Fiquei, definitivamente, convencido...
... que o Beira-Mar não vai descer de divisão. No final do encontro frente ao Sporting, que recorde-se entrou em jogo empolgado pelo empate do Benfica frente ao FC Porto e com grande oportunidade de se relançar no título, fiquei breves minutos a rebobinar o que se tinha passado nos entretanto terminados 90 minutos.
São quatro pontos de atraso em relação ao Vitória de Setúbal. Os próximos três jogos são decisivos: Benfica (casa); Setúbal (fora); e Académica (casa) vão ditar o futuro do Beira-Mar. TEndo visto, in loco, o Sporting x Beira-Mar fiquei, em definitivo, convencido que não vamos descer de divisão. Eu vi, ninguém me contou, raça, querer, determinação de uma equipa que assumiu, de uma vez por todas, o que quer: demonstrar ao país que foram muitos o que ajuízaram mal o triste destino do ainda campeão nacional da Liga de Honra.
Meus amigos, este Beira-Mar não desce. Assistam ao próximo desafio, diante do Benfica, e testemunhem se tenho ou não razão.
6 Comentários:
Olá Sérgio.
Aceito a tua opinião em relação à performance da equipa em Alvalade se estiveres a falar apenas da segunda parte do jogo. É que na primeira aquilo foi mau demais... e já com dois golinhos no bolso, o Sporting limitou-se a gerir o jogo. Só não chegámos ao intervalo goleados graças ao Eduardo. Aquela defesa/meio campo foi um "passadouro". Para quem se encontra em situação de despromoção, chegar ao jogo apenas na segunda parte não chega. O Aves, com rigor e concentração, arrancou lá um ponto. Nós estivémos à beira de ser goleados.
A segunda parte deixou uma imagem diferente de quem chegou ao intervalo já com o jogo perdido.
Um abraço.
Viva, amigo:
é precisamente à segunda parte que me refiro. A esses 45 minutos que vão ser transportados para os próximos três desafios: Benfica, Setúbal e Académica.
Queres ver que ainda nos vamos safar?!
Um abraço,
Sérgio Loureiro.
Espero bem que sim, Sérgio! Espero mesmo!
Ontem levei comigo essa esperança para Alvalade, mas confesso que uma parte dela não regressou comigo a Aveiro. Esperava mais rigor, mais concentração, mais agressividade, melhor estratégia.
A segunda parte positiva do Beira-Mar, em certa medida concedida pelo Sporting, não chegou para me convencer.
Estou céptico, mas esperançado. Isto é irracional, mas sei que sentes o mesmo.
Um abraço.
Agarremo-nos, pois então, à esperança. Façamos desta esperança um sentimento bem mais forte que o cepticismo.
Vamos pensar que no final deste ciclo de três jogos, precisamente diante da Académica, poderemos estar a rir de alegria para os nossos amigos de Coimbra quando, após a vitória sobre a dita briosa, trocarmos de posição na tabela classificativa.
Que me dizes a este convite à nossa comum felicidade «auri-negra».
Abraço,
Sérgio Loureiro.
Sérgio,
Espero sinceramente que tenhas razão. Mas não deixa de ser curioso como o jogo de ontem me deixou um sentimento oposto. Na segunda parte jogamos bem, é um facto, embora frente a um Sporting que já tinha a sua missão cumprida.
No entanto, a determinada altura fixei a exibição de um jogador que me estava a dar a impressão de estar a correr pouco: refiro-me ao Ezequias. Poucos minutos depois levamos o primeiro, curiosamente pelo seu lado. De seguida, se tiverem oportunidade, vejam como ele "marca" o Liedson no segundo golo.
Meus caros, ponham-se no papel de metade daquela equipa: que motivação há para lutar pela manutenção? A vontade de vestir a camisola do Beira-Mar no próximo ano? Claro que não. O Beira-Mar desce e o empresário coloca-os noutro sítio com a mesma ou mais visibilidade que o Beira-Mar. O que motiva um Ezequias a "esfolar o coiro" pelo Beira-Mar? Para o ano ele mantém o contrato com o Porto.
Meu caro, tu melhor que ninguém sabes que jogar por amor à camisola é algo em vias de extinção principalmente a nível profissional.
São estas dúvidas que vi numa equipa com talento, mas com uma política desportiva que só com um milagre pode garantir a manutenção.
Vamos esperar pelo tal milagre.
Um abraço,
Francisco
Não, não tens.
É uma equipa sem chama.
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