terça-feira, dezembro 08, 2009

A perfect script


Bobby Robson, esse genial treinador que passou por Portugal, disse, no final de um Sporting-FC Porto, que os portistas venceram por 1-0, em Alvalade, e que, por via disso, sagraram-se campeões nacionais, que tinha assistido a um «perfect script». Traduzido à letra, o jogo tinha sido uma espécie de guião perfeito uma vez que foi o Sporting de Sousa Cintra o único clube a despedir sir Bobby Robson.

Transportando as palavras de sir Robson, bem se pode dizer que o triunfo do Beira-Mar, orientado por Leonardo Jardim, diante do Gil Vicente, presidido por António Fiúza, podia ter sido mais um «perfect script».

O Gil esteve a ganhar por 0-1, mas uma segunda parte fenomenal do Beira-Mar resultou num triunfo aveirense por 2-1. Para tornar a peça à boa maneira de Alfred Hitchcock, o segundo golo beiramarense foi alcançado já no último minuto do desconto de tempo e na sequência de um lance em que um jogador do Gil Vicente surge caído na área do Beira-Mar, sem motivo para qualquer falta, aliás.

A rocambolesca história da pré-época protagonizada por Leonardo Jardim e António Fiúza teve mais um acto: agora, o galo já tem que esticar o pescoço para ver o Beira-Mar a cinco pontos de distância.

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