(Justo) direito de resposta
Isto há coisas que, como diz o sábio povo, «não lembram nem ao diabo». Estava eu na busca de uma tranquilidade indispensável para uma minha última tarefa, quando alguém me encontra e diz: «então, a malta anda a dizer que tu estás ligado ao Cachide.» Confesso que fui apanhado de surpresa sem saber o que responder. Por certo que quem me deu tal «aviso» ficou a saber a minha reacção pela imagem de estupefacção que o meu rosto bem ilustrou. «Ligado ao Cachide?! Como assim? Não estou a perceber», retorqui de imediato. A resposta foi-me dada. «Não tens ido ao blogue do Nuno? Vai lá e lê o que ele escreveu e os comentários que lá deixaram.»
Não, não tenho ido ao blogue do Nuno nem a qualquer blogue de qualquer área. Tenho-me mantido longe dessa atmosfera para vincar a minha tranquilidade face à decisiva época que estava a atravessar. Mas, num impulso que não queria ter, fui ao blogue do Nuno. E fiquei admirado. Não pelos comentários que lá deixaram, porque esses, vindos de anónimos ou de assinantes que não me dizem rigorosamente o que quer que seja, mas pelo Nuno. Por esse meu amigo que, julgava eu, já me conhecia há muito tempo. No entanto, pelo que escreveu, pouco ou nada me conhece.
Assim sendo, meu caro amigo Nuno Q. Martins, se me permites, e com certeza que a tua esmerada educação o permite, deixo, a partir daqui, algumas palavras para ti. Só para ti, porque mereces consideração da minha parte pela frontalidade que te tem caracterizado.
Começo por te dizer que estás muito enganado. Mas mesmo muito enganado, meu amigo. Eu não ando a «fomentar uma campanha descarada de branqueamento das responsabilidades do “vice” José Cachide» seja do que for. Aquilo que eu escrevo nesta casa de pessoas de bem são, apenas e só, opiniões muito pessoais relativamente ao Beira-Mar e seus actores directos e/ou indirectos. Opiniões essas que são só minhas e não visam moldar qualquer mente humana. Quem as quiser ler, lê; mas eu não pretendo cativar quem quer que seja sobre aquilo que eu escrevo.
Digo-te, em boa verdade, que acho José Cachide um dirigente desportivo à boa maneira antiga. Porquê? Pelos contactos que já tive com ele, e contam-se pelos dedos de duas mãos as vezes que falei com José Cachide, considero-o a pessoa ideal para estar à frente do futebol do Beira-Mar. É um daqueles dirigentes que sabe bem «fechar» um balneário e que sabe, como poucos os que já passaram pelo Beira-Mar, defender o grupo de trabalho até às últimas consequências. Ainda não houve um único treinador ou jogador que, na hora da saída, tivesse dito uma única palavra de desagravo para com José Cachide. Pelo menos, eu não tenho conhecimento, nem o li onde quer que seja.
Mas fica sabendo, caro amigo, que eu não sou amigo de José Cachide. Percebeste bem? EU NÃO SOU AMIGO DE JOSÉ CACHIDE! Já falei algumas vezes com ele, mas por motivos profissionais o que não justifica uma relação de amizade.
É curioso, muito curioso, que digas que me fica mal quando escrevo sobre José Cachide. Mas, já agora, fica-me mal o quê? Dar a minha própria e livre opinião? Essa agora! Querem ver que só devemos escrever apenas aquilo que os outros gostam.
Meu caro amigo Nuno Q. Martins, permite-me que, do alto da minha idade e já com alguma experiência de vida, te diga que julgo saber bem medir o que escrevo para outros lerem. Não o faço em busca de algo ou para agradar alguém. Repara com atenção: NÃO CORRO ATRÁS DO QUE QUER QUE SEJA! Escrevo de consciência tranquila e depois de feita a devida análise adquirida com o tempo e convivência.
Julgo que a inesperada descida de divisão do Beira-Mar não foi obra do vice José Cachide. Aliás, se bem te lembras, das duas personagens que foram a Maiorca em busca da parceria com a Inverfutbol nenhuma era José Cachide. Dai que, pelo menos, não se lhe pode apontar o dedo. Ainda que eu ache que neste processo todos são culpados. Até nós, sabes meu amigo, sócios e adeptos. Porque não é só nas horas boas que nos devemos orgulhar em sermos auri-negros.
Relativamente ao processo da Inverfutbol, só mais dois ou três apontamentos. Que servem, confesso, para colocar em sentido uns tantos patetas que, fruto de tamanhas diarreias escritas, por vezes conspurcam o bom nome de terceiros no teu blogue. 1.º) Desde a primeira hora que fui frontalmente contra a parceria contra a Stellar Group (aliás, nada me moveu ou move contra Mano Nunes. Ainda hoje acho que ele foi um bom presidente. Apenas, no pano directivo, estava muito mal acompanhado); 2.º) também desde a primeira hora, e disse-o neste blogue, que fui frontalmente contra a parceria com a Inverfutbol. Se contra o acordo com a Stellar Group fui mais interventivo, neste, com a Inverfutbol, tiveste tu esse papel.
Como vês, eu não ando para aqui a «fomentar uma campanha descarada de branqueamento das responsabilidades do "vice" José Cachide em relação ao rumo do clube nos últimos dois anos.»
Fica sabendo, meu amigo, que prevejo em José Cachide (logo no seu primeiro ano de funções ajudou na conquista do título de campeão nacional) o próximo presidente do clube. Muito me agradaria, fica sabendo, que se o mundo fosse perfeito talvez houvesse possibilidade de juntar a experiência de Mano Nunes à sagacidade Cachide. Se isso acontecesse, por que objectivos lutaria o nosso clube?
Não, não tenho ido ao blogue do Nuno nem a qualquer blogue de qualquer área. Tenho-me mantido longe dessa atmosfera para vincar a minha tranquilidade face à decisiva época que estava a atravessar. Mas, num impulso que não queria ter, fui ao blogue do Nuno. E fiquei admirado. Não pelos comentários que lá deixaram, porque esses, vindos de anónimos ou de assinantes que não me dizem rigorosamente o que quer que seja, mas pelo Nuno. Por esse meu amigo que, julgava eu, já me conhecia há muito tempo. No entanto, pelo que escreveu, pouco ou nada me conhece.
Assim sendo, meu caro amigo Nuno Q. Martins, se me permites, e com certeza que a tua esmerada educação o permite, deixo, a partir daqui, algumas palavras para ti. Só para ti, porque mereces consideração da minha parte pela frontalidade que te tem caracterizado.
Começo por te dizer que estás muito enganado. Mas mesmo muito enganado, meu amigo. Eu não ando a «fomentar uma campanha descarada de branqueamento das responsabilidades do “vice” José Cachide» seja do que for. Aquilo que eu escrevo nesta casa de pessoas de bem são, apenas e só, opiniões muito pessoais relativamente ao Beira-Mar e seus actores directos e/ou indirectos. Opiniões essas que são só minhas e não visam moldar qualquer mente humana. Quem as quiser ler, lê; mas eu não pretendo cativar quem quer que seja sobre aquilo que eu escrevo.
Digo-te, em boa verdade, que acho José Cachide um dirigente desportivo à boa maneira antiga. Porquê? Pelos contactos que já tive com ele, e contam-se pelos dedos de duas mãos as vezes que falei com José Cachide, considero-o a pessoa ideal para estar à frente do futebol do Beira-Mar. É um daqueles dirigentes que sabe bem «fechar» um balneário e que sabe, como poucos os que já passaram pelo Beira-Mar, defender o grupo de trabalho até às últimas consequências. Ainda não houve um único treinador ou jogador que, na hora da saída, tivesse dito uma única palavra de desagravo para com José Cachide. Pelo menos, eu não tenho conhecimento, nem o li onde quer que seja.
Mas fica sabendo, caro amigo, que eu não sou amigo de José Cachide. Percebeste bem? EU NÃO SOU AMIGO DE JOSÉ CACHIDE! Já falei algumas vezes com ele, mas por motivos profissionais o que não justifica uma relação de amizade.
É curioso, muito curioso, que digas que me fica mal quando escrevo sobre José Cachide. Mas, já agora, fica-me mal o quê? Dar a minha própria e livre opinião? Essa agora! Querem ver que só devemos escrever apenas aquilo que os outros gostam.
Meu caro amigo Nuno Q. Martins, permite-me que, do alto da minha idade e já com alguma experiência de vida, te diga que julgo saber bem medir o que escrevo para outros lerem. Não o faço em busca de algo ou para agradar alguém. Repara com atenção: NÃO CORRO ATRÁS DO QUE QUER QUE SEJA! Escrevo de consciência tranquila e depois de feita a devida análise adquirida com o tempo e convivência.
Julgo que a inesperada descida de divisão do Beira-Mar não foi obra do vice José Cachide. Aliás, se bem te lembras, das duas personagens que foram a Maiorca em busca da parceria com a Inverfutbol nenhuma era José Cachide. Dai que, pelo menos, não se lhe pode apontar o dedo. Ainda que eu ache que neste processo todos são culpados. Até nós, sabes meu amigo, sócios e adeptos. Porque não é só nas horas boas que nos devemos orgulhar em sermos auri-negros.
Relativamente ao processo da Inverfutbol, só mais dois ou três apontamentos. Que servem, confesso, para colocar em sentido uns tantos patetas que, fruto de tamanhas diarreias escritas, por vezes conspurcam o bom nome de terceiros no teu blogue. 1.º) Desde a primeira hora que fui frontalmente contra a parceria contra a Stellar Group (aliás, nada me moveu ou move contra Mano Nunes. Ainda hoje acho que ele foi um bom presidente. Apenas, no pano directivo, estava muito mal acompanhado); 2.º) também desde a primeira hora, e disse-o neste blogue, que fui frontalmente contra a parceria com a Inverfutbol. Se contra o acordo com a Stellar Group fui mais interventivo, neste, com a Inverfutbol, tiveste tu esse papel.
Como vês, eu não ando para aqui a «fomentar uma campanha descarada de branqueamento das responsabilidades do "vice" José Cachide em relação ao rumo do clube nos últimos dois anos.»
Fica sabendo, meu amigo, que prevejo em José Cachide (logo no seu primeiro ano de funções ajudou na conquista do título de campeão nacional) o próximo presidente do clube. Muito me agradaria, fica sabendo, que se o mundo fosse perfeito talvez houvesse possibilidade de juntar a experiência de Mano Nunes à sagacidade Cachide. Se isso acontecesse, por que objectivos lutaria o nosso clube?
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