"Os grandes homens estão muitas vezes solitários. Mas essa solidão é parte da sua capacidade de criar. O carácter, assim como a fotografia, desenvolve-se no escuro."
Autor: Karsh , Youssuf
Um aglomerado de situações, durante o último fim-de-semana, fez-me pensar, seriamente, se valeria a pena, ou não, solicitar, a quem de direito, a convocação de uma assembleia-geral extraordinária no meu clube. Se é certo que em alguns momentos pensei em abandonar essa ideia, outros houve que não me deixaram desistir. Em conclusão, continuo com a intenção de levar esse objectivo até ao fim.
O que provavelmente faltou, e pelo facto me penitencio, foi explicar os motivos pelos quais desejo tal reunião magna. Todos nós sabemos que o Beira-Mar está a passar por um período difícil. Não é segredo para ninguém. Nos últimos tempos, o clube foi orientado por três treinadores e no próximo Domingo iremos estrear um novo técnico. Isto não é normal. Paralelamente, os jornais têm sido pródigos em notícias e entrevistas com actuais e ex-colaborados do clube. O motivo para tais reportagens prende-se com a dispensável instabilidade por que o Beira-Mar está a passar. Meus amigos, eu estou habituado a ver o meu clube a viver em paz e solidariedade entre todos. Só não sabe quem não quer que o clube caminha a passos largos para um retrocesso calamitoso. E o facto de eu achar, por bem, que se convoque uma assembleia-geral extraordinária não é, de maneira alguma, para colocar em causa a actual direcção. Nunca isso me passou pela cabeça. Sempre fui, e continuarei a ser, favorável a que os órgãos executivos devam durar até ao final dos respectivos mandatos. A direcção liderada por Mano Nunes têm-se revelado eficaz na forma como dirige os destinos do nosso clube. Mas, isso não quer dizer que sejamos obrigados a dizer "amen" a todas as suas directivas. E o protocolo assinado com o Stellar Group, peço desculpa a quem pensa o contrário, revelou-se desastroso e um fiasco. Receio que o Beira-Mar perca alguma autonomia perante esses ingleses.
Desse modo, julgo que mais importante do que ouvir o que Mano Nunes e seus pares têm para dizer numa assembleia-geral extraordinária, será eles tomarem conhecimento de tudo o que os sócios pensam e sentem sobre o nosso Beira-Mar. Haverá algum local melhor do que a assembleia-geral para o fazer? Será na praça pública a melhor forma de o fazer?
A terminar, trasncrevo o que Fernando Castro escreveu no meu blogue: "Sergio: És burro? jonalista? Sócio do nosso clube? Dirigente? FunciónÁri do Beira Mar? Pagam-te para escrever contra a direcção? Se tens coragem divulga o resustado deste teu pedidido de assembleia geral. Lembra-te que esta direcção é honesta! Meu caro, burro, julgo que não sou; jornalista, também não; sócio do beira-Mar, sou com muito gosto e orgulho; dirigente, não; funcionário, muito menos; prezo a minha liberdade intelectual para escrever o que penso com educação, sem receber um tostão; quando elaborar o pedido de uma assembeia-geral extraordinária terei todo o gosto e prazer em divulgar, em plena reunião, o resultado das assinaturas (para além das obrigatórias) a todos os que lá estiverem presentes. Será pecado querer reunir todos os sócios no meu local? Será algum crime lesa-prátia chamar os dirigentes para ouvirem os sócios no devido local?
Sobre as suas palavras, socorro-me de um autor desconhecido que dizia: "sabemos que o peso e qualidade das palavras não é o peso das coisas."
Aguardo os vossos importantes comentários!
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