O que nos espera, para decidir...
Lista de Artur Filipe
Assembleia Geral
Presidente - António Rodrigues da Graça
Vice-Presidente - João José Maia Vieira Barbosa
Vice-Presidente - Guilherme Marcondes Duarte Rocha
Secretário - José Manuel Bernardes Teixeira
Direcção
Presidente - Artur Valente Filipe
Presidente-Adjunto - Gonçalo Nuno Caetano Alves
Vice-Presidente - José Maria Pereira Cachide
Vice-Presidente - Luís Miguel Capão Filipe
Vice-Presidente - Carlos Nuno Filipe Matias Pereira
Vice-Presidente - Orlando Manuel Almeida Neves
Vice-Presidente - João Manuel Nunes Soares Silva
Conselho Fiscal
Presidente - Luís Pedro Vilarinho Leitão de Figueiredo
Vice-Presidente - Jorge Manuel Henriques Medeiros Greno
Relator - António Carlos Fidalgo Casqueira

Lista de Marques da Silva
Assembleia Geral
Presidente - Artur Moreira Restani Graça Alves Moreira
Vice-Presidente - António da Cunha Lameiro
Vice-Presidente - Sandra Isabel Figueira Souto Marques da Silva
Secretário - Manuel Correia Marques
Direcção
Presidente - José António Resende Marques da Silva
Vice-Presidente - Tércio Melo Silva
Vice-Presidente - Rogério São Bento Camões
Vice-Presidente - António Simões Lopes
Vice-Presidente - Carlos Alberto Almeida Lopes
Vice-Presidente - Eduardo Manuel Campos Trindade Silva
Vice-Presidente - Rui Arnaldo Fonseca Figueiredo
Conselho Fiscal
Presidente - Domingos José Barreto Cerqueira
Vice-Presidente - Alberto Jorge Costa Santos
Relator - Vasco Alves Lopes

Aceitam-se comentários!

É hoje...
Impressionante o modo como, certamente, vão decorrer as eleições no meu Beira-Mar. Ainda não chegou o dia das eleições e já se instalou um certo suspense relativamente aos... candidatos.
Uma coisa é certa, meus amigos: isto promete! E de que maneira. A poucas horas de terminar o período da entrega da(s) lista(s) e... nada.
Colocam-se, porém, vários cenários, dignos de um trailler à boa maneira de Alfred Hitchcok. Vejamos:
Mano Nunes avança se ninguém avançar;
Marques da Silva não avança se Artur Filipe avançar contra Mano Nunes;
Artur Filipe mantém silêncio, optando por um nim;
Alberto Roque diz que a qualquer momento faz uma lista com pessoas que nunca lhe dirão não.
Se isto está assim, eu nem quero imaginar como vai ser o período de campanha eleitoral.
Será que é disto que "o meu povo gosta"?

Um ano negativo no Beira-Mar

PARA RECORDAR, SEMPRE

Este era o artigo de opinião que tinha vontade de escrever. Não pensei nele ontem, nem anteontem, na semana passada ou no mês passado. Este artigo de opinião já estava referenciado no meu pensamento há alguns meses. Há tempo suficiente, infelizmente, para perceber que a época desportiva iria correr mal. Iria, como acabou por ser, um desastre total.
Continuo a pensar que esta fatalidade teve o seu início na forma como António Sousa foi demitido do clube. Peço-vos, humildemente, desculpa por refugiar-me em António Sousa, mas a verdade é que a forma como o nosso ex-treinador foi demitido em nada augurou fortuna ao nosso clube. Desde que Mano Nunes tomou conta dos destinos do Beira-Mar, que começámos a ver o clube funcionar como um só. Havia como que uma mecânica perfeita na forma como a estrutura dirigente coabitava com a estrutura técnica. De fora, sempre deu a sensação que nada era dito sem o prévio contacto entre presidente e técnica. Só assim se percebe que os anos em que Mano Nunes e António Sousa trabalharam juntos proporcionaram tão bons resultados. Aliás, basta ver que não há memória de uma tão grande convulsão de associados como a que está a acontecer actualmente. Alguém imaginava o dia em que o nosso presidente viesse a terreiro pedir a sua demissão? Julgo que ninguém.
O certo é que esta época teve um nascimento… torto. Desde logo o novo treinador. Mick Wadsworth suscitou a dúvida: quem é o homem? De semblante algo carregado e pouco dado a amizades, Wadsworth quis rodear-se de gente sua. Paul Murray e McPhee fizeram companhia ao compatriota e desembarcaram em Aveiro. Mas isso não foi o pior. McPhee, meus amigos, ainda se aproveita; agora Murray, minha Nossa Senhora, e só pensar que já envergou a braçadeira de capitão mais mal-disposto fico. Um jogador que nunca convenceu, que nada acrescentou aos que já cá estavam, enfim desperdício de dinheiro na sua aquisição. O pior, de facto, foi o raio da parceria estabelecida com o Stellar Group. Um acordo que: 1) nunca foi pedida a devida autorização aos sócios em Assembleia-Geral; 2) a opinião dos sócios tem sido negativa sobre a parceria; 3) já agora, alguém se importa de explicar os benefícios adquiridos pelo meu Beira-Mar com esta parceria.
O tempo foi passando. O Beira-Mar não jogava mal, não senhor, os resultados não eram os melhores, mas nenhum mal vinha ao mundo. Quando ninguém esperava… Wasworth pediu a demissão. Já agora, alguém se importa de explicar a verdadeira razão desta saída?
Rei morto, rei posto. Manuel Cajuda veio na disposição de colocar o Beira-Mar… na Europa. Entretanto, em Dezembro, Zeman, Levato e Pablo Rodriguez vão-se embora. Pouco depois, também Manuel Cajuda. Uma série de acontecimentos anormais, nada dignos para um clube habituado à estabilidade e à seriedade. Já agora, alguém se importa de explicar o porquê da saída inesperada de Manuel Cajuda? E Zeman e Pablo Rodriguez, foram-se embora porquê? Por terem ido comemorar o Natal e a passagem de Ano aos respectivos países? Mas porque é que não foi aplicada a mesma penalidade a McPhee (que se ausentou para os Estados Unidos da América) e a Pavel Srnick (que foi à República Checa) por exemplo? Haverá explicações para isso?
Os erros de gestão sucederam-se. Por muito que ainda hoje nos custe a entender, Luís Campos, esse treinador (?!) com um passado técnico por mais evidente, veio para o Beira-Mar quando a lógica fazia prever que fosse Paulino, homem da casa, a assumir o comando técnico do clube. Foi, meus amigos, um acumular de erros estratégicos de gestão que só poderia, infelizmente, levar a equipa de futebol para um único caminho: a segunda divisão. Em jeito de "emendar a mão" que é como quem diz, corrigir o erro, veio Augusto Inácio. Mas a sua vinda só acabou por provar uma evidência: a direcção liderada por Mano Nunes não soube escolher o melhor na devida altura.
Termino com três simples questões e que gostaria, sinceramente, que fossem publicamente respondida: quais as razões que levaram a tomar todas as decisões aqui enumeradas quando neste mesmo órgão de comunicação social foi pedido, ao longo do ano, que outras atitudes fossem tomadas? Será que os sócios e adeptos já não são dignos de serem ouvidos pelos actuais corpos dirigentes? Antes das eleições não deveria ter lugar uma Assembleia-Geral?

"Isto tráz água no bico..."
Segundo a imprensa desportiva nacional, Marques da Silva pondera desistir da sua candidatura a presidente do nosso clube. "Vai haver um golpe palaciano", afirma o advogado.
Da parte de Artur Filipe, o silêncio é a alma do negócio. "É preciso serenidade", revela o candidato a candidato.
Quano a Mano Nunes, a debandada de Aveiro é ponto assente. Quer estar imune a pressões. Segundo se consta, os patrocinadores pressionam para que avance.
O consenso, o tal consenso que não gosto nada faz parte do léxico de Artur Filipe. Questionado sobre a colaboração de Mano Nunes na sua lista, refere "pode ser um bom colaborador".
Isto está lindo, está! Não dá entender. Afinal, o que é se passa?

Ontem vi....
no Estádio Municipal de Aveiro, lá estava o António Sousa a acompanhar o seu Beira-Mar na despedida do clube da SuperLiga;
um Beira-Mar com uma ponta final de grande qualidade, chegando mesmo ao empate na recta final quando já ninguém o esperava;
os adeptos vitorianos a fazerem uma festa de arromba no nosso Estádio;
a lista final do assumido Artur Filipe (acompanha-o, entre outros, Carlos Nuno, General Graça e Caetano Alves);
a grande festa dos benfiquistas;
uma triste vergonha, quando os nossos jogadores se foram embora sem o mínimo de agradecimento aos incansáveis "Ultras Auri-Negros".

Perspectivando os cabeças de lista
Tudo aponta para que, afinal, tenhamos 3 listas em confronto.
Lista A
Marques da Silva
Lista B(?)
Alberto Roque
Lista C(?)
Artur Filipe.
Agradece-se os vossos comentários.

O consenso...
Não é fácil que o consenso seja, de facto, generalizado. Sempre defendi que o consenso atrofia, em certa medida, o debate de ideias, o confronto saudável de opiniões. O consenso é, para mim e na maior parte das vezes, uma paz muito pouco duradoura e bastante podre. O consenso leva, a curto prazo, à divergência de opiniões e à quebra de pactos estáveis.
Segundo se consta, e me foi dado a conhecer, por conversas particulares, está na forja uma lista de consenso para o meu clube. De um lado, os apoiantes de Artur Filipe; do outro, os indefectíveis de Alberto Roque. Fazendo um pouco de exercício intelectual, procuro nomes ligados a Artur Filipe. E quem encontro? Miguel Capão Filipe; Cabral Monteiro, Juíz Macário e o próprio Artur Filipe. Não me parece mal! Juntando mais alguns com qualidade e dignos para o meu clube, parece-me que pode haver matéria humana de grande prestígio.
Pegando nos que possam acompanhar Alberto Roque (pessoa com qualidade) vejo Mano Nunes, Óscar Paulo, João de Sousa - basta, credo que já me sinto arrepiado! Se estes são os nomes para o consenso, então: paz nada duradoura e podre até dizer chega. Com este consenso, para o ano que vem há mais eleições. Ah, e o projecto (que ainda não vi nenhum) deixa o Beira-Mar adiado!

Confesso que gosto de eleições!
É verdade que gosto deste período, em que amíude vão surgindo candidatos.
Para mim, esta é a oportunidade em que todos os grandes beiramarenses, com algum poder é verdade, podem aparecer com grandes e renovados projectos que possibilitem o engradecimento do clube.
A nós, sócios votantes, cabe apenas e só verificar se esses projectos são exequíveis e votar em consciência. Certamente que iremos verificar promessas de grandes jogadores; treinadores de renome; promessas de vária ordem. Mas que importa? Se forem mesmo convincentes, sinceros e que possam ser postos em prática, até se torna positivo para o clube.
Mas aquilo que eu gostaria mesmo, é que surgisse o debate de ideias e listas com pessoas credíveis. Acho que órgãos sociais com pessoas capazes, honestas e com fervor beiramarense valem muito mais que grandes jogadores e treinadores de renome! Não concordam comigo?

Confesso que...
ainda não recuperei desta desgraça.
Para mim, o futebol não tem qualquer sentido. Já viram que caimos aos pés das Académica em nossa própria casa? Mau de mais, vos garanto.
Aos poucos, tento voltar à realidade. Nua e crua. E depois, ouvir as justificações do presidente! Que arrepio.
Atenção: muitos de nós poderemos ser culpados de destabilizadores!

"O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente"
Gandhi, Mohandas
Mano Nunes apresentou a sua demissão;
O Director Executivo, devido à trapalhada dos bilhetes, apresentou a sua demissão;
O Beira-Mar rescindiu o protocolo que tinha com a TBZ;
O acordo (?!) com o Stellar Group ainda vigora;
Tivemos, este ano, cinco (?!) treinadores;
Estamos em penúltimo lugar, à beira da despromoção;
Domingo é o desafio Beira-Mar vs Académica.
Está aberto o forum para vocês, beiramarenses, comentarem.

Que vergonha. O rebaixamento de Aveiro perante Coimbra...
as asneiras dos bilhetes tiveram o epílogo vergonhoso. É só ir aqui, mas também aqui.
Façam o favor de comentar!

Mas o que é isto? Que profissionalismo, meu Deus, existe no meu Beira-Mar?
"Deram-lhes música! Apoio é coisa que não tem faltado aos jogadores da Briosa, bem pelo contrário, a afluência até impressiona os... adversários, como sucedeu na recepção ao Boavista, e em Aveiro não vai ser diferente. Isto apesar das dificuldades que os responsáveis da claque Mancha Negra encontraram na altura de comprar bilhetes para o jogo, porque os beira-marenses decidiram vendê-los a 25 euros, o mesmo preço que estabeleceram na visita do... FC Porto. Só que, e como se costuma dizer que quem já foi à tropa desenrasca-se sempre, os dirigentes do grupo já devem ter cumprido o serviço militar e deram a volta à situação de uma maneira original: souberam que a banda aveirense Arya oferecia, em virtude de um protocolo estabelecido com o Beira-Mar, dois bilhetes por cada CD vendido, a 10 euros a unidade, adquiriram 1000 cd e, por acréscimo, asseguraram 2000 bilhetes, dos quais 200 já foram (re)vendidos a simpatizantes do clube de Coimbra."
in Jornal O Jogo

Enquanto a matemática me permitir sonhar...
as contas até são fáceis de fazer. Para nós, Beira-Mar, só as três vitórias finais nos interessam; para nós, Beira-Mar, o Gil Vicente não pode ganhar mais jogo algum
E a matemática, nestas alturas, é tão bem-vinda. Ainda que, confesso, tenha sido um mau aluno de matemática, nesta altura não me importa nada, mesmo nada de fazer contas. Aliás, fazer contas à vida.
Para que conste, o golo mal invalidade no Avalade XXI e no passado fim-de-semana em Moreira de Cónegos se tivessem valido a esta hora, certamente, tínhamos um largo sorriso na cara.
Mas os "ses" nunca valeram. Ai, ai...