sexta-feira, janeiro 02, 2009

O ano que nós quisermos


Manda a tradição que nesta altura se formule desejos para o ano novo.
Instalada a crise a uma escala quase planetária, o melhor mesmo é ansiar por um ano no mínimo igual ao que passou. Porque os analistas económicos e políticos auguram sérias dificuldades.
Nestas coisas do dia-a-dia, o futebol deve ser o que menos conta. Primeiro nós e os nossos e só depois as coisas secundárias da vida onde está o desporto.
Mas como o mundo não pará e o prazer também deve fazer parte do nosso quotidiano, quanto mais não seja para descarregar as elevadas emoções trazidas da vida profissional, olhemos para o que nos pode reservar o irmão mais novo de 2008.
Bruno Moura já disse abertamente que quer ficar num dos dois primeiros lugares da Liga Vitalis. Palavras que soam bem aos nossos ouvidos, mas que demonstram, por outro lado, coragem, determinação e ambição. Só assim, de facto, se pode cimentar a gloriosa história do Beira-Mar. Falar-se em manutenção e estabilidade governativa significa amorfismo na colectividade. Quem está no Beira-Mar o mínimo que pode ambicionar é vencer. Tudo o resto pode caber noutras paragens.
Sendo certo que não se pode ganhar sempre, o exigível é deixar o campo com a camisola bem suada de esforço, honra e dedicação, Três premissas que conduzem à glória.
O Beira-Mar vive um momento bom. É verdade! Quem disser o contrário está a ser desonesto. No basquetebol e no futsal luta para subir; no boxe tem o actual vencedor da Taça de Portugal; no futebol ambiciona, publicamente, o direito de ficar em primeiro ou em segundo; na natação alcança prestigiosos lugares nos torneios que participa; apresentou uma nova modalidade (triatlo) e já anunciou a criação de outra (bilhar). Uma pujança notável só ao alcance dos melhores.
Nos primórdios de 2009, olhemos o futuro com um sorriso largo. Transportemos este estado de alma para a nossa vida pessoal e façamos felizes os que nos rodeiam. Sem mágoas nem rancores, brindemos ao novo ano. Um brinde bem esticado a avisar os nossos adversários que estamos fortes e convictos da nossa força.
Afinal, o novo ano será sempre aquilo que nós quisermos!

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