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Já por diversas vezes fiz anotações ao mérito que o nosso treinador vai tendo ao comando da equipa. Em pleno momento de grave crise, Leonardo Jardim tem sabido manter o espírito de união e ajuda no grupo de trabalho.
Se como condutor de homens mostra capacidade, como treinador caminha, de facto, para uma carreira de sucesso.
No domingo, um pormenor chamou-me à atenção. Poderá ter passado despercebido a muita gente, mas no final fez toda a diferença entre um técnico que quis ganhar e outro que mostrou estar a distâncias de Jardim.
Atentem:
estavam os jogadores junto aos respectivos bancos, momento antes de iniciar a decisão da eliminatória através da marcação das grandes penalidades. André Villas Boas junta-se aos adjuntos e delegado ao jogo, para, demoradamente (!), elaborar a lista dos atletas que iriam marcar os penalties. Do outro lado, a tarefa parecia já estar decidida, apenas faltando preencher o tal papel com o nome dos jogadores, a cargo do António Vieira e João Redondo. E Leonardo Jardim, onde estava? Junto a um canto do banco de suplentes a falar e fazendo movimentos, como se de um guarda-redes se tratasse, com... Bruno Conceição. Revelador, de facto, de quem melhor preparou a eliminatória!
Pode o Beira-Mar vir a ser eliminado por um Aliados do Lordelo, por um Mafra ou pelo Chaves, é verdade; pode vir a perder nos Açores, já no domingo; ou, até mesmo, nem subir de divisão. Mas, uma coisa é certa, este homem tem perfil para treinador.
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