segunda-feira, setembro 12, 2011

Azia leiriense




Quando nada, mas mesmo nada o fazia prever eis que o Beira-Mar sucumbe frente ao último classificado.


Um golo de tão estranho que foi nem sequer devia ter valido. Ele, o marcador, defesa de posição, foi ao meio-campo contrário, de forma tímida, arrancar um pontapé que o próprio nem sequer deveria saber o que tinha feito. Imagine-se que o pontapé na bola só parou no fundo das redes. O seu primeiro golo na vida desportiva quebrou a imaculada baliza do actual melhor guarda-redes português.


Até então, em boa verdade se escreva, o Beira-Mar fez o suficiente para, ainda na primeira parte, ter o jogo resolvido. Só nos primeiros dez minutos, numa entrada em força e com qualidade, criou duas flagrantes oportunidades de golo: Bura obrigou o guardião contrário à defesa da tarde, Cristiano deslumbrou-se com a baliza escancarada.


Importa, ainda assim, reter quatro notas:


1.ª - uma equipa que vem de três encontros com resultados positivos não pode pensar que receber o último classificado significa resolver o jogo mais cedo ou mais tarde;


2.ª - o rendimento dos jogadores da frente foi fraco: com isto, o colectivo não soma pontos;


3.ª - Bura é um grande central. Em todos os aspectos. E agora, mister?


4.ª - limpar esta medíocre imagem, só vencendo em Setúbal.


Mark Twain disse, um dia,: "coragem é a resistência ao medo, domínio do medo e não a ausência do medo."

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