O Rui Cunha procura repostas...
... à eterna dúvida de tão poucos aveirenses assistirem aos jogos do Beira-Mar. Sendo certo que ainda não li, na íntegra, o trabalho do Rui, e sabendo de antemão que está perfeito ou não fosse o Rui Cunha um brilhante jornalista, esta é uma questão que terá variadíssimas respostas. Mas o facto mais evidente do nosso futebol, prende-se com o recente caso Mateus. Com processos desta natureza que demoram uma eternidade a serem resolvidos, não admira que o nosso futebol caminhe pelas ruas da amargura e ninguém queira contribuir, monetariamente, para esta industria podre. Olhem, eu não pagaria um tostão para ir à bola. Só vou em trabalho. Mas atenção, não deixo de pagar a minha quota de sócio do Beira-Mar.
Este nosso futebolzinho envergonha qualquer dirigente da nossa praça. Pudera, a nossa legislação permite recursos atrás de recursos; providências cautelares umas a seguir às outras. São leis que conduzem a outras leis. Enfim, um emaranhado legislativo com a única finalidade de não se chegar a conclusão alguma.
Caso Mateus; Casa Pia, Apito Dourado; etc: viva a lei portuguesa!
4 Comentários:
Caro Sérgio:
A falta de crebilidade,a inércia e a falta de clareza e justiça no Apito Dourado e a proliferação de dirigentes sem nivél. «O Mateus» tão embrulhado^e tão pouco transparente, os dirigentes dos pequenos que são carneiros nas ideias dos corruptos, enfim, venha a justiça Italiana, para lavar este pobre futebol.
Por falar em lavar o futebol, nós tivemos um Presidente que já falava nisto,lembras-te? Pois é, destes há poucos e fogem... ou são perseguidos até os cansarem.
Se me lembro, caríssimo. Já há quem diga que teve razão antes do tempo. A nossa História lusitana é fertil em Homens que tiveram razão antes do tempo.
O nosso futebol, este desporto que arrastam multidões e movimenta milhões é gerido apenas por alguns. Que teimam em ficar no poder pela luxuria de vida que lhes proporcona. Quando se alcança os holofotes da ribalta, torna-se difícil abandoná-los.
Ainda assim, iluste arauto da ria, estou em crer que este caso Mateus seja, finalmente, o desencadear do grito de ipiranga que liberte este futebol dos que lhe fazem mal.
Será? Não será? Eu acredito, sinceramente, que sim.
Obrigado pela visita,
Sérgio Loureiro.
O Polvo só será desmantelado, depois de fazerem uma desratização por altos especialistas, que pelo menos consigam dizimar as ratazanas velhas e bafientas. Mesmo assim ainda se corre o risco
de deixarem lá os tentáculos, que não são mais que os seus delfins e assim será impossivél.
Tudo lavado e estrelizado e meter no futebol, gente honesta e com princípios.
Se assim acontecer o povo volta ao futebol.
Aquele abraço Sergio.
Nem mais, meu amigo.
Por manifesta falta de tempo (esta mania que tenho em pensar que o dia tem 25 horas), ainda não tive oportunidade de dar a minha opinião sobre o "caso Mateus". Muito brevemente, digo-te que o Gil Vicente... tem a sua quota-parte de razão. Estás surpreendido, caro Arauto? Não estejas.
Por aquilo que tenho visto, ouvido e lido chego à conclusão que o pequeno Gil Vicente está a ter a inimaginável coragem de afrontar os poderes instituídos e até aqui inamovíveis. Quase todos os dirigentes estavam habituados a assinar de cruz e despachar assuntos que mais lhes conviesse. Já viste que o Gil Vicente descobriu que afinal não deve ser assim?
Obviamente, e por outro lado, os de Barcelos perdem alguma razão pelo facto das regras não permitirem o recurso aos tribunais civis? Mas que poderão eles fazer se a justiça desportiva também tem essa grave lesão de não ser completamente cega?
Com a resolução deste caso, espero e desejo que se encontre uma solução de consenso. E que algumas "figuraças" possam dar lugar a outros.
Um abraço,
Sérgio Loureiro.
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