Inqualificável
Afinal, o crime compensa mesmo!
A decisão do Conselho de Justiça, ao suspender, numa primeira fase, e revogar, depois, a decisão do Conselho de Disciplina relativamente ao caso que vinha opondo o Beira-Mar ao Mogadouro, relativo aos oitavos-de-final da Taça de Portugal, em futsal vem dar razão aos que fazem do atropelamento das regras a sua vivência diária.
Não está em causa a capacidade do Mogadouro enquanto praticante da modalidade, uma vez que a goelada aplicada ao Beira-Mar é sintomática relativamente a isso; o que está em causa é legalidade e o respeito que deve existir pela lei, pelos regulamentos e pelas pessoas.
Esta decisão do Conselho de Justiça torna-se ofensiva aos que, por mais pequenos que sejam na modalidade, fazem da humildade o seu modo de ser.
Se o Conselho de Disciplina colou a justiça ao Beira-Mar, mais não fez, por obrigação, que:
a) suspendeu o encontro relativo aos quartos-de-final frente ao Benfica;
b) aplicou um derrota (0-3) a0 Mogadouro no jogo contra o Beira-Mar;
c) suspendeu o atleta Mário Freitas (o menos culpado no caso) por 30 dias;
d) repreendeu, veementemente, o Mogadouro pelo seu comportamento.
Ora, sabendo que o clube prevaricador não faz das boas práticas a sua forma de ser e de estar, basta recordar a quantidade de brasileiros que usou/usa à margem da lei e as alegações que utilizou para contestar as decisões do Conselho de Disciplina, não se compreende como é que o Conselho de Justiça, no alto de um palanque inclinado de (in)justiça, venha agora contrariar e anular uma decisão e dar razão ao prevaricador.
Inqualificável, é o mínimo que se pode dizer.
Muito me agradaria, confesso, que alguém colocasse uma providência cautelar sobre o encontro Mogadouro / Benfica para que a justiça... fosse novamente trazida ao caso.
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