segunda-feira, abril 30, 2007

Só os fracos desistem


Dos fracos, derrotados, dos que desejam o mal aos outros não reza a História. Ou, quanto muito, reza pelas piores razões. Não querendo fazer parte desse livro indesejável, de um livro que ilustra e descreve as batalhas perdidas pela desistência, os beiramarenses, que gostam e sentem o clube, não desistem. Perdidas que foram duas batalhas (Académica e Belenenses) a guerra ainda não acabou. Em três jornadas muita coisa ainda pode acontecer. O Boavista já aqui foi abatido; o Nacional da Madeira caiu aos pés do Aves, na Choupana, e o Paços de Ferreira começa a demonstrar algum cansaço físico e terá que medir forças no nosso Estádio. Calma, que o campeonato ainda não acabou. De um momento para o outro, a ordem classificativa pode, muito bem, alterar-se.

Desistir? Nunca!


Post scriptum: as palavras utilizadas, como batalha, guerra e abatido são, como é óbvio, em sentido figurativo!

quarta-feira, abril 25, 2007

Parabéns


À secção de futsal do Beira-Mar. Mais uma subida de divisão, a terceira em três anos de existência, da equipa sénior. Agora na segunda divisão nacional, a ambição não pode parar. OS beiramarenses querem mais. Depois de conquistada a subida, queremos o título; para a próxima época, nova subida. Para junto dos grandes, porque o Beira-Mar também é grande.

Nas camadas de formação, o futsal também vai coleccionando troféus, fruto de um trabalho de muita qualidade. Está ali um grupo que dignifica o emblema que orgulhosamente ostentam nas camisolas.

Uma palavra ao André Cester Costa. A sua liderança directiva acaba por ser um exemplo perfeito que muitos deviam seguir. Está muito bem entregue o futsal auri-negro.
(Foto retirada do Bancada Norte)

terça-feira, abril 24, 2007

Defraudado


Está difícil, é verdade, digerir o desaire frente à Académica. Essencialmente, por três motivos concretos: 1.º - porque perdemos soberana oportunidade de cimentarmos uma posição um pouco mais tranquila na classificação; 2.º - porque não correspondemos às (altas) expectativas criadas sucessivamente diante do Sporting, Benfica, Setúbal e Sporting (Taça de Portugal); 3.º - porque… perdemos precisamente contra a Académica.
O quadro é negro! Regressar ao último lugar causa uma azia do tamanho da distância que vai da nossa posição à do líder da Liga: grande. Escrever que ainda acredito na manutenção soa a… ridículo. Bem sei. Mas quem gosta do clube, quem acredita que ainda é possível não pode, nem deve pensar o contrário. Um dia, em plena Assembleia-geral do clube, o presidente da Mesa, General Graça, respondeu a um sócio descontente com passados semelhantes na vida do clube: «nós, quando gostamos do clube, em momento algum devemos deixar de o apoiar. Esteja a direcção que estiver, concordemos ou não com ela, é nossa obrigação não abandonar o clube. Porque as pessoas passam e o clube ficar.» Palavras certeiras. Ditas com sentimento e paixão. Daquelas palavras que jamais nos devemos esquecer e praticá-las sempre, ainda que com sentimento defraudado. Tal como anteontem, ontem, hoje e amanhã o Beira-Mar é sempre Beira-Mar. Esteja quem estiver a comandar os seus destinos directivos ou técnicos.Vou continuar a insistir na ideia, na esperança que a manutenção vai ser uma realidade. Enquanto for possível. O amanhã é já frente ao Belenenses. Vencer no Restelo? Essa agora, porque não? Vamos a Lisboa e vamos ganhar!

domingo, abril 22, 2007

Mano Nunes/Setllar Group; Artur Filipe/Inverfutbol... a Académica


Os clubes puros, predominantemente pertença apenas e só dos sócios são uma miragem algo triste e que fazem parte de um passado cada vez mais distante. Falar-se de amor à camisola é, no futebol moderno, sinónimo de um discurso bacoco que já não lembra a ninguém. Hoje em dia, o que está na moda são as SAD`s, os capitais, investimentos em activos, redução do passivo, etc. Linguagem financeira porque o dinheiro, em todos os sectores da nossa sociedade, é cada vez mais quem mais ordena.
O Beira-Mar, com Mano Nunes e já com Artur Filipe, também passou a jogar neste campo financeiro. A SAD, felizmente, não é uma realidade no clube. Provavelmente, pensarão alguns que o melhor seria escrever «ainda não uma realidade».
O último ano de Mano Nunes trouxe a primeira parceria financeira com uma entidade estrangeira. Na altura, insurgi-me veementemente contra essa parceria. Fui sempre contra e tentei explicar porquê. Em resumo, não queria que estrangeiros mandassem como queriam, com as notas à vista, no meu clube. O resultado final foi desastroso: descemos de divisão.
Agora, foi a vez de Artur Filipe fazer algo parecida. Não é o Stellar Group, mas a Inverfutbol. Já tive a oportunidade de, neste mesmo espaço, dizer que também sou contra esta parceria. Pela mesmíssima razão que apontei à recusa de Mano Nunes/Stellar Group.
Não importa, de momento, questionar e fazer tempestade sobre a entrada da Inverfutbol no Beira-Mar. Tudo tem o seu tempo e as oportunidades, com toda a naturalidade deste mundo, surgirão. Aprendi isso com a dupla Mano Nunes/Stellar Group.
Importa, isso sim, ajudar o Beira-Mar. Não com dinheiro, parcerias, SAD, capitais e outras coisas que tais. Mas sim com o melhor activo que o clube tem. O apoio. O apoio dos sócios e adeptos. Esta é a nossa verdadeira razão de existência. Enquanto sócios e adeptos do Beira-Mar devemos estar com o clube nas horas boas (festejos por subidas e títulos) mas, sobretudo, nas horas menos boas. Contra a Académica de Coimbra a nossa presença nas bancadas do municipal de Aveiro é importante. Não podemos ser mais uns, mas devemos ser os uns adicionais à conquista dos três pontos.
A justiça, neste embate com a Académica, tem que prevalecer. Porque nós temos o orgulho de dizer, a quem nos quiser ouvir, que o nosso presidente não tem o seu nome envolvido em esquemas nada claros. O nome de Artur Filipe, como o do seu antecessor, Mano Nunes, é um nome respeitado e que muito honra o clube. Esquemas que envolvam a justiça, a polícia, etc. não fazem parte deste clube. Do lado da Académica de Coimbra, isso já não é assim. Nos jornais, de quando em vez, lá vem o nome do seu presidente referindo investigações em curso. Nisso estamos em vantagem. No campo, porque é justo que assim seja, também iremos estar em vantagem. Será, efectivamente, justo que assim seja.
Já agora, a terminar, faço um apelo. Aos blogues, que orgulhosamente fazem parte do mundo beiramarense, para que incitem os sócios e adeptos a marcarem presença no Estádio durante o jogo. Eles, do de Coimbra, vêm com a ideia de uma «invasão». Saibamo-lo recebe-los e, no final, façamos a festa acenando-lhes com lenços brancos e um largo sorriso estampado no rosto sinónimo da vitória final.

quinta-feira, abril 19, 2007

No pasa nada

Derrota natural. Acredito que seria difícil, muito difícil fazer melhor diante de um moralizado Sporting que aposta tudo na Taça de Portugal para ganhar, pelo menos, um título esta temporada. Para mal dos nossos pecados, voltamos a dar os tais 45 minutos de avanço ao adversário. Frente a equipas animicamente em baixo, como o Vitória de Setúbal, ainda se recupera. Basta recordar como o Beira-Mar venceu e convenceu em Setúbal. Mas diante de equipas moralmente bem, como o Sporting, a tarefa torna-se complicada, senão mesmo impossível. Não o fizemos contra o Benfica e o resultado nem foi mau. Podia ter sido melhor, é um facto. No globla, e recorrendo a juma frase tipicamente espanhola, é caso para dizer que mesmo derrotados na Taça «no pasa nada».
Parabéns ao Soler. Escalou a equipa de modo a resguardá-la para a nossa importante meia-final: diante da Académica. Tiro o meu chapéu ao modo como este estreante treinador está a gerir uma equipa que já foi condenada à descida. Colocou os menos utilizados em pleno Alvalade e, com isso, reforçou a união no balneário. Ali, naquele espaço interior blindado, todos sabem que a qualquer momento podem jogar. Este estreante treinador está-se a revelar um excepcional condutor de homens.
Segunda-feira, já se sabe, é dia de devorarmos os... de Coimbra. Temos umas certas contas para ajustar.

quarta-feira, abril 18, 2007

O sonho



António Gedeão Rómulo de Carvalho definiu o sonho como sendo uma constante da vida. Desde o sorteio das meias-finais da Taça de Portugal que nós, beiramarense, constantemente temos vindo a sonhar com a terceira presença no Jamor. Hoje, queremos tornar o sonho uma realidade. Em Alvalade para calar os leões. Uma exibição igual aos dois últimos desafios e estaremos, de novo, a preparar a festa do futebol. Esta fé, que nos une colorida com o amarelo e preto, é mesmo inabalável.

segunda-feira, abril 16, 2007

Curvo-me...


... perante ti, Beira-Mar. Perante a vitória, é certo. Mas, essencialmente, perante a exibição que produziste no segundo tempo. Fizeste ver, a todos, que foi demasiado cedo quando te condenaram à segunda Liga. Tu, Beira-Mar, realizaste, contra o Setúbal, uma exibição de sonho. A segunda parte que realizaste irá perdurar na minha memória por muito tempo. Agradeço-te por, jornada após jornada, exibição após exibição, ires dando-me razão de que tu, mágico Beira-Mar, vais ficar na Liga. Tu mereces!

Também Paulo Costa merece uma palavra. Parabéns. Pela sua exibição isenta. Afinal, nem sempre devemos temer o trabalho do árbitro.

quarta-feira, abril 11, 2007

A propósito do árbitro Paulo Costa


Confesso que, à partida, me assolam várias dúvidas que os árbitros, na preparação para os jogos em que vão intervir, tenham, como se costuma dizer, o servicinho devidamente combinado.
Bem sei que antes do chamado processo "apito dourado" poderiam ter existido alguns arranjinhos. Depois que a justiça decidiu começar a averiguar o fenómeno "futebolístico", sobretudo desde que Maria José Morgado passou a chefiar o processo, suponho que esses arranjinhos tenham parado.
Surge este breve intróito para partilhar convosco a minha opinião relativamente ao que poderá ser o trabalho de Paulo Costa no quente jogo Setúbal vs Beira-Mar. Não sei, sinceramente, se Paulo Costa é frequentador de blogues. Se for, terá visto que outras ilustres paragens não vêem com bons olhos esta nomeação. Eu, por princípio, não suspeito, à partida, de um mau trabalho de Paulo Costa em detrimento do Beira-Mar. Aliás, no recente Beira-Mar / União de Leiria fui da opinião que as duas expulsões, na altura, foram bem ordenadas. Perdoem-me a franqueza, mas é a minha opinião. Tenho em Paulo Costa um bom árbitro. Não temo, sinceramente, qualquer animosidade para com o meu clube. Desse modo, espero, acreditem, um bom trabalho do árbitro. Que não favoreça Setúbal, nem Beira-Mar. Que seja isento e passe ao lado do jogo. Se assim for, e mesmo que o Beira-Mar seja derrotado, já terá valido a pena a deslocação dos beiramarenses até Setúbal. Nesse caso, critique-se treinador e jogadores. Mas, para já, seria bom acreditar em Paulo Costa e não levantar o mais pequeno véu de suspeição.
Se a isenção prevalecer em campo, é meio caminho andado para a vitória do Beira-Mar.

terça-feira, abril 10, 2007

Setúbal que se segue

Esqueço, por momentos mas com muita dificuldade, o penalty (?!) que impediu a (justa) vitória do Beira-Mar. Seria justa, porque este Beira-Mar é o mesmo que vem crescendo de forma, de atitude, de vontade, de coragem, de... muita coisa. Insisto na ideia e, ao mesmo tempo, na cada vez mais firma convicção: o Beira-Mar não desce! Para mim, repito, é um dado adquirido. O jogo (e que jogo!) realizado diante do moralizado Benfica acaba por ser o exemplo acabado e perfeito que a equipa está mentalmente muito forte.
A série continua. A próxima ronda assemelha-se a uma verdadeira final (espécie de Liga dos Campeões). Domingo, só duas hipóteses: ganhar... ou ganhar.

segunda-feira, abril 09, 2007

A série começa hoje


Três jogos fundamentais para a permanência da equipa na Liga. Três jogos que obrigatoriamente se devem traduzir em três vitórias. É preciso ser forte. É preciso marcar golos. Esta noite vamos ver se há, ou não, arcaboiço para ficar na Liga. O Benfica? É, tão somente, o adversário ideal. Vencendo, não descemos.

terça-feira, abril 03, 2007

Fiquei, definitivamente, convencido...



... que o Beira-Mar não vai descer de divisão. No final do encontro frente ao Sporting, que recorde-se entrou em jogo empolgado pelo empate do Benfica frente ao FC Porto e com grande oportunidade de se relançar no título, fiquei breves minutos a rebobinar o que se tinha passado nos entretanto terminados 90 minutos.

São quatro pontos de atraso em relação ao Vitória de Setúbal. Os próximos três jogos são decisivos: Benfica (casa); Setúbal (fora); e Académica (casa) vão ditar o futuro do Beira-Mar. TEndo visto, in loco, o Sporting x Beira-Mar fiquei, em definitivo, convencido que não vamos descer de divisão. Eu vi, ninguém me contou, raça, querer, determinação de uma equipa que assumiu, de uma vez por todas, o que quer: demonstrar ao país que foram muitos o que ajuízaram mal o triste destino do ainda campeão nacional da Liga de Honra.
Meus amigos, este Beira-Mar não desce. Assistam ao próximo desafio, diante do Benfica, e testemunhem se tenho ou não razão.