"Aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam. Aquele que se ultrapassa a vencer os inimigos triunfa antes que as suas ameaças se concretizem"
Sun, Tzu
O SUCESSO DO BASQUETEBOL DO BEIRA-MAR
Este é um texto que há muito gostaria de escrever. É um daqueles artigos de opinião que são escritos ao sabor da emoção; do momento; do sublime prazer de ver o Beira-Mar glorificado e entoar as célebres e saborosas palavras de "campeões, campeões, nós somos campeões".
As juniores de basquetebol do meu Beira-Mar presentearam o clube com um título de campeão distrital. Um feito único e brilhante conquistado no velhinho pavilhão do Alboi. Que bonito foi ver todo o colorido espectáculo protagonizado pelas imensas pessoas que estiveram no pavilhão. Há muito que não via uma coisa assim.
Uma obra-prima protagonizada por uma equipa superiormente orientada por um treinador que vai coleccionando proezas atrás de proezas. O Armando Mouro está talhado para conquistar títulos.
Mas nesta hora de festejos, de saborear a doce sensação de ver o meu clube ser campeão, não posso, e jamais me perdoaria se fizesse, esquecer algumas pessoas que também elas, nos seus momentos, foram determinantes para que agora o basquetebol do Beira-Mar conquistasse um título de campeão.
Começo, se me permitem, pelo saudoso Alfredo Almeida. Um exemplo de verdadeira dedicação ao clube sem regatear esforços ou olhar a meios. Ele, que Deus o tenha a seu lado, viu-se confrontado com elevadas dificuldades mas na hora certa, socorrendo-se, quando necessário, das pessoas da sua confiança, soube resolver todas as tempestades que se abatiam sobre o pavilhão. Muito mais que um brilhante e inigualável director do pavilhão do meu clube, o saudoso Alfredo Almeida era um amigo de todos. As saudades que deixou.
O meu amigo Francisco Matos. No Domingo vibrou com aquele título como ninguém. Os seus olhos ficaram vermelhos fruto das teimosas lágrimas que não quiseram deixar de marcar presença. Ele sabe bem que foi determinante para a conquista deste troféu. Ele sabe o quanto fez para que esta equipa fosse constituída e mantida.
Da minha parte, e enquanto beiramarense, um sincero e sentido obrigado a estas duas pessoas incontornáveis na história do basquetebol do meu Beira-Mar.
E porque houve momentos em que a secção esteve mesmo a fechar portas, correndo inclusivamente o boato que já havia fechado, dois homens arregaçaram as mangas e mantiveram o basquetebol do Beira-Mar bem vivo. Tão vivo, que é campeão. Falo, obviamente, de João Mário Vasconcelos e César Fernandes. Que bem lhes fica esta conquista.
Uma palavra para aquele que eu considero como decano dos treinadores de basquetebol. O Carlos Bio, por onde passa, é claro sinónimo de sucesso. Um livro aberto de sabedoria. Para mim, é um privilégio aprender com ele.
A todos, o meu sentido agradecimento por permitirem ver o meu clube ser campeão. É bom e quero mais. Muito mais, também nas outras modalidades.
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