Coragem de um líder
Um verdadeiro líder é aquele que defende ideias e estratégias acertadas de viva voz e de forma bem audível. Fá-lo quando outros pensam mas falta-lhes a tal coragem de o dizerem publicamente.
Implodir o estádio? Claro, dr. Ulisses!
7 Comentários:
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Sérgio,
Quando alguém parte para a análise de um problema, acho muito bem que o faça admitindo todos os cenários. Mas, como disse o Dr. Ulisses, devemos equacionar. Ele não defendeu taxativamente a implosão do estádio.
Uma decisão destas não pode ser tomada com base em "estudos de opinião". Era o que mais faltava... Estão ali aplicados mais de 60 milhões de euros dos contribuintes. A primeira responsabilidade dos dirigentes deve ser encontrar soluções. É preciso reflectir seriamente o estádio, mas este debate não se pode circunscrever à força política que dirige o município. É importante envolver a sociedade civil e envolver entidades privadas. Só depois de esgotadas todas as possibilidades é que admito tal cenário. E atenção que estou a referir-me ao estádio enquanto infra-estrutura que pode ser re-adaptada para outras valências, não estou a referir-me exclusivamente à sua utilização por parte do SCBM.
É que se seguirmos este raciocínio simplista, permite-me sugerir que, face ao estado do nosso país, também se mande implodir Portugal...
Um abraço.
Nuno:
pois é. Muito dinheiro ali foi gasto e se há-de continuar a gastar. Assim como muita palavra se vai dizendo sobre a triologia Beira-Mar/Estádio/CMA. Até quando?
Reconhecidamente, digo eu, o cerne da desgraça do clube começou, precisamente, com a udança de casa. "Onde está Aveiro?" diz-te alguma coisa? Logo ai, precisamente na inauguração, qual presságio pessimista, as gentes aveirenses ficaram arredadas da sua própria casa.
A verdade é o Estádio pouco ou nada diz aos aveirenses. O pouco que diz é sempre na órbitra negativista. O debate, julgo eu, está lançado com a ideia do dr. Ulisses. Haja coragem para dar a continuidade a esta ideia e se discuta com elevação mas sempre no superior interesse dos aveirenses e dos beiramarenses.
Implodir Portugal? Esta é uma questão que a UE, muito mais que os portugueses, tem que dar resposta. Ao menos o Estádio os aveirenses ainda podem decidir autonomamente.
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Penso q a entrevista na RTN surgiu num momento oportuno. Seria também importante ressalvar as diversas opiniões políticas a quem de direito tem essa competência para advertir os comuns contribuintes/ cidadãos.
Saliento a importância deste debate para o esclarecimento de todas as entidades.
Ambos sabemos que a mudança de paradigma no Sport Clube Beira-Mar, sobretudo relativo ao sector do futebol profissional e ao estádio + particularmente, foi como uma espécie de «corda na garganta» aquilo que se assistiu nestes últimos 6 anos.
Esse «sufoco» foi adquirido paulatinamente (sendo que o clube vinha de uma outra situação +estável). Agora tudo dependendo de quem analisa e avalia o ponto de situação, sendo que de uma forma genérica podemos referenciar determinados pontos que não deviam ser alheias ao comum cidadão.
Começava por salientar que o «foro íntimo» do clube está ferido de morte (jogar num estádio que não tem uma imagem de marca "SCBM", «não veste de auri-negro» e não proporciona o enquadramento estético/ambiental vital a qualquer clube assente nos pilares de sentimentos de “cor, pertença e amor”) colocando determinados «ideais» em «modo de rejeição» nos comuns mortais que sentem essas valências no SCBM. Traduzindo por outras palavras é a «falta de perspectiva de inclusão».
Num outro âmbito, verifica-se o desfasamento da base social onde emergiram problemas, tais como: o afastamento dos associados face à anterior densidade humana, periferização do «desporto das massas», mau funcionamento dos T.Públicos, o exemplo do frio das bancadas ao invés do calor humano, serviços/restauração, etc)
Como tal, surgiram tentativas positivas numa tentativa de combate/captura «desesperada» de novos adeptos (como as entradas gratuitas «escolas/solidário» animação dos jogos e sorteio de brindes). Mas «como Roma e Pavia não se fizeram num dia» o clube continua moribundo.
Exemplos incorrectos da contabilização das assistências no EMA, com base em metodologia do «olhometro» (eu próprio já participei nas "adivinhas"), permitem que o número esteja adulterado estatisticamente, é errado fazer isto.
Aspectos da gestão económico-financeira (resultados catastróficos em termos de contratações com as sucessivas tentativas de alimentar «sonhos desmedidos» para as subida de divisão e também na perspectiva de rentabilizar o espaço), guerras internas com a própria gestão da EMA, EM (relembro os diversos casos com o antigo Director Miguel Lemos, fecho de portas, tentativa da mudança das instalações) tudo foram situações de um projecto que nasceu em águas turvas.
Isto para não falar na vinculação dos diversos protocolos/"memorandos" (esquecidos na gaveta)… Lutas políticas desenfreadas… e o clube resistindo… sofrendo…
Seria bom por o fim a esta novela do EMA com a «machadada final».
Será de salutar os estudos/medidas que visem apurar custos/prejuízos a médio/longo prazo da manutenção, associados ao afastamento dos sócios e a outras situações que pairam por no ar mas vivem da incerteza sem ter um modelo concreto e definido de suporte.
Se vivermos numa continuidade de afirmação dos “Se’s” seria continuar com argumentos falaciosos e estes pagam-se caros! Temos o exemplo real à nossa frente e ambos sabem disso! Será necessário citar fontes do erro?
Revitalização do espaço ou Construção de uma solução de raiz? São também estas as duas bases das minhas convicções.
Mais problEMA para Aveiro? Não, obrigado!
Nuno: Todos os meses os contribuintes têm que pagar + e + e + e + e +.... para quê? porquê? e até quando?
Se ficar lá a pagar é a tua solução... a minha não. Coitados dos contribuintes que estão a pagar eternamente algo inútil!
Braga também mudou o estádio do centro para a periferia e não deixou de ter boas assistências.
Referir a localização do estádio como o PROBLEMA é o mesmo que dizer que os hipermercados e o retail park tinham de estar na Avenida para poderem ter clientes.
As pessoas deslocam-se se forem motivadas para isso.
Quantos aveirenses já não terão ido ao Porto ou a Lisboa para ver um espectáculo (ou um jogo de futebol) sem que a distância contasse?
Antes de mais, boa noite Sr. J. Greno.
Curiosamente já tive oportunidade de esclarecer o Sr. Pedro Neves sobre a questão do «estádio de Braga», e efectivamente o está localizado dentro da urbe, dentro do PU e está inclusivamente dentro de um anel edificado, sendo, além de mais, facilmente alcançado a pé, desde o centro urbano histórico pegando numa «situação tipo» de 700 metros de distancia.
Relativamente ao EMA, este não está na área urbana, nem dentro do P.U. de Aveiro, as taxas urbanas são diferentes, não tem densidade populacional suficiente no seu perímetro, não é facilmente alcançado a pé quer do centro urbano histórico, quer de Santa Joana porque tem barreiras a delimitar. Logo, não podemos equiparar ambas as situações porque são claramente distintas. Como tal, poderá comprovar esta situação em qualquer fotografia aérea digital e recorrer ao cálculo do distanciamento.
Sobre a argumentação que levantou dos «Hipermercados e Retails Park» terei bastante gosto em lhe transmitir uma explicação concisa sobre determinadas condicionantes territoriais que influenciam tais decisões, muitas delas adquiridas via Dr. Norberto Santos (UC), Jorge Carvalho (UA) e da bibliografia que ambos me recomendaram para a minha biblioteca caseira…
Quero frisar que a distância é um dos factores cruciais que nunca deverá ser desprezada nas considerações de planeamento/ordenamento territorial, em caso contrário seria a negação de toda a vida humana. Bastará verificar exemplos das intervenções aplicadas pelas reformas da Saúde, no caso concreto das Unidades de Urgência, da educação (distribuição/rede das escolas), cartas de equipamentos desportivos, etc.. etc.. Tudo está concentrado no tempo e no espaço, sendo necessário analisar, medir, ponderar, relações dos modos/meios etc…
Somando de entre outros ingredientes a um «bolol» como é o caso do interesse colectivo (público), historicidade, densidades populacionais, acessibilidade, mobilidade, morfologia, ran ren, concentração de oferta de serviços entre muitas outras valências tudo tem de ser analisado..
Li na revista Municipal de Janeiro de 2003, pág. 6: «Construção adjudicada por 43 milhões €» Porque é que agora se fala em 65milhões? Um erro de 22 milhões dos grandes contabilistas da altura?
Revista Municipal de Novembro de 1999, pág. 30 (lateral esquerda no fim do parágrafo): «Não se mostrando preocupado com a rentabilização do estádio, lembrou que Aveiro tem uma das maiores taxas de assistência aos jogos e uma universidade com 7 mil alunos que poderão dar outra vida aquele espaço.»
4coisas a reter:
- Valores monetários envolvidos;
- Falta de sensibilidade na rentabilização (o que mostra a falta de credibilidade no estudo de projecto);
- As assistências no velho Mário Duarte eram umas das maiores em Portugal, no actual é a miséria que temos;
-Juntou o factor 7 mil alunos universitários, eu perguntava onde estavam eles no antigo Mário Duarte e porquê de se ter juntado esse factor nas suas considerações se muitos dos alunos universitários de Aveiro, não são de cá e muito menos sentem o clube? Seria um presságio para os concertos do «enterro do ano» no EMA?
Será necessário efectuar mais investigação?
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