domingo, maio 31, 2009

Limpinho


No aproveitar é que está o ganho. Os juvenis aproveitaram, e de que maneira, a primeira oportunidade para resolverem a questão da subida. Triunfo, categórico, em Lourosa (3-1) e ai estão os grandes campeões com o dever cumprido.
Para o ano que vem, iniciados, juvenis e juniores nos respectivos nacionais. É obra, de facto!
Parabéns ao António Luís (coordenador da academia) e ao Aguinaldo Melo (técnico dos juvenis).

Foto de Pedro Ribau.

sábado, maio 30, 2009

Destino: Lourosa!


Mais de uma década e meia depois, ai está o jogo desejado. Os juvenis do Beira-Mar estão à distância de uma vitória para voltarem a competir no nacional da categoria.
A importância do desafio é enorme. Desde logo, porque recoloca o nome do Beira-Mar no escalão máximo de juvenis. Depois, porque passará a contar com três equipas da formação a jogarem nos respectivos nacionais. Em causa, pois, o nome e o trabalho de base da formação beiramarense.
A sequência destes feitos tem que ter continuidade na equipa principal. Só assim, e não de outro modo, se agradece o esforço dos jovens atletas.
Destino obrigatório deste domingo de manhã: Lourosa.

terça-feira, maio 26, 2009

Ainda a recuperar...


... do valente soco no estômago que a vida me deu. Psicologicamente, ainda me sinto muito em baixo, face à "dor" que sinto. A recuperação está a ser (muito) lenta, mas vai indo. Aproveito para agradecer as várias mensagens que recebi.

Brevemente, espero voltar. Juvenis (grande época), Diamantino Miranda e toda uma época frustrante. Para analisar.

Até breve.

segunda-feira, maio 18, 2009

Eles fizeram a festa, mas nós também lá estávamos


34 anos depois, o Olhanense regressa à I divisão. Meu Deus, quanto tempo de ausência dos grandes palcos do nosso futebol.
A maioria dos que ontem festejaram tão assinalável feito, nem sequer tinha nascido quando o Olhanense actuou pela última vez na divisão maior. Vai ser, por isso, uma estreia.
A principal avenida de Olhão esteve à pinha com tanta gente. Mas o Beira-Mar também esteve presente. Sem vergonha e com muita honra. Mereceu os mais rasgados desejos de felicidades para o ano que vem. "Estamos à vossa espera na primeira", disseram-me. Agradeci, obviamente, mas não gostei do reparo seguinte: "ainda bem que o campeonato só tem mais uma jornada. Senão...". Não foi preciso dizer mais nada. Para bom entendedor, meia palavra basta: senão descíamos de divisão.
Não interessa. Siga a música. O Olhanense subiu, parabéns, pois claro, e num momento de enorme coincidência fiz questão de vestir o pólo alusivo ao Beira-Mar. Um pólo dos "Ultras Auri-Negros" que alguns quiseram trocar por uma camisola do Olhanense. "Não!", retorqui, defendendo o meu clube.

domingo, maio 10, 2009

O que é que é isso, oh meu?!


Jorge Perestrelo, famoso locutor desportivo da TSF, que no final deste mês faz quatro anos que desapareceu do mundo dos vivos, tornou-se célebre pelas suas tiradas em directo. Uma delas é precisamente a que dá título a este texto.
As últimas "tiradas" de Bruno Moura fizeram-me lembrar, precisamente, as pertinentes saídas de Perestrelo.
Se algumas substituições e postura táctica em muitos jogos deixavam a desejar, e que nos custaram vitórias que colocaram o Beira-Mar fora da rota dos lugares da subida, a explicação que deu para o empate frente ao Feirense foi desconcertante. Para ele, para os jogadores, para os sócios e adeptos, para o Beira-Mar e para a própria história de um clube que caminha, com as dificuldades financeiras e organizativas que se conhecem, para o seu centenário de existência.
No discurso para o exterior, Bruno Moura culpou os seus jogadores pelo empate. Recusou-se a defender os seus homens porque não podia. Porque eles não colocaram em prática o que ensaiaram na semana. "Sem saber ler nem escrever", referiu, o Beira-Mar tinha chegado a uma vantagem de dois golos sem resposta.
Este mesmo treinador que ao longo da época nunca foi coerente nas escolhas que fez, nem mostrou arrojo táctico para manter o clube na luta pela subida. Este mesmo treinador que tanto prometeu de início, mas que depois veio confirmar que Bessa e recepção ao Aves tinha sido sorte de prinicipiante, "rasgou" os jogadores que em campo trabalham para o sucesso do timoneiro.
Agora, diante do Portimonense, revolucionou a equipa. Da penumbra do esquecimento vieram Fernando Dinis e Alexis. Demorou mais de uma hora para fazer a primeira substituição, quando a equipa há muito dava sinais de incapacidade para marcar. A dez minutos do fim, imagine-se, fez entrar Emerson (um médio defensivo, quando o objectivo, julgo eu, era tentar a vitória) e, a gota que fez transbordar o pequeno copo da paciência, colocou em campo um jovem, com apenas 19 anos de idade e a fazer a sua estreia pelos seniores (um sonho que qualquer jovem tem), com menos de um minuto para se jogar. Resultado: Bornes nem sequer chegou a tocar na bola. Isto faz-se a um miúdo, Bruno Moura?
Têm sido vários os momentos e as atitudes que nos levam a concluir que afinal Moura não adquiriu traquejo para ser treinador principal.
Perante tudo isto, e já não é pouco, recorro ao saudoso Jorge Perestrelo para perguntar a Bruno Moura: "o que é que é isso, oh meu?"

domingo, maio 03, 2009

Será verdade?


Disseram-me que a equipa de futsal do Beira-Mar recebeu o grande rival Lamas Futsal sem ter feito um treino sequer durante toda a semana(?!).
Disseram-me, mas eu não acreditei.
A verdade, porque estive presente e vi, é que a equipa de futsal do Beira-Mar levou um banho de futsal do grande rival Lamas Futsal.
Também é verdade que a equipa de futsal do Beira-Mar arrastou-se em campo durante 40 minutos; viu os adeptos do grande rival Lamas Futsal fazerem uma grande festa no mítico e carismático velhinho Alboi.
Também é verdade, e eu comprovo com estes olhos que a terra há-de comer que a goleada aplicada pelo grande rival Lamas Futsal foi justíssima.
Uma lástima para os adeptos do Beira-Mar ter que suportar tamanha humilhação.
Será que estamos perante um penoso arrastar de final de...?