domingo, janeiro 29, 2006

Já começam a faltar...

... adjectivos para catalogar as exibições do Beira-Mar. Se em casa tudo se resume a uma questão de eficácia, personalidade e vontade, fora de portas a equipa mostra-se calculista, determinada e astuta. A vitória de hoje frente ao reforçado Maia (4-0) serviu, na minha opinião, para manter em sentido os directos perseguidores. Aqui em Aveiro é mesmo muito difícil (impossível?) passar. Faltam apenas 14 jornadas para terminar este campeonato e algo de inédito poderá acontecer: o Beira-Mar acabar a prova invencível no novo Mário Duarte.
Olho para os restantes resultados e vejo que a Olhanense é a única que poderá fazer frente ao Beira-Mar. A brilhante goleada (5-2) diante do Covilhã serve, principalmente, para "apimentar" ainda mais aquele que será o embate do ano: Beira-Mar vs Olhanense. Até lá, é preciso ultrapassar o próximo obstáculo que se chama, precisamente, Sporting Clube da Covilhã.
A terminar, saudo o regresso de Roma (coroado com um golo de cabeça!) e as promissoras estreias de Buba (com um golo) e de Carlos Gomes (excelentes indicações sobre o lado direito do ataque).
Uma pergunta: que equipa será capaz de imitar o FC Marco e impôr a segunda derrota ao Beira-Mar neste campeonato?

segunda-feira, janeiro 23, 2006

O quanto vale esta segunda volta (Parte I)

Hoje, na edição do programa grande-área, analisei, muito pela rama, as declarações de Augusto Inácio ditas no final do encontro que o Beira-Mar disputou frente ao Feirense. Issurgiu-se, Augusto Inácio, contra as arbitragens protagonizadas no Olhanense / Feirense; Feirense / Beira-Mar; e Maia / Olhanense. Neste jogos, a equipa de Olhão foi beneficiada com três (!) grandes penalidades a seu favor (duas diante do Feirense e uma no recente jogo frente ao Maia) enquanto que ao Beira-Mar foi escamuteado um penalty claríssimo por derrube de Semedo (Feirense) sobre Miran. Augusto Inácio lembrou, também, que o adversário do Beira-Mar será sempre aquele que jogou na jornada anterior com o Olhanense.
Ou seja, parece-me por demais evidente que a luta pelos dois primeiros lugares irá estar confinada a Beira-Mar, Olhanense, Aves, Portimonense e Leixões. Parece-me, também, que há um claro propósito nas altas instâncias do nosso futebol em que um clube algarvio suba à primeira liga. Fez bem, na minha opinião, Augusto Inácio em alertar para algumas "coincidências" que tendem a surgir com o aproximar do final de campeonato. O Beira-Mar luta deliberadamente pela subida de divisão, mas também pelo título de campeão nacional. A acompanhar Augusto Inácio deveria estar a direcção do Beira-Mar nesta luta de palavras. No futebol, quem berra mais alto costuma dar-se melhor.
Mas no programa também chamei a atenção para esta segunda volta do campeonato. É que destes adversários directos na luta pela subida de divião, o Beira-Mar só terá que se deslocar à Vila das Aves. Porque tanto Olhanense, como Portimonense e Leixões terão ainda que jogar em Aveiro. Para além do importante facto do Beira-Mar não ter perdido (empatou sempre) nas deslocações a Olhão, Portimão e Leixões. E basta ao Beira-Mar fazer melhor, ou na pior das hipóteses igual, àquilo aque Olhanense fizer na jornada anterior, para manter a distância sobre este adversário.
Julgo que será suficiente à equipa «auri-negra» manter o mesmo nível exibicional que tem vindo a fazer, ou seja ganhar em casa e empatar fora, para controlar os seus mais directos adversários. Agora, claro está, se quiser ter uma ponta final de cameponato sossegada terá forçosamente que ir conquistar vitórias fora de portas.
Os adeptos do Beira-Mar, que felizmente marcaram presença, em bom número, em Santa Maior da Feira também terão uma forte palavra a dizer quanto ao futuro da equipa.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Não façam a barba!!!

Augusto Inácio antevê o próximo Feirense vs Beira-Mr como um derbie para homens de barba rija. Apela, mesmo, a que os seus jogadores que não façam a barba.
Sinceramente, não sei até que ponto é que a barba dos jogadores pode, ou não, influenciar um jogo de futebol. Aquilo que sei é que se prevê uma emocionante partida entre duas equipa que vêm de bons resultados. E também orientadas por dois jovens técnicos que já mostraram qualidade. Para que o ambiente seja digno destas duas equipas, o público também deveria marcar presença. Se o de Santa Maria da Feira irão comparecer, apelo a que os de Aveiro não deixem a equipa beiramarense sózinha no Marcolino de Castro.
Já agora, que os jogadores do Beira-Mar não façam a barba.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Um Estádio ao alcance da vista

No meu percurso diário, que se inicia por volta das 8 horas, passo pelo novo Estádio Municipal de Aveiro. Aos poucos começo a decorar cada pormenor do Estádio que a minha vista alcança. E começo a gostar cada vez da casa do meu clube.
É que para aqueles que desconehcem, os primeiros tempos de vida do Estádio não eram do meu agrado. Explicando melhor: comecei por não gostar do Estádio. Achava-o demsiado colorido e nada, mesmo nada atractivo. Agora não. Ao vê-lo todos os dias, já into o Estádio como pertença do Beira-Mar e cada vez mais bonito. Pelo simples facto de vê-lo todos os dias. É que é mesmo todo os dias.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Gostava que alguém me explicasse...

... onde é que foram arranjar o número 3.667 como espectdores presentes no Estádio Municipal de Aveiro, por ocasião da brilhante vitória do Beira-Mar sobre o Santa Clara.
Esta minha dúvida surge pelo fact de olhando a toda à volta das bancadas, certamente estariam muito mais que 5.000 pessoas. Terá sido o número 3.667 como espectadores pagantes? Terá sido feita mal a contagem?
Ficam aqui as minhas perguntas para que alguém de direito me responda.

domingo, janeiro 15, 2006

Gostei do que vi

Fiquei extremamente satisfeito com a exibição do Beira-Mar diante do Santa Clara. Mais ainda com a terceira vitória consecutiva do meu clube.
Para além disso, e do facto de ter estado muito público no Estádio, a actuação de Jorge Leitão encheu-me as medidas. Mexe-se bem na frente de ataque, vem cá atrás ajudar na defesa e é letal nas oportunidades criadas. O seu primeiro golo, de muitos digo eu, ao serviço do Beira-Mar é digno de um ponta-de-lança. Atrevo-me a dizer que Augusto Inácio já tem o plantel à sua medida.
Se até aqui o Beira-Mar era o mais forte candidato à subida, com as contratações de inverno isso ficou ainda mais bem vincado.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

À entrada...

... para a 2.ª volta desta mirabolante Liga de Honra, o Beira-Mar recebe o santa Clara, domingo de manhã, com quem empatou, na primeira jornada, 0-0. Se bem se recordam, Marcelo Labarthe falhou uma grande penalidade que nos podia ter dado a vitória.
Julgo que agora é uma boa oportunidade para derrotarmos os açorianos e cimentarmos o primeiro lugar.
Estou curioso por ver em acção o novo reforço Jorge Leitão. Quanto a Buba, julgo que inda não é agora que se vai estrear. Confesso que me agrada muito, neste momento, a dupla Jorge Silva/Alcaraz.
Um último pormenor: se o Beira-Mar vencer será a quarta vitória seguida. Um recorde nesta temporada desportiva.

terça-feira, janeiro 10, 2006

As primeiras impressões do goleador

No passado domingo, antes de se iniciar o Beira-Mar vs Ovarense, estive atento à entrevista que Jorge Leitão concedeu à rádio Terra Nova. Hoje, terça-feira, já li as suas declarações no jornal Record. Do conjunto das suas palavras, parece-me que temos um jogador com ambição e com vontade em marcar muitos golos.
O que espero, de facto, é que Jorge Leitão passe das palavras aos actos. Se possível, já no próximo domingo diante do Santa Clara.

domingo, janeiro 08, 2006

Valeu pela vitória

Escrevo cerca de de quatro horas depois de ter terminado o Beira-Mar, 2 - Ovarense, 0. E escrevo consciente que, de facto, não assisti a um grande jogo de futebol. Mas também sei que nestas coisas do futebol, quando uma equipa (Beira-Mar) é teoricamente superior a um adversário (Ovarense) já de si fragilizado, as coisas nunca correm de feição. Mas verificando bem, julgo que a vitória assenta que nem uma luva ao Beira-Mar. Ainda que os primeiros 35 minutos tenham sido de muito má qualidade, a verdade é que o Beira-Mar mesmo só dispondo de uma unidade atacante (Miran) foi sempre superior a uma brava Ovarense. O segundo tempo já deu para ver que o Beira-Mar sabe jogar muito bem à bola. Depois de ter os reforços (Buba, Catchana e Jorge Leitão) devidamente entrosados, tenho a certeza que os próximos desafios serão de melhor qualidade.
Pelo que deu para ver do pouco tempo que jogou Ricardo Catchana, este jogador será muito útil.
Uma nota para terminar: aos cada vez mais críticos das exibições do Beira-Mar, só tenho a lembrar que nesta Liga de Honra e quando se luta pelos dois primeiros lugares, às vezes mais vale jogar para o resultado do que para a exibição. E nesse aspecto, o Beira-Mar tem tido uma atitude de líder. Joga para ganhar, mesmo perante as adversidades de um clube que ainda não encontrou o "matador" necessário.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

A desistência da Estoril, SAD

A Estoril, SAD acabou com o futebol profissional. Uma decisão drástica que implica a subtração de pontos às equipas que haviam vencido a turma canarinha. Entre as quais o Beira-Mar que, em Aveiro, derrotou a Estoril, SAD por esclarecedores 3-1.
Tenho para mim que este não será o único caso esta época. Temo muito pelos clubes cumpridores da sua situação financeira que poderão ser prejudicados no decorrer na época com desistências provocadas por incumprimentos vários. Este cameponato começa a ser uma fraude. É pena...

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Ainda sobre o livro

Existem várias coisas que não disse na apresentação pública d` "O Nosso Modo de Ser". Várias coisas que, por manifesta falta de tempo, não me ocorreram partilhar convosco. Mas aqui vai.
Foi, de facto, um prazer inesquecível acompanhar, durante uma época inteira, os UAN em viagens de norte a sul do país. Junto deles, e permitam-me que não particularize ninguém, aprendi imenso sobre o que é isso de ser do Beira-Mar. E isso de ser do Beira-Mar é algo que se torna difícil explicar por palavras. Só mesmo quem vai no autocarro dos UAN sabe sentir esse sentimento tão mágico, tão único e tão incrível. Saibam que a atmosfera vivida nas viagens é algo que não se sente, por exemplo, na nossa casa, no nosso grupo de amigos, no nosso ambiente de trabalho. Não! Só quando se acompanha o Beira-Mar com os UAN, quandos se fazem aqueles sacrifícios pessoais para ir atrás de uma equipa de futebol, é que se consegue sentir o ser-se do Beira-Mar.
Eu não acredito que os dirigentes, jogadores e adeptos de sofá saibam o que é ser do Beira-Mar, ou até mesmo de outra equipa qualquer. Não existe aquela magia de percorrer o país atrás da equipa. Quantas e quantas conversas, brincadeiras, cantorias, discussões eu tive o privilégio de assistir junto dos UAN. Foram, na verdade, momentos que marcam e nos fazem sentir um verdadeiro adepto da nossa equipa.
Para mim, um estranho no grupo, sempre me foi dado um tratamento educado. Alguns sabiam qual era a minha função. Outro não. Mas nunca me excluíram. Antes pelo contrário. Naquele autocarro sempre me questionaram se estava tudo bem comigo. Porque, afinal de contas, eu era, digamos assim, um estranho-ultra.
Recordo-me, agora, com saudade as nossas conversas sobre o que poderá ser, um dia, o Beira-Mar. A grandeza que sonhamos para o clube; os títulos que ambicionamos serem conquistados. Sinto, acreditem, falta desses momentos.
Hoje, que acompanho a equipa noutra função, já não into o mesmo. Ir para os estádios de carro e, por vezes, um dia antes e ter direito a dormir num hotel, não é a mesma coisa. No fim-de-semana em que o Beira-Mar jogou em Portimão, os UAN saíram às 2 da mnhã de Aveiro. Adormeci a pensar o quanto gostava de estar, naquele momento, com eles.
Obrigado UAN. Saibam que vocês... são mesmo do outro mundo.