quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Orgulho desmedido


Após uma semana de ausência, devidamente justificada por esta minha ilimitada vontade em conhecer outros destinos, eis que estou de volta ao... quotidiano de Aveiro.
A recomeçar, aquilo com que há muito sonho: eu, Sérgio Loureiro, tenho o orgulho de dizer que já faço parte do lote de atletas que envergaram, de forma oficial, a camisola do SC Beira-Mar. Aconteceu-me no jogo frente ao Crecus. Breves minutos, é certo, mas para mim esses breves minutos tiveram o mesmíssimo significado de uma final do Campeonato do Mundo ou jogar a final da Liga dos Campeões. Sem tirar, nem pôr!
A oportunidade que me deram ficará gravada na minha memória para todo o sempre. Só eu, e mais ninguém, é que sei o quanto senti aquele momento.
Nesta hora, nem posso, nem devo, deixar todo o meu agradecimento ao grupo de trabalho de basquetebol do Beira-Mar. Se eles soubessem o quanto eu adorei ter jogado... Tentei, bem sei que não passa de mera tentativa, manifestar a minha gratidão no início do treino da passada terça-feira. O que vos disse, nessa altura, é aquilo que ainda me vai na alma.
Obrigado a todos!

domingo, fevereiro 18, 2007

Nova ausência


A minha fascinante aventura de descoberta do nosso planeta tem novo capítulo. Uma semana inteira ausente do país e... do continente europeu. Será uma longa viagem à descoberta de um outro povo, uma outra cultura e, também, uma outra forma de ser e de estar. No meu continente de eleição, como é óbvio. Sem medo, mas sim com enorme vontade de travar novos conhecimentos. Ao lado da minha insaparável companheira de vida. Espero regressar mais rico de espírito. Na bagagem, como não podia deixar de ser, dois livros fascinantes: Marquês de Pombal: o Homem e a sua Época, de Mário Domingues; e As Cidades Medievais Portuguesas, um estudo prodigioso do historiador Sérgio Luís Carvalho.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Tal como em 1991...

... nessa louca caminhada até ao Jamor, voltamos a receber o Boavista. O sorteio de hoje ditou um Beira-Mar versus Boavista. Em Aveiro, perante o nosso público só pode dar... apuramento para as meias-finais. Não pode ser outra de outra forma. Temos que ganhar! Temos que encher o Estádio. Temos que ajudar a equipa a passar esta eliminatória. Somos ou não somos aveirenes de gema? Que na hora da verdade não falhamos?
Agora, o final disto... só pode ser a própria final!

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Que escolha?



A prestação do Beira-Mar na Taça de Portugal está a ser... deveras interessante. Pé ante pé, jogo após jogo, lá vamos nós de eliminatória em eliminatória. Os adversários, convenhamos, têm sido acessíveis. Segundo a nossa casa, há a curiosidade de sete em sete anos... fazermos do Jamor o nosso local. Mas também não nos esquecemos que faz agora sete anos que vencemos a Taça (momento mágico e único) mas... descemos de divisão.

Este ano, as coisas tendem a correr pelo mesmo caminho. É caso para perguntar: queremos a Taça, novamente, ou preferimos a manutenção?

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Ainda a propósito de Torrão


É com enorme tristeza que vejo partir Torrão. Um ano e meio apenas de permanência no meu clube deu para avaliar bem o jogador Torrão: trabalhador incansável, adepto do colectivo e respeitador dos sócios e adeptos. A sua permanência, apesar de curta, foi deveras marcante. As suas palavras, no início da temporada transacta, confessando que fez muita força para vir para o Beira-Mar aumentaram a admiração que tinha, e tenho, por ele. Jogou sempre no limite, em prol da equipa e jamais para o brilhantismo individual. Torrão encarnou na perfeição a tal mística «auri-negra» que tanto se fala. Com a sua saída, perde-se essa linguagem e o clube fica muito mais pobre.
O homem Pedro Miguel Torrão é um excelente chefe de família. Para proporcionar o bem-estar dos seus, acedeu em viajar para um campeonato desconhecido num país que fica no nosso imaginário. Campeão que é, só merece desejos de felicidades. E fica desde já marcado encontro para a festa da permanência do nosso Beira-Mar na Liga principal.

É verdade: ainda estamos na Taça. Querem ver que terá que voltar uma segunda vez para receber a medalha que lhe pertence por inteiro? Jamor espera-nos, amigo Torrão.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Realidades diametralmente opostas


Confesso que também fui apanhado de surpresa com a saída de Jorge Leitão. Como já tinha ficado deveras surpreendido com a rescisão de contrato de Torrão. Dois jogadores que admirei pela forma como encaravam o jogo, lidavam com os adeptos e defendiam valentemente a camisola do Beira-Mar. Estas duas saídas deixaram-me, confesso, triste. Mas é a vida. E a vida não pára. Contra as adversidades, há que lutar.
Entretanto, de Guimarães um exemplo fantástico. Um jovem, de tenra idade, possivelmente ainda estudante, não cruzou os braços e vendo o seu clube arrastar-se na Liga de Honra, toca de apresentar a sua candidatura. Num impulso, atrevo-me a dar-lhe todo o meu apoio. Apenas moral, porque não sou sócio do Vitória. No entanto, estarei atento ao desenrolar deste processo eleitora. «É para ir até ao fim», diz o jovem. E assim é que deve ser. Terá poucas hipóteses de vencer, ele bem o reconhecerá, mas lançou-se para ser um dos próximos presidentes de um clube fantástico.
Em Aveiro...