o candidato a treinador principal chamado Bruno Moura.

Já na primeira parte, o Beira-Mar tinha estado bem. A jogar o jogo pelo jogo e, suprema das novidades, a mostrar melhor atitude que o adversário a jogar em casa. O segundo tempo começou com a continuidade do filme dos primeiros 45 minutos: um Beira-Mar autoritário. Mas faltava algo. Um gesto que vingasse essa nova atitude guerreira "auri-negra".

Do banco saltou Fary. Trazia, para o relvado, o recado escrito de um novo posicionamento da equipa. Foram várias as pedras alteradas, com destaque para a derivação de Yohan Tavares para lateral direito e do recuo de Tiago Lemos para trinco. Na frente, tudo de novo. Fary posicionou-se entre Fangueiro e Fábio Nunes. Visão estratégia, arrojada e ganhadora de Bruno Moura. Ganhou "só" isto: o jogo, o respeito, uma equipa, a confiança dos sócios e adeptos e o impulso (que impulso!) para a carreira de técnico principal.

Mas, porque há sempre um mas, se a equipa não vencer domingo, em casa frente ao Aves, será caso para dizer que "no Beira-Mar, nada de novo".

Bruno Moura

Fruto de circunstâncias que certamente não estaria à espera, Bruno Moura chega à poisção que qualquer treinador de futebol ambiciona: liderar uma equipa técnica.

O até aqui preparador físico vai poder mostrar serviço como técnico principal numa equipa com pergaminhos no futebol português. Quando muitos começam por baixo e, também muitos, jamais atingem o topo do futebol, Bruno Moura pega num colectivo que, sejamos claros, ambiciona subir de divisão e não lutar pela simples manutenção.

O timing é, sem dúvida, o mais adequado. Ainda faltam algumas jornadas para o final da primeira volta e, caso os resultados ajudem, tem toda a segunda parte do campeonato para ficar num dos dois primeiros lugares.

O maior problema com que Bruno Moura irá deparar não está no adversário de fim-de-semana. Não é o Boavista, o Olhanense, o Varzim, ou outro qualquer que poderão obstaculizar o sucesso ao Beira-Mar de Bruno Moura. O grande problema passa por juntar os cacos em que está a equipa e uni-los de uma forma definitiva. Que a peça fique inquebrável. Conseguindo-o, Bruno Moura fica lançado na alta-roda do futebol como treinador de sucesso.

Não é fácil colocar Palatsi, Cristiano, Levato, Ricardo Sousa, Rui Dolores e Fary a remarem para o mesmo lado. Este barco tem buracos a mais. O pulso do jovem técnico tem que ser firme. A mentalidade a incutir será a de que todos estão ao mesmo nível de importância para o sucesso e insucesso do colectivo. Quem ficar de fora deve saber que é tão importante como é os que jogam. A linha de fronteira entre a felicidade e a tristeza é muitíssimo ténue.

A sua experiência de preparador físico dá-lhe, desde já, uma vantagem: ele, melhor do que ninguém, sabe que o que estiver ao melhor nível físico tem lugar no onze.

O desafio frente ao Boavista não serve como teste definitivo. Porque o Beira-Mar que entrar em campo tem um pouco de Bruno Moura. Mas não tem tudo.

Aos sócios e adeptos, aquilo que se exige é paciência e muito apoio. Também estes devem saber que estão em igualdade de circunstâncias no decalcar do longo caminho rumo ao sucesso. Sejamos, pois então, todos merecedores desse sucesso final.

Passivo preocupante

Os cinco milhões de euros que constituem, de momento, o passivo do Beira-Mar é, para a maioria dos inquiridos da última sondagem deste blogue, preocupante. Foram 24 os votantes que representam um universo de 77 por cento.

Excessivo é a opinião de cinco elementos (16%), enquanto que apenas dois participantes consideram o passivo como normal nos dias de hoje.

Fica aqui o meu agradecimento aos 31 elementos que tiveram a amabilidade em participarem.

Como o tema do momento "auri-negro" é a rescisão do contrato com António Sousa, a próxima consulta aos visitantes des espaço consiste em saber quem deve ser o próximo treinador. Lembro que foi este blogue que, numa iniciativa deste mesmo género, promoveu António Sousa, antes de ser contratado, como o favorito para a maioria dos então votantes.

Para os próximos dias, até 18 de Novembro, as hipóteses de escolha são António Conceição, Bruno Moura, Jorge Silva, Lito Vidigal e Rogério Gonçalves.

Parabéns, Bruno Martins

O ano de 2008 está ser memorável para o Bruno Martins. Conhecido pelo seu apego ao Beira-Mar, o Bruno também é um verdadeiro craque na informática. Para ele, os desafios são uma paixão e o impossível é nada.

Depois de ter terminado a licenciatura em Geografia (até já assina com dr. antes do nome :)), o Bruno frequenta o primeiro ano do mestrado na Universidade de Aveiro. Para além disso, ainda tem tempo para ajudar os amigos em alerta informático.

Hoje, logo pela manhã, tomei conhecimento que encaixou 1.000 euros ao vencer um concurso promovido pelo Porto de Aveiro, no âmbito das comemorações dos 200 anos. Idealizou e eleborou o blogue. Com isso... ganhou dinheiro. Parabéns Bruno.

Definitivamente, 2008 é um ano inesquecível para ele. Estou certo que aquilo que o deixaria ainda mais feliz era entrar em 2009 com o seu (nosso) Beira-Mar a liderar a Liga Vitalis. Quem Sabe?!

A outra face

Vão chegando notícias da resolução dos problemas em sede de tribunal envolvendo o nome do Beira-Mar. Casos como os de Rogério Gonçalves e Maurinho surgem associados à palavra acordo. Definitivamente, é bom ler e ouvir isto.
Se até aqui o clube era alvo de informações e comentários pouco ou mesmo nada abonatórios, hoje ouve-se e lê-se precisamente o contrário. E atenção que não pretendo colocar em causa seja quem for.
Certamente que outros "casos" estão para ser resolvidos. Mas dois surgem, à cabeça, como fundamentais para a reabilitação definitiva do clube: Câmara Municipal de Aveiro e Boavista, SAD.
O primeiro pela importância das verbas envolvidas. A autarquia não paga em dinheiro, mas propõe, juntamente com o clube, um protocolo interessante. Para a posse do clube passa património. Até aqui apenas limitado a sócios (o mais importante activo) e autocarro. Com a mais que provável aprovação do novel documento de entendimento, o Beira-Mar reforça, e de que maneira, esse património com terrenos e Estádio. O futuro, desse modo, motiva "o" sorriso arredado do emblema. Agora, a gestão toma o papel principal para equilibrar financeiramente o clube.
Quanto ao diferendo judicial com a Boavista, SAD não será tanto o dinheiro, qualquer coisa como 132 mil euros, mas sim a péssima imagem que o Beira-Mar vinha mantendo pela incapacidade de resolver o assunto. Não quero saber se a culpa deve ser atribuída às direcções, aos departamentos jurídicos, etc. A mim, preocupa-me, isso sim, que passado tanto tempo ainda se ande a tentar resolver este caso. Anos a fio sem que o Beira-Mar tenha conseguido o pagamento pela transferência de um jogador seu é mau de mais. Dai para cá, já o clube desceu, subiu e voltou a descer de divisão; já o Boavista foi às competições europeias (encaixe de dinheiro), teve três presidentes e desceu de divisão; já Fary se estreou no clube do Bessa, marcou golos, chegou a capitão de equipa e regressou ao Beira-Mar; entretanto, já o Benfica foi campeão nacional, o FC Porto ganhou a Taça UEFA e a Liga dos Campeões; o Sporting foi três vezes seguidas à Liga milionária. Tanta coisa aconteceu, menos o pagamento dos boavisteiros ao Beira-Mar!
Mas alegremo-nos. Parece, de facto, que agora é que é. Sendo assim, o orgulho "auri-negro" volta a estar bem à vista de todos.

Um protocolo... aveirense

O mais recente protocolo promovido, em conjunto, pelo Beira-Mar, EMA, EM e Câmara Municipal de Aveiro serve os interessentes das partes envolvidas. Esta é, pelo menos, a conclusão a que chega a maior parte dos participantes que fizeram o favor de contribuir para a última sondagem desta "casa". Foram 21 votantes (66%) que não têm dúvidas em considerar o protocolo benéfico tanto para o Beira-Mar como para a autarquia.

Os restantes, 11, consideram ser o documento muito mais benéfico para a Câmara Municipal de Aveiro (sete) do que para o clube (quatro).

Aos 32 elementos que deixaram o voto, ficam os meus agradecimentos.

Para os próximos dias (11 de Novembro) a pergunta é a seguinte: que comentário ao passivo, adiantado pela Comissão Administrativa, na ordem dos 5 milhões de euros?

Estranho, muito estranho

Há algo inexplicável no futsal do Beira-Mar. Depois da surpreendente derrota no pavilhão de um dos últimos classificados, seguiu-se, neste fim-de-semana, um empate, também ele pouco explicável, diante do CRECOR.

Dois jogos, uma derrota e um empate. Não é definitivamente comprometedor, mas também não deixa de ser preocupante.

Na próxima jornada, viagem a Viseu. Jogo frente ao líder Balsa Nova. Trata-se de um colectivo pouco ou nada tecnicista, mas que faz valer pela dinâmica de grupo. O problema dos que jogam frente ao Balsa Nova reside na enorme facilidade em chegar à baliza do seu guarda-redes. Deslumbramento que pode tornar-se fatal. Porque eles, no contra-ataque, são rápidos e terrivelmente eficazes. Um Gil atento e dianteiros de pontaria afinada aniquilam o Balsa Nova.