sexta-feira, setembro 11, 2009

Um vazio estranho


A ausência de listas às eleições de 19 de Setembro aliada ao pedido de demissão, em bloco, da actual Comissão Administrativa dá que pensar. E muito. De repente, ou talvez não, o Beira-Mar vê-se num beco de saída muito estreita. Vive-se um período onde o clube caiu num vazio estranhissimo, quase que me apetece escrever que o poder está na rua mesmo à mão de ser apanhado.

Servir de arma de arremesso político é o que dá. Todos contra todos com o clube mais representativo a servir de argumento falível. Como também se culpabiliza todos aqueles que estando no clube procuraram, ao longo dos tempos, fazer sobreviver o clube à custa dos dinheiros públicos. Desse modo, não se criou património nem se colocou o beira-Mar a salvo da subsidio-dependência. Agora, chora-se porque a Câmara não paga.

O Beira-mar vive à beira do abismo. O passo para o fim é curto. demasiado curto. Isto quando nas últimas décadas também os dirigentes foram sempre os mesmos. Não se renovaram os quadros a nível de mentalidade, nem a nível de idade. Tenho para mim que o universo beiramarense não se gosta em nomes como Mano Nunes, Manuel Madaíl, Artur Filipe, José Cachide, etc. Há mais, muito mais que ainda não se apresentaram aos associados com uma estratégia assente no desenvolvimento económico, financeiro e desportivo de um clube quase centenário.

Basta as pessoas quererem e a viabilidade do clube é possível. mas claro, desde que outros, com responsabilidades, não obstaculizem o caminho.

terça-feira, setembro 01, 2009

Ausência de listas


Era expectável, de facto, que não houvesse qualquer lista candidata ao acto eleitoral agendado pela assembleia-geral do clube.

O Beira-Mar, nos dias que correm, só é apetecível como pedra de arremeso. Política e socialmente falando. Os custos da mudança de estádio vão sendo pagos nos mais diversos aspectos. Até no aspecto eleitoral.

Nada ajuda a revitalizar o clube. Os actores que se apresentam em palco falham, por vezes, nas vozes que interpretam. É pena que se chegue a esta situação.

A peça teatral vai sendo repetida em actos contínuos. Com isto, o clube vai sendo sucessivamente adiado, sem uma direcção que apresente um projecto válido para o clube.