segunda-feira, janeiro 26, 2009

Upps... escorreguei


Candidato que diz ser não pode cair desta forma. Em Leiria, o Beira-Mar entrou devagar, agigantou-se, mordeu mas saiu que nem um cordeirinho. Assim não se vai lá.

Da derrota, algumas breves conclusões. Capacidade de recuperação: existe e não é isolada. Já tinha acontecido no Bessa e voltou a manifestar-se em Leiria. Paragens exibicionais: também lá estão. Imperativo manter ritmo constante e pautar o jogo. só fazem as grandes equipas, aquelas que, de facto, ambicionam o sucesso. Reforços: Djamal a destruir e nos passes curtos. Longos, não vale a pena insistir. Emerson mantém aquele pulmão que dura e dura. Bruno Moura: confirma-se como bom leitor de jogo e a caminho de mestre da táctica.

Faltam 17 jogos. Nada de desistir!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Estirpe de candidato?


Leiria e Ponta Delgada. Duas deslocações de risco elevado mas que vêm na melhor altura. Agora sim, veremos se o Beira-Mar é, na prática, o candidato à subida que diz ser... na teoria.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Aveiro, no topo do mundo




Cristiano Ronaldo Aveiro. O melhor jogador do mundo da actualidade. Não podemos deixar de mencionar o facto do craque ter como nome de família... Aveiro. Uma curiosidade apenas, para transmitir, aqui nesta casa, o orgulho de ter mais um português no topo do mundo.

quarta-feira, janeiro 07, 2009

Ricardo Sousa


A memória colectiva de um povo vai sendo escrita à base de acontecimentos significativos tanto no plano positivo, como negativo.
O caso Ricardo Sousa torna-se paradigmático nisso mesmo. Ganhou, por direito próprio, lugar na memória colectiva beiramarense. Um atleta acima da média, ninguém dúvida, mas que, na minha opinião, passou, infelizmente, ao lado de uma assinalável carreira internacional.
A memória jamais deixará apagar o golo da final da Taça de Portugal. Entre outros, é verdade, mas o minuto 75 daquela tarde do Jamor é inesquecível. Ricardo Sousa, com antologia e toque de midas, ofereceu, de mão beijada, o troféu com maior relevo no palmarés “auri-negro”.
A qualidade demonstrada só podia transportá-lo de Aveiro para o melhor clube português da altura: o Porto. Mas, permite-me que te diga, caro Ricardo, a fama tolheu-te a forma de estar e pensar no mundo da bola.
Aquilo que se previa como uma carreira promissora ao mais alto nível, transformou-se, aos poucos, num carrossel perdido e nefasto.
Escrevo isto, acreditem, com pesar. Porque no meu imaginário ao Ricardo Sousa cabe o papel de intérprete mágico de um futebol belo, majestoso e admirável. Vi alguns jogos do mundial disputado na Nigéria onde o meu orgulho aveirense estava todo lá. Na camisola 8 envergada pelo Ricardo Sousa.
Tantas foram as vezes em que suspirámos pelo regresso do Ricardo Sousa ao Beira-Mar, sentados no antigo Mário Duarte. “Faz cá falta o Ricardo”, dizia-se a voz bem alta. Um desejo egoísta, bem sei, mas o Ricardo simbolizava a figura sebastianica num Beira-Mar órfão de um verdadeiro artista.
Perdido no fundo do campeonato cipriota, Ricardo voltou. Com ele, outros. Mas o Ricardo, o menino beiramarense, voltava como um filho pródigo.
A sua vinda significou o fim do mito. Novamente perdido, agora em tricas infantis, caiu-lhe um processo disciplinar. Com ele, a rescisão.
Custa-me dizer isto Ricardo, até porque tenho falado quase diariamente contigo, mas saíste pela porta pequena. Com esta saída dramática, também eu fiquei decepcionado. Ainda acredito em ti, na magia que carregas nesse fabuloso pé esquerdo, no carregar da mística do teu pai, se calhar demasiado pesada, mas é pena que em ti só exista de bom o pé esquerdo.
Mesmo que assines pela Académica, continuarei a torcer por ti. Brilha e dá-me motivos para dizer: ele é mesmo um grande jogador. Tomem lá, coimbrões, um atleta de eleição com coração “auri-negro”.
Aqui, deste lado, terás sempre um eterno admirador!

sexta-feira, janeiro 02, 2009

O ano que nós quisermos


Manda a tradição que nesta altura se formule desejos para o ano novo.
Instalada a crise a uma escala quase planetária, o melhor mesmo é ansiar por um ano no mínimo igual ao que passou. Porque os analistas económicos e políticos auguram sérias dificuldades.
Nestas coisas do dia-a-dia, o futebol deve ser o que menos conta. Primeiro nós e os nossos e só depois as coisas secundárias da vida onde está o desporto.
Mas como o mundo não pará e o prazer também deve fazer parte do nosso quotidiano, quanto mais não seja para descarregar as elevadas emoções trazidas da vida profissional, olhemos para o que nos pode reservar o irmão mais novo de 2008.
Bruno Moura já disse abertamente que quer ficar num dos dois primeiros lugares da Liga Vitalis. Palavras que soam bem aos nossos ouvidos, mas que demonstram, por outro lado, coragem, determinação e ambição. Só assim, de facto, se pode cimentar a gloriosa história do Beira-Mar. Falar-se em manutenção e estabilidade governativa significa amorfismo na colectividade. Quem está no Beira-Mar o mínimo que pode ambicionar é vencer. Tudo o resto pode caber noutras paragens.
Sendo certo que não se pode ganhar sempre, o exigível é deixar o campo com a camisola bem suada de esforço, honra e dedicação, Três premissas que conduzem à glória.
O Beira-Mar vive um momento bom. É verdade! Quem disser o contrário está a ser desonesto. No basquetebol e no futsal luta para subir; no boxe tem o actual vencedor da Taça de Portugal; no futebol ambiciona, publicamente, o direito de ficar em primeiro ou em segundo; na natação alcança prestigiosos lugares nos torneios que participa; apresentou uma nova modalidade (triatlo) e já anunciou a criação de outra (bilhar). Uma pujança notável só ao alcance dos melhores.
Nos primórdios de 2009, olhemos o futuro com um sorriso largo. Transportemos este estado de alma para a nossa vida pessoal e façamos felizes os que nos rodeiam. Sem mágoas nem rancores, brindemos ao novo ano. Um brinde bem esticado a avisar os nossos adversários que estamos fortes e convictos da nossa força.
Afinal, o novo ano será sempre aquilo que nós quisermos!

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Porque hoje o Beira-Mar faz anos


Não deixa de causar estranheza que, fazendo um zapping pela blogosfera beiramarense, ninguém tivesse deixado, sequer, um simples lembrete que o clube festeja hoje, primeiro dia do ano, o seu 87.º aniversário.
Bem mais grave vem do sítio oficial do clube: nem uma linha a dar os parabéns. O futsal merece os mais rasgados elogios pelo feito na Taça de Portugal, é certo, mas outro valor se levanta bem mais alto: a homenagem à festividade auri-negra.
Assim sendo, cumpro com o meu dever: lembrei-me da efeméride e presto aqui a minha mais sentida homenagem a todos os que ao longo dos anos serviram o clube de uma forma tão apaixonada que fizeram do Beira-Mar o grande clube que hoje é.