domingo, julho 26, 2009

Alvoroço à Beira-Mar


Os resultados do Beira-Mar nesta pré-época têm deixado muito a desejar. Vencer o Sindicato e a Naval (clube que tinha apenas cinco dias de preparação) foi pronúncio errado. Os desafios diante de Trofense, Santa Clara, Feirense e Paços de Ferreira serviram para demonstrar nítidas debilidades no colectivo.
Assumir como objectivo fazer melhor que o 12.º lugar da época passada pareceu-me uma estratégia positiva. Leonardo Jardim procurou, logo desde o início, colocar alguma água fria na fervura dos ávidos pela subida.
O problema maior reside na política de contratações. Jogadores desconhecidos, primeiro; jogadores contratados e, logo de seguida, dispensados. Os que ficam não mostram que acrescentem valor aos que já cá estavam. Para agudizar a situação, as exibições produzidas ajustam-se, na perfeição, às derrotas averbadas.
Ser campeão da pré-temporada não é motivo de orgulho nem é o que se quer. Damos de barato esse título. Mas ganhar embalagem vitoriosa e, melhor do que isso, mostrar argumentos convincentes de uma boa época são atributos que caem bem e nos fazem felizes. O que importa é ganhar quando há eliminatórias, dinheiro e pontos em jogo. Ai sim, devemos exigir sucesso e reclamar sentenças.
De momento, será necessário dar o benefício da dúvida. Diante do Freamunde, por ser o primeiro jogo a sério, a exigência é a mesma que a necessidade: vencer!
Sabedor de tudo isto está o técnico. Porque no futebol o «chicote» está sempre à entrada da porta do balneário pronto a estalar. Esta é a evidência do mundo da bola, onde as meias-palavras não servem.

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