segunda-feira, novembro 06, 2006

A fruta do Benfica

Já estive em vários Estádios de futebol a acompanhar o Beira-Mar. Enquanto colaborador do Diário de Aveiro, esta é a primeira temporada que faço a cobertura jornalística. A minha função resume-se, no essencial, a analisar individualmente os jogadores (tarefa ingrata), ouvir os dois técnicos e a destacar o positivo e negativo à volta do encontro.
Mas o que mefaz escrever este post prende-se com as salas de imprensa. Ou melhor, com as condições que elas oferecem.
Como devem calcular, as salas de imprensa dos ditos grandes são diferentes, para melhor, dos clubes de menor renome. Estive na do Estádio do Dragão e, neste último fim-de-semana, na Luz. Pelo que vi, aguardo impacientemente a visita ao novo Alvalade. Mas vamos por partes: no Dragão, os jornalistas e colaboradores da imprensa (como é o meu caso) têm à sua disposição instalações fantásticas. Inigualáveis, diria mesmo. Espaços amplos, mesas longas e televisões ligadas a todos os canais nacionais. Para além disso, cada jornalista tem à sua disposição um breve livro sobre o jogo em causa. Factos históricos, estatísticas, imagens, etc. Ali está, muito bem servida, a nata do jornalismo desportivo português.
Mas o espaço reservado aos órgãos de comunicação social do Estádio da Luz tem isso e muito mais. O muito mais tem a ver com... o apetite. À entrada da sala onde os técnicos vão analisar o jogo, existe uma ampla mesa cheia de fruta, queijo, pão, sumos e água. Um regalo para quem trabalha. Tentativa de compra de quem escreve? Nada disso! Um nobre gesto vindo de uma instituição grandiosa que respeita a sua História e sabe comportar-se com quem vai em trabalho.

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