Algumas considerações
Ainda que possa cair no chamado "ridículo da repetição", uma vez que dou prioridade ao Diário de Aveiro, irei partilhar convosco algumas considerações sobre este início de temporada do meu Beira-Mar.
Estava a pré-temporada no seu início e alguns «comediantes» da nossa praça auguravam um futuro negro para a equipa. A subida seria coisa impensável e confidenciava-se em surdina que o melhor seria o Beira-Mar preocupar-se em manter-se na Liga de Honra e, com isso, evitar fortes dissabores vindouros com uma hipotética (para alguns bem real) descida à segunda divisão. Os argumentos, diversos é certo, afunilavam no facto de Augusto Inácio ser um técnico em decrescendo que depois da brilhante conquista do título com o seu Sporting tem vindo a cair, acabando agora na Liga de Honra; mas também porque o mesmo Augusto Inácio mais não fez do que passear-se pelo Brasil em vez de se preocupar com os assuntos respeitantes ao arranque dos trabalhos. A verdade é que o tempo só tem vindo a dar razão ao treinador. E ainda bem que assim é. As "descobertas" de Inácio têm-se revelado acertadas e de futuro. Didi é goleador e movimenta-se muito bem tanto com bola como sem bola; Jonathan tem revela-se, a cada que passa, tanto nos treinos como nos jogos particulares, sendo, é verdade, ainda um diamente por lapidar e que vai dar muito que falar; Alê tem tudo para ser o natural sucessor de... Palatsi no coração dos beiramarenses.
Para além destes atributos técnicos, os reforços apresentam-se com um discurso completamente diferente do antigamente, digamos assim. A preocupação de todos eles passa, em maior dose de percentagem, por ajudar o Beira-Mara a regressar à Liga. Isto é inovador e bem-vindo.
Escusado será escrever sobre todos os outros novatos: Roma, Labarthe, Zé Roberto, Marco Couto, Luís Vouzela, João Pedro, Daniel, etc. tiveram o dedo de Inácio para ingressarem no clube. Sinceramente, fomos bafejados pela fortuna com tantos e tão bons craques da bola.
Aspecto importante tem sido esta sucessão de jogos de apresentação: que me lembre, e de repente, Dragões Sandinenses, Avanca, Arcos de Valdevez, Oliveira do Bairro, Pampilhosa e Cesarense fizeram questão de receber o Beira-Mar como convidado de honra. Esta é a prova evidente do enorme prestígio que goza o Sport Clube Beira-Mar em Portugal.
Entretanto, o campeonato começou com um resultado... assim-assim. É bem verdade que humidade era elevada, o campo estava em más condições, o Santa Clara também luta pela subida e jogava perante o seu (pouco) público. Mas o Beira-Mar, ao longo dos 90 minutos, demonstrou ser muito superior e Labarthe demonstrou que não se pode falhar em momentos cruciais. A grande penalidade desperdiçada custou-nos dois pontos. Por isso, não ganhámos um ponto mas, isso sim, perdemos dois.
Em casa, diante do Feirense, o golo em tempo de compensação colocou justiça no resultado. Mas, pergunto: era preciso fazer-nos sofrer tanto?
Sobre estes dois jogos oficiais só tenho um reparo a fazer: está definitivamente comprovado que o futebol na Liga de Honra só tem êxito se for prático, directo e objectivo. Jogadas bonitas, «rodriguinhos» e adornos que tanto gostamos só cabem na Liga e/ou quando a subida estiver matematicamente garantida. Para já, o melhor é jogar para o resultado e não para a exibição.
Concluíndo, sinto, peremptoriamente, que o Beira-Mar está no bom caminho e tem à sua frente pessoas competentes e que no final mostrarão aos detractores da felicidade o quanto estão a trabalhar como deve ser. Para alguns eu sei que isto custa, mas felizmente para os beiramarenses é esta a verdade.
Ainda que possa cair no chamado "ridículo da repetição", uma vez que dou prioridade ao Diário de Aveiro, irei partilhar convosco algumas considerações sobre este início de temporada do meu Beira-Mar.
Estava a pré-temporada no seu início e alguns «comediantes» da nossa praça auguravam um futuro negro para a equipa. A subida seria coisa impensável e confidenciava-se em surdina que o melhor seria o Beira-Mar preocupar-se em manter-se na Liga de Honra e, com isso, evitar fortes dissabores vindouros com uma hipotética (para alguns bem real) descida à segunda divisão. Os argumentos, diversos é certo, afunilavam no facto de Augusto Inácio ser um técnico em decrescendo que depois da brilhante conquista do título com o seu Sporting tem vindo a cair, acabando agora na Liga de Honra; mas também porque o mesmo Augusto Inácio mais não fez do que passear-se pelo Brasil em vez de se preocupar com os assuntos respeitantes ao arranque dos trabalhos. A verdade é que o tempo só tem vindo a dar razão ao treinador. E ainda bem que assim é. As "descobertas" de Inácio têm-se revelado acertadas e de futuro. Didi é goleador e movimenta-se muito bem tanto com bola como sem bola; Jonathan tem revela-se, a cada que passa, tanto nos treinos como nos jogos particulares, sendo, é verdade, ainda um diamente por lapidar e que vai dar muito que falar; Alê tem tudo para ser o natural sucessor de... Palatsi no coração dos beiramarenses.
Para além destes atributos técnicos, os reforços apresentam-se com um discurso completamente diferente do antigamente, digamos assim. A preocupação de todos eles passa, em maior dose de percentagem, por ajudar o Beira-Mara a regressar à Liga. Isto é inovador e bem-vindo.
Escusado será escrever sobre todos os outros novatos: Roma, Labarthe, Zé Roberto, Marco Couto, Luís Vouzela, João Pedro, Daniel, etc. tiveram o dedo de Inácio para ingressarem no clube. Sinceramente, fomos bafejados pela fortuna com tantos e tão bons craques da bola.
Aspecto importante tem sido esta sucessão de jogos de apresentação: que me lembre, e de repente, Dragões Sandinenses, Avanca, Arcos de Valdevez, Oliveira do Bairro, Pampilhosa e Cesarense fizeram questão de receber o Beira-Mar como convidado de honra. Esta é a prova evidente do enorme prestígio que goza o Sport Clube Beira-Mar em Portugal.
Entretanto, o campeonato começou com um resultado... assim-assim. É bem verdade que humidade era elevada, o campo estava em más condições, o Santa Clara também luta pela subida e jogava perante o seu (pouco) público. Mas o Beira-Mar, ao longo dos 90 minutos, demonstrou ser muito superior e Labarthe demonstrou que não se pode falhar em momentos cruciais. A grande penalidade desperdiçada custou-nos dois pontos. Por isso, não ganhámos um ponto mas, isso sim, perdemos dois.
Em casa, diante do Feirense, o golo em tempo de compensação colocou justiça no resultado. Mas, pergunto: era preciso fazer-nos sofrer tanto?
Sobre estes dois jogos oficiais só tenho um reparo a fazer: está definitivamente comprovado que o futebol na Liga de Honra só tem êxito se for prático, directo e objectivo. Jogadas bonitas, «rodriguinhos» e adornos que tanto gostamos só cabem na Liga e/ou quando a subida estiver matematicamente garantida. Para já, o melhor é jogar para o resultado e não para a exibição.
Concluíndo, sinto, peremptoriamente, que o Beira-Mar está no bom caminho e tem à sua frente pessoas competentes e que no final mostrarão aos detractores da felicidade o quanto estão a trabalhar como deve ser. Para alguns eu sei que isto custa, mas felizmente para os beiramarenses é esta a verdade.
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