"O que o homem busca em seus deuses, na sua arte e na sua ciência é o significado. Ele não consegue suportar o vazio"
Jacob, François
Uma perda difícil de explicar
Marian Zeman não é um jogador qualquer. A sua forma de jogar, de lidar com as pessoas e de conversar não engana. É um daqueles atletas que na sua posição mostra classe e arte. Aliás, para quem actuou em clubes como o Slovan, da Eslováquia, o Vitesse, da Holanda, o Grasshopper, da Suíça, ou até mesmo o PAOK da Grécia ilustra bem a enorme qualidade do atleta. Mas se a estes clubes lhe juntarmos o facto de ter sido internacional pela Eslováquia, onde o campeão nacional português, pelo FC Porto, ex-benfiquista e vice-campeão da Europa de clubes Zahovic também o foi; se lhe juntarmos os três títulos de campeão eslovaco (93/94; 94/95 e 95/96) e a conquista da Taça do seu País (93/94), tudo isto lhe confere ainda mais valor.
Marian Zeman jogou apenas 24 jogos no Beira-Mar, onde fez dois golos, mas deixa imensas saudades. Ao longo da entrevista que lhe fiz, e que será publicada na edição do Diário de Aveiro de amanhã, notei que queria continuar por mais tempo em Aveiro. Ganhou apego à cidade, ao clube e às pessoas. A vida passou-lhe uma rasteira. Mas como grande campeão que é, Zeman vai voltar a levantar-se. Vai continuar a jogar futebol e a espalhar classe por outros campos, envergando outras camisolas. Com aquele seu jeito seguro de quem sabe bem aquilo que faz.
O Beira-Mar, com a defesa mais batida deste campeonato (em 21 jogos, sofreu 40 golos o que dá a impressionante média de 1,9 golos sofridos por jogo), irá continuar a sentir a sua falta. Este Zeman, com apenas 30 anos de idade, tinha muito para dar ao Beira-Mar. Foi vítima de uma injustiça. Mas ele sabe bem que nas bancadas do Mário Duarte ou nos outros estádios onde o Beira-Mar actua, o seu nome é falado com saudade pelos sócios e adeptos. Porque eles sabem bem o quanto Marian Zeman era importante nesta equipa; no meio deste grupo onde ele diz que deixou grandes amigos.
O Beira-Mar certamente orgulhar-se-á de ter tido nas suas fileiras um grande jogador como é Zeman.
Uma perda, de facto, difícil de explicar.
Jacob, François
Uma perda difícil de explicar
Marian Zeman não é um jogador qualquer. A sua forma de jogar, de lidar com as pessoas e de conversar não engana. É um daqueles atletas que na sua posição mostra classe e arte. Aliás, para quem actuou em clubes como o Slovan, da Eslováquia, o Vitesse, da Holanda, o Grasshopper, da Suíça, ou até mesmo o PAOK da Grécia ilustra bem a enorme qualidade do atleta. Mas se a estes clubes lhe juntarmos o facto de ter sido internacional pela Eslováquia, onde o campeão nacional português, pelo FC Porto, ex-benfiquista e vice-campeão da Europa de clubes Zahovic também o foi; se lhe juntarmos os três títulos de campeão eslovaco (93/94; 94/95 e 95/96) e a conquista da Taça do seu País (93/94), tudo isto lhe confere ainda mais valor.
Marian Zeman jogou apenas 24 jogos no Beira-Mar, onde fez dois golos, mas deixa imensas saudades. Ao longo da entrevista que lhe fiz, e que será publicada na edição do Diário de Aveiro de amanhã, notei que queria continuar por mais tempo em Aveiro. Ganhou apego à cidade, ao clube e às pessoas. A vida passou-lhe uma rasteira. Mas como grande campeão que é, Zeman vai voltar a levantar-se. Vai continuar a jogar futebol e a espalhar classe por outros campos, envergando outras camisolas. Com aquele seu jeito seguro de quem sabe bem aquilo que faz.
O Beira-Mar, com a defesa mais batida deste campeonato (em 21 jogos, sofreu 40 golos o que dá a impressionante média de 1,9 golos sofridos por jogo), irá continuar a sentir a sua falta. Este Zeman, com apenas 30 anos de idade, tinha muito para dar ao Beira-Mar. Foi vítima de uma injustiça. Mas ele sabe bem que nas bancadas do Mário Duarte ou nos outros estádios onde o Beira-Mar actua, o seu nome é falado com saudade pelos sócios e adeptos. Porque eles sabem bem o quanto Marian Zeman era importante nesta equipa; no meio deste grupo onde ele diz que deixou grandes amigos.
O Beira-Mar certamente orgulhar-se-á de ter tido nas suas fileiras um grande jogador como é Zeman.
Uma perda, de facto, difícil de explicar.
2 Comentários:
Boa sorte para o Zeman. Que grande perca para o Beira-Mar te-lo mandado embora.
Já agora o Zahovic foi internacional pela Eslovénia e não pela Eslováquia.
Acho que é grande jogador mas por qualquer motivo começou a desleixar-se. Acho que foi perdendo interesse em jogar pelo Beira-Mar.
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