Quem diria, Bruno Moura
Jogada de mestre. Digna de um bom treinador de banco, com excelente visão sobre o relvado. A perder ao intervalo, uma banalidade recorrente na equipa, a segunda parte servia para mostrar de que estirpe é feito o candidato a treinador principal chamado Bruno Moura.
Já na primeira parte, o Beira-Mar tinha estado bem. A jogar o jogo pelo jogo e, suprema das novidades, a mostrar melhor atitude que o adversário a jogar em casa. O segundo tempo começou com a continuidade do filme dos primeiros 45 minutos: um Beira-Mar autoritário. Mas faltava algo. Um gesto que vingasse essa nova atitude guerreira "auri-negra".
Do banco saltou Fary. Trazia, para o relvado, o recado escrito de um novo posicionamento da equipa. Foram várias as pedras alteradas, com destaque para a derivação de Yohan Tavares para lateral direito e do recuo de Tiago Lemos para trinco. Na frente, tudo de novo. Fary posicionou-se entre Fangueiro e Fábio Nunes. Visão estratégia, arrojada e ganhadora de Bruno Moura. Ganhou "só" isto: o jogo, o respeito, uma equipa, a confiança dos sócios e adeptos e o impulso (que impulso!) para a carreira de técnico principal.
Mas, porque há sempre um mas, se a equipa não vencer domingo, em casa frente ao Aves, será caso para dizer que "no Beira-Mar, nada de novo".
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