O que é que é isso, oh meu?!
Jorge Perestrelo, famoso locutor desportivo da TSF, que no final deste mês faz quatro anos que desapareceu do mundo dos vivos, tornou-se célebre pelas suas tiradas em directo. Uma delas é precisamente a que dá título a este texto.
As últimas "tiradas" de Bruno Moura fizeram-me lembrar, precisamente, as pertinentes saídas de Perestrelo.
Se algumas substituições e postura táctica em muitos jogos deixavam a desejar, e que nos custaram vitórias que colocaram o Beira-Mar fora da rota dos lugares da subida, a explicação que deu para o empate frente ao Feirense foi desconcertante. Para ele, para os jogadores, para os sócios e adeptos, para o Beira-Mar e para a própria história de um clube que caminha, com as dificuldades financeiras e organizativas que se conhecem, para o seu centenário de existência.
No discurso para o exterior, Bruno Moura culpou os seus jogadores pelo empate. Recusou-se a defender os seus homens porque não podia. Porque eles não colocaram em prática o que ensaiaram na semana. "Sem saber ler nem escrever", referiu, o Beira-Mar tinha chegado a uma vantagem de dois golos sem resposta.
Este mesmo treinador que ao longo da época nunca foi coerente nas escolhas que fez, nem mostrou arrojo táctico para manter o clube na luta pela subida. Este mesmo treinador que tanto prometeu de início, mas que depois veio confirmar que Bessa e recepção ao Aves tinha sido sorte de prinicipiante, "rasgou" os jogadores que em campo trabalham para o sucesso do timoneiro.
Agora, diante do Portimonense, revolucionou a equipa. Da penumbra do esquecimento vieram Fernando Dinis e Alexis. Demorou mais de uma hora para fazer a primeira substituição, quando a equipa há muito dava sinais de incapacidade para marcar. A dez minutos do fim, imagine-se, fez entrar Emerson (um médio defensivo, quando o objectivo, julgo eu, era tentar a vitória) e, a gota que fez transbordar o pequeno copo da paciência, colocou em campo um jovem, com apenas 19 anos de idade e a fazer a sua estreia pelos seniores (um sonho que qualquer jovem tem), com menos de um minuto para se jogar. Resultado: Bornes nem sequer chegou a tocar na bola. Isto faz-se a um miúdo, Bruno Moura?
Têm sido vários os momentos e as atitudes que nos levam a concluir que afinal Moura não adquiriu traquejo para ser treinador principal.
Perante tudo isto, e já não é pouco, recorro ao saudoso Jorge Perestrelo para perguntar a Bruno Moura: "o que é que é isso, oh meu?"
As últimas "tiradas" de Bruno Moura fizeram-me lembrar, precisamente, as pertinentes saídas de Perestrelo.
Se algumas substituições e postura táctica em muitos jogos deixavam a desejar, e que nos custaram vitórias que colocaram o Beira-Mar fora da rota dos lugares da subida, a explicação que deu para o empate frente ao Feirense foi desconcertante. Para ele, para os jogadores, para os sócios e adeptos, para o Beira-Mar e para a própria história de um clube que caminha, com as dificuldades financeiras e organizativas que se conhecem, para o seu centenário de existência.
No discurso para o exterior, Bruno Moura culpou os seus jogadores pelo empate. Recusou-se a defender os seus homens porque não podia. Porque eles não colocaram em prática o que ensaiaram na semana. "Sem saber ler nem escrever", referiu, o Beira-Mar tinha chegado a uma vantagem de dois golos sem resposta.
Este mesmo treinador que ao longo da época nunca foi coerente nas escolhas que fez, nem mostrou arrojo táctico para manter o clube na luta pela subida. Este mesmo treinador que tanto prometeu de início, mas que depois veio confirmar que Bessa e recepção ao Aves tinha sido sorte de prinicipiante, "rasgou" os jogadores que em campo trabalham para o sucesso do timoneiro.
Agora, diante do Portimonense, revolucionou a equipa. Da penumbra do esquecimento vieram Fernando Dinis e Alexis. Demorou mais de uma hora para fazer a primeira substituição, quando a equipa há muito dava sinais de incapacidade para marcar. A dez minutos do fim, imagine-se, fez entrar Emerson (um médio defensivo, quando o objectivo, julgo eu, era tentar a vitória) e, a gota que fez transbordar o pequeno copo da paciência, colocou em campo um jovem, com apenas 19 anos de idade e a fazer a sua estreia pelos seniores (um sonho que qualquer jovem tem), com menos de um minuto para se jogar. Resultado: Bornes nem sequer chegou a tocar na bola. Isto faz-se a um miúdo, Bruno Moura?
Têm sido vários os momentos e as atitudes que nos levam a concluir que afinal Moura não adquiriu traquejo para ser treinador principal.
Perante tudo isto, e já não é pouco, recorro ao saudoso Jorge Perestrelo para perguntar a Bruno Moura: "o que é que é isso, oh meu?"
1 Comentários:
Alguns sócios já dizem:
"Ou sai ele ou saio eu..."
Se reparar-mos, quando o Fangueiro não joga a táctica é a mesma que o António Sousa usava!!! Falha ao deixar o Bruno Moura ser o treinador-principal tão precocemente. Outra falha será se ele continuar....
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