quinta-feira, maio 19, 2005

O consenso...
Não é fácil que o consenso seja, de facto, generalizado. Sempre defendi que o consenso atrofia, em certa medida, o debate de ideias, o confronto saudável de opiniões. O consenso é, para mim e na maior parte das vezes, uma paz muito pouco duradoura e bastante podre. O consenso leva, a curto prazo, à divergência de opiniões e à quebra de pactos estáveis.
Segundo se consta, e me foi dado a conhecer, por conversas particulares, está na forja uma lista de consenso para o meu clube. De um lado, os apoiantes de Artur Filipe; do outro, os indefectíveis de Alberto Roque. Fazendo um pouco de exercício intelectual, procuro nomes ligados a Artur Filipe. E quem encontro? Miguel Capão Filipe; Cabral Monteiro, Juíz Macário e o próprio Artur Filipe. Não me parece mal! Juntando mais alguns com qualidade e dignos para o meu clube, parece-me que pode haver matéria humana de grande prestígio.
Pegando nos que possam acompanhar Alberto Roque (pessoa com qualidade) vejo Mano Nunes, Óscar Paulo, João de Sousa - basta, credo que já me sinto arrepiado! Se estes são os nomes para o consenso, então: paz nada duradoura e podre até dizer chega. Com este consenso, para o ano que vem há mais eleições. Ah, e o projecto (que ainda não vi nenhum) deixa o Beira-Mar adiado!

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