quarta-feira, agosto 25, 2010

Dinis e o Boavista


Ficou conhecido pelo "Sandokan de Aveiro". O defesa-central Dinis foi um atleta alto, possante e de uma garra contagiante.

Hoje, Dinis é treinador. Não principal, mas adjunto de Rui Ferreira no histórico Boavista. Um passo em frente na sua ainda curta carreira técnica. No âmbito do programa "Desporto Falado", da Aveiro FM (96.5), tive a oportunidade e a felicidade de falar com o grande Dinis.

Como é seu habitual, o "Sandokan" reviveu aqueles que foram os seus melhores tempos, enquanto jogador, ao serviço do Beira-Mar. Tempos memoráveis que lhe reservaram um lugar na História do clube aveirense.

Mas o que mais me impressionou, aquilo que me deixou fascinado foram as palavras do Dinis sobre o Boavista. Teve um discurso emocionado, apelativo e fluente. Luta pela sobrevivência de um clube com pergaminhos e que, pegando nas suas palavras, "jamais poderá acabar." Chegado este ano ao Bessa, Dinis já sente o Boavista como sendo "seu", como sendo um emblema que faz muita falta ao futebol português. Ao ouvi-lo, e sem coragem para o interromper, quase que me apeteceu fazer-me sócio de um clube falido, à beira do abismo e que corre o sério risco de competir no distrital do Porto. Pelo Dinis "Sandokan" torço pelo sucesso de um clube que com as suas camisolas esquisitas já dominou o futebol português e espantou a Europa.

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