No limbo estrutural
Quando faltam 14 dias para a reabertura de portões no Beira-Mar, escasseiam notícias relativamente a reforços para a composição do plantel profissional. Até mesmo as tão badaladas suposições, sempre férteis nesta altura do ano, vivem fora de Aveiro.
Aquilo que se sabe, porque se lêem e se ouvem, são as saídas e a urgência de colmatar as vagas que Rui Bento já tem neste momento.
Evidentes, também, são os sinais de preocupação: na direcção, na equipa técnicas, nos associados e adeptos, mas também nos jogadores que se mantêm.
Preparar uma longa e exigente temporada na Liga não passa, obviamente, por esta longa indefinição. Porque enquanto todas as outras equipas têm mais de metade do trabalho feito, o Beira-Mar tem quase todo o trabalho por fazer.
O limbo na construção do plantel estende-se à futura constituição da SAD. Talvez, e esta é uma hipótese que eu próprio admito, a grande preocupação, nesta altura, passe pela edificação profissional dessa futura Sociedade Anónima Desportiva. Admito que sim, repito. Mas direccionar todos os esforços nesse sentido e esquecer o resto do clube não é, nem de longe, nem de perto um comportamento profissional. Bem pelo contrário!
Quando faltam, sublinho, 14 dias para que o Beira-Mar regresse ao trabalho, está (quase) tudo por fazer e o tempo é um bem escasso.
Philip Chesterfield disse, um dia,: "a mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo."
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