De regresso...

... e com uma tristeza enorme. Do lado de lá do Atlântico, fui acompanhando as incidências do jogo de toda uma época. A descida, tragédia que se ia adivinhando ao longo da temporada, acabou por se consumar. Enquanto pude, tentei disfarçar, com os meus escritos, a angustia que se ia apoderando de todos. O último embate previa que a salvação fosse possível. Não foi! Mas pergunto: seria justa a permanência? Seria justa a salvação por aquilo que foi feito em campo ou, até mesmo, pela assistência que o municipal de Aveiro ia tendo? Provavelmente não. Reconheçamos: de momento não merecemos estar entre os grandes. É triste, mas é verdade.

Em breve direi mais. Para já, fico-me por aqui.

Também alinho: última chamada

Ganhar e, depois, conversar

Há muito para falar sobre esta temporada. Mas mesmo muito. Esclarecer tanta coisa que uma Assembleia-geral pode não chegar. A não ser se fizermos horas extras. O que escreve hoje o Jogo é... inacreditável. Vencer o Paços; esperar que Aves e Setúbal escorreguem. Depois, conversar...

Ainda há esperança?

Esta é a pergunta pela qual tenho sido várias vezes abordado esta semana. A minha resposta tem sido repetitiva: "agora, mais do que nunca!" Então, se o Aves vai ao Dragão, onde só a vitória interessa ao FC Porto para se sagrar campeão nacional; o Setúbal tem menos um ponto que o Beira-Mar; o próprio Beira-Mar joga em casa diante do Paços de Ferreira... como é que não pode haver esperança na manutenção. Bendito fim-de-semana passado, que tão bem nos correu. Nunca uma derrota, aliada a outros resultados, nos soube tão bem.Que se preparem as canas. Domingo, ao início da noite, vamos atirar os foguetes.

Ops

Correu mal, lá na Madeira. Muito mal, mesmo! Ainda assim, as coisas não estão complicadas. Até podemos perder na última jornada e, mesmo assim, ficarmos na Liga. Mas o melhor memo é ganhar. Repetir o feito que tão bem fizemos diante do Boavista.
Faltam apenas 90 minutos. Depois, bem depois é o libertar de uma tensão acumulada. E como vai ser essa libertação...
Obrigado Estrela da Amadora!

Um génio... para sempre

Não escondo que aprecio, particularmente, Rui Lima. É um daqueles jogadores que nunca cheguei a perceber as razões que levaram os grandes a não apostar na sua contratação. A passagem de Rui Lima pelo Boavista foi, em termos mediáticos, um dos pontos mais altos. Estar no plantel do Beira-Mar deixa felizes os beiramarenses. Agora, fala-se numa possível renovação. Vitalícia, acrescentaria eu. Até, como se diz na gíria futebolística, pendurar as chuteiras. Rui Lima é um génio. Daqueles que jamais desilude quem espera o melhor dele. Tem momentos (muitos) de grande qualidade técnica que desequilibra um jogo; por vezes (poucas) parece algo desanimado em campo. Mas jamais joga mal. Carrega, nas costas, o mítico número "23". Fica-lhe bem, porque ele é o nosso melhor jogador. É mágico. Bonito seria que neste Domingo, Rui Lima decidisse o jogo. Na Madeira, ilha onde, curiosamente, o Beira-Mar nunca logrou vencer.

Já está

Fim-de-semana emoldurado com a verdadeira e genuína mística amarela e preta.
Desta feita, merece todas as honras de destaque o futsal do clube. Grande, mesmo grande equipa. Em capacidade técnico-táctica, mas também em solidariedade e humanismo. Que o diga o Romão. No final, foi tocante vê-lo comovido com a onda de solidariedade proporcionada por atletas, dirigentes e o muito público presente no velhinho pavilhão do Alboi. Esta equipa só conhece uma palavra: vencer! E como vencer é palavra de ordem, siga para a discussão do título de campeão nacional. Isto cá para nós, e sem querer ferir susceptibilidades alheias, tem muito melhor sabor ser campeão nacional do que distrital. Siga… para bingo.
Já agora, meu bom amigo André Cester Costa, avisa lá a rapaziada que estamos a ficar (bem) acostumados. Se não for pedir muito, e acredito que não, façam-nos o favor de alcançarem nova subida. É que se o conseguirem, e estou convencidíssimo que têm capacidade para tal, é a última que se pede.
No futebol… eu não disse?! Disse-o e volto a insistir: vamos ficar na Liga. Não tenho a mais pequena dúvida sobre esse feito. A vitória frente ao Boavista foi limpinha. Há quem advogue, vejam lá, que houve facilitismo por parte dos boavisteiros. Pelo amor de Deus! Não venham com essas tretas. Gostava que me dissessem quem são os jogadores, treinadores, dirigentes ou, até mesmo, adeptos que gostem de ver a sua equipa perder. Mais: alguém acredita que uma equipa que assumiu, depois do justo triunfo frente ao campeão FC Porto, a candidatura à Intertoto viesse na disposição de perder um jogo sob pena de ficar, como ficou, arredada desse objectivo? Será que não viram, como eu vi, o Ricardo Silva, por exemplo, cheio de pressa na reposição da bola em jogo depois de falhar um cabeceamento? É de muito mau tom e inqualificável retirarem o mérito, o sacrifício, o trabalho, o empenho… o suor aos atletas do Beira-Mar depois de ganharem, de forma clara, pela segunda vez esta época ao Boavista. Isto há cá cada uma. Bem, pormenores à parte, também aqui… siga para bingo.

A terminar. Palavra para os juvenis. Triunfo suado diante do líder Espinho. Agora com apenas cinco pontos de atraso… ainda é possível miúdos.

Já venho...

... fui ao Estádio Municipal de Aveiro ao reencontro da felicidade de ver o Beira-Mar vencer. Espero partilhar com muita gente o reencontro deste nobre sentimento. É uma sensação deliciosa puder ver o clube ganhar. Pontapé de saída para a conquista da permanência.

Até já!

Dois dias frenéticos

Sexta-feira, é o primeiro. No Estádio Municipal de Aveiro devemos marcar presença. É obrigatório o nosso apoio para uma final imperdível. Só a vitória interessa ao nosso clube. Vencer significará, estou certo disso, um passo decisivo na permanência. Estando presentes e dando o nosso apoio, cumprimos com a nossa função. O resto, é com dirigentes, treinador e jogadores. Neste momento, é fundamental a união de todos em torno do Sport Clube Beira-Mar.
Sábado, a confirmação de um grande projecto e uma grande equipa. O futsal sénior ambiciona, agora, o primeiro lugar. Depois de assegurada nova promoção, o objectivo passa por chegar à fase onde se discute o título de campeão nacional. Uma modalidade extraordinária que tem enchido de orgulho os beiramarenses.
Dois dias frenéticos. Dois dias para duas grandes vitórias. O momento certo para elevar, bem alto, a força de um grande clube.