domingo, fevereiro 13, 2011

Illiabum


Num registo diferente daquele que venho utilizando neste espaço, apetece-me escrever um pequeno texto sobre o Illiabum.
Desde logo, porque entro numa modalidade que tanto gosto como é o basquetebol; depois, porque tenho vindo a acompanhar, de mais de perto, a campanha desportiva do Illibum.
Antes, porém, uma pequena referência: não focarei qualquer opinião sobre a actual situação da equipa sénior na Liga.
O Illiabum, como já por uma vez referi, tem a melhor claque de apoio que há no basquetebol português. Aliás, corrijo: tinha! E escrevo tinha, porque nos jogos frente ao Ginásio Casino e em Ovar, diante da Ovarense, os «Yellow Fanatics» não marcaram presença. Não os vi, no local habitual, e não os ouvi, mesmo que estivessem noutro local qualquer do pavilhão de Ílhavo. Em Ovar, na magnífica Arena Dolce Vita, onde o ano passado, por exemplo, deram espectáculo no apoio, é que eles não estiveram mesmo. Porquê? Não sei!
Mas o illiabum, claro está, não se esgota nos seus fantásticos adeptos. Na sua equipa sénior tem um jogador que, para mim, leva-me ao imaginário de quando brincava ao basquetebol nos tempos do liceu. Chama-se Vasco Estêvão e personifica, na sua forma de jogar, no seu estilo de quem faz aquilo que ama, nos movimentos de entrada ao cesto ou a defender, os sonhos de miúdo que um dia quer ser basquetebolista profissional. Vasco Estêvão faz-me recuar, num misto de alegria e nostalgia, aos tempos em que se jogava basquetebol em todos os intervalos das aulas. É, hoje em dia, o jogador que mais aprecio, pena é que seja tão pouco utilizado.
Depois, há Willis Wallace. Mesmo perante o desnorte da equipa, consegue surpreender, pela positiva, com o seu trabalho notável e que o faz umas das revelações deste ano.
Por último, mas não em último, Daniel Félix. Quando o vejo jogar, questiono-me como é que tanto talento não foi mais longe. Sem exagero, estaria ao nível de um Carlos Lisboa. Mas vendo-o sempre com aquela cara de sofrimento, como se estivesse sempre a jogar lesionado, parecendo alguém inferiorizado fisicamente, concluo: talvez nunca quisesse ser um dos maiores jogadores portugueses de basquetebol de sempre.

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