Uma taça saborosa e sentida

Dizia-me um amigo, atleta, no final do jogo do título, que um pouco desta taça, e das medalhas individuais, também era minha.

Agradeci a deferência. De facto, estive uma época a treinar com grande parte do grupo de trabalho que agora se sagrou campeão. Não esqueço que o João Miguel presenteou-me a dedicação, jogando alguns minutos frente ao Crecus.

A verdade, é que o título é deles. Pese embora ter ficado muito sensibilizado com o gesto de carinho que muitos me presentearam.

Através do capitão e meu amigo Francisco Dias, aqui fica o meu obrigado.

Discursos ambiciosos

É sempre assim: no início tudo são flores. Mas o jardim deste ano promete mais rosas do que espinhos. Não há primadonas e quem chega junta-se aos que estão para formar um só todo.

O Beira-Mar, a uma só voz dos que se apresentam, foi a primeira escolha e serve, pela sua história, a ambição dos que vêm.

Uma coisa é certa: nas bancadas, os adeptos esperam que das palavras se passe aos actos. Isto é, ambição no jogo e vitórias no final.

Cheira a título

Ao intervalo, o Beira-Mar vence por seis (31-26). A diferença já esteve maior e o Ginásio Olhanense ainda não esteve uma única vez à frente do marcador.
A olho nu, a clara evidência da supremacia beiramarense.
Faltam 20 minutos. O título está já ali!

Orgulho

Futebol jovem, boxe, natação, triatlo, basquetebol e agora paintball.

É somar títulos, subidas de divisão, saber estar e fazer.

É também por isto que o Beira-Mar é diferente

Ajudar e solidariedade. Palavras bonitas, mas tantas vezes ditas em vão. O Beira-Mar solidário está muito à frente dos que não passam da intencionalidade. Neste clube, faz-se.

Parabéns, Beira-Mar!

Isto não começa nada bem

O Paulo Sérgio Pinto, jornalista d`A Bola que muito prezo, escreveu um texto... arrasador: aqui!

Leonardo Jardim

O possível ingresso de Diamantino Miranda no Beira-Mar não era a escolha do agrado da maioria dos beiramarenses que responderam à questão aqui colocada e que esteve disponível durante alguns dias.

Coincidência dessa manifestação de desagrado, ou talvez não, a verdade é que acabou por ser o ex-futuro treinador do Gil Vicente a rumar até Aveiro.

De desconhecido no Camacha, Leonardo Jardim saltou para a antecâmara do estrelato com a promoção do Chaves à Liga de Honra. Concluiu a tarefa com sucesso, embora não o tenha feito com a sublime glória de campeão. Esse estatuto, perdeu-o para o Fátima, precisamente no distrito de Aveiro (Águeda).

Importa, agora, dar as boas-vindas ao madeirense Jardim. Mas também não nos fica mal reconhecer que este processo concluído com a sua vinda para o Beira-Mar deixa algumas marcas na sua conduta.

Sem querer fazer juízos de valor à sua pessoa, foi rocambolesca a história da sua ida, que acabou por não se dar, para o Gil Vicente, com elogios da parte do presidente gilista ao técnico, e o ingresso, que acabará por se concretizar, para o nosso clube.

É, de facto, uma nódoa que pouco abona em seu favor. Com tenra idade para estas andanças (34 anos), Leonardo ainda vai muito a tempo de moldar esta estranha postura.

Porque, como em tudo na vida, "amigo verdadeiro, vale mais que o dinheiro".