segunda-feira, agosto 10, 2009

3x5x2 de Freamunde


O esquema táctico delineado por Leonardo Jardim resultou em fracasso. Não há meias-palavras: foi um fracasso total. Utilizar três centrais é um risco que, na minha opinião, e ela vale o que vale, não deve ser utilizado futuramente.

A olho nu ficaram as deficiências de Tero. Sobretudo este central, que viu-se e desejou-se para tapar o lado direito do ataque do Freamunde. Acresce, ainda, a enorme confusão neste sector recuado. Por vezes, ficou a nítida ideia que ninguém sabia quem haveria de marcar. Uma anarquia fatal que acabou em goleada.

A passagem do Beira-Mar à fase de grupos da Taça Vitalis ficou-se a dever a três factores. 1.º, o facto do Freamunde ter demorado a perceber que o Beira-Mar estava demasiado permeável na defensiva e não ter explorado mais cedo as facilidades pelo meio; 2.º, a inspiração de Bruno Conceição, que com um punhado de boas defesas evitou a derrocada. Sobretudo a acabar o jogo, com uma extraordinária defesa evitou o 4-0 e consequentes grandes penalidades; 3.º, a gorda vantagem averbada na primeira mão onde tudo, mas mesmo tudo correu bem à equipa.

Verdade se diga que no jogo de Freamunde o árbitro foi meigo para o Beira-Mar. Não expulsou Bruno Conceição e perdoou o segundo amarelo a Rui Sampaio.

Estranhamente, à medida que o jogo ia avançando e o espectro da virada se ia cimentando, o treinador insistiu na táctica. Teimosia que poderia ter saído bem cara.

Ficou a (má) experiência, porque a vantagem permitiu esta experiência, e o aviso para os encontros vindouros.

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