quarta-feira, setembro 27, 2006

Que critérios são estes?

Segunda jornada: João Vilas Boas, 2 - Beira-Mar, 2. Nota dada ao árbitro: uma alto 8,5(!).
Terceira jornada. SCP, 0 - João Ferreira, 1. Nota dada ao árbitro: um baixo 7,5.
Mas porquê esta desigualdade? Alguém se atreve a dar-me uma explicação?

sábado, setembro 23, 2006

Levantar a cabeça

É certo que não deu. Cometeram-se muitos erros que, na verdade, se pagam caro frente a equipas como o FC Porto. O importante, agora, é analisar o que correu mal. Que foi muita coisa. Culpar apenas Alcaraz, numa análise fria, parece injusto. Falhou, é verdade. Mas outros não devem esconder a cabeça, mas sim assumir os seus erros.
O jogo diante dos campeões serve para recordar e não para esquecer. Para recordar aquilo que não se deve fazer. Diante da Naval, é a altura certa para Buba fazer dupla com Marco e Ribeiro voltar à titularidade. Talvez os erros sejam menos.
Já agora, que tal treinar ainda mais os cruzamentos para Jardel se tornar útil à equipa?

sexta-feira, setembro 22, 2006

Sinto...

... mas sinto mesmo, que esta ambição não é desmedida. Algo me diz qu vamos continuar invictos. No campeonato... e no Dragão.
Porque será?

domingo, setembro 10, 2006

Este futebol podre e fedorento

Vagueio pela Internet, devoro jornais e vejo ininterruptamente a televisão. Sempre na constante procura de notícias sobre futebol. De uma modalidade que tanto me apaixona e que infelizmente não consigo viver sem ela. Adoro futebol, é verdade, mas daquele futebol jogado dentro das quatro linhas onde os pormenores técnicos do Ricardo Quaresma, do Nani, do João Moutinho, do Simão e do Rui Costa me fazem encantar. Do futebol ilustrado pelas claques que num constante coro entoam canções de apoio cujas letras me levam à emoção. Confesso que já chorei a ouvir os Ultras Auri-Negros a cantar. O futebol é belo e mágico quando jogado por quem sabe e emoldurado por quem o apoia. Gosto de ver bom futebol, é verdade. Adoro quando o Beira-Mar sobe ao relvado e procura fazer frente aos ditos grande. E quando lhes ganha? Torna-se num momento inesquecível. Num momento que desejamos ardentemente que se prolongue por muito tempo. Interminável, até. A estreia oficial do novo Estádio do Benfica foi simplesmente inolvidável. Eu fui um dos que vi o Beira-Mar vencer e convencer. Um resultado (2-1) memorável, cujo jogo, no final, não teve comentários a casos nem acusações a falhas do árbitro que pusesse em causa o justo resultado final. Este futebol é demasiado belo. Tal como o futebol que a nossa selecção nos tem presenteado. O último campeonato do mundo foi mais um momento para recordar até à eternidade. As vitórias frente à Holanda e Inglaterra deixaram-me sem palavras. São momentos únicos. Confesso, uma vez mais, que choro com facilidade. Sou assim, e agora? O Ricardo, o Figo, o Deco, o Simão, o Cristiano Ronaldo e todos os outros dignos representantes do nosso pais durante o Alemanha 2006 foram os grandes causadores da minha comoção.
Mas, estes momentos são efemures. Porque nós, por cá, temos uns artistas que estragam a beleza que é o futebol bem jogado. Temos umas verdadeira sanguessugas que mais não fazem do que viver à custa deste espectáculo nem que para isso o viciem. O futebol português, o futebol jogado fora das quatro linhas sobrepõe-se, infelizmente, às fintas do Simão, às trivelas do Quaresma, à magia do Nani ou à classe do João Moutinho.
O futebol português está podre e fedorento. São casos e mais casos onde os indícios de corrupção abundam e os arquivamentos desses casos humilham a nossa justiça. Este é um futebol estragado que nos faz ser a chacota da Europa. Para este futebol, não dou um cêntimo sequer. Vou aos estádios a acompanhar o Beira-Mar por uma questão profissional. Porque para ver jogos com resultados antecipadamente combinados não contem com o meu contributo. Por momentos, no meio de jornalistas credenciados, dou comigo a pensar que os atletas que lá em baixo, no relvado, correm e lutam por dignificar o clube que representam e porque é a sua profissão mais não estão do que a serem usados por uns quantos que ganham milhões à custa do seu sacrifício. Brincar com a dignidade do ser humano é crime. Fazê-lo a troco de dinheiro fácil dos contribuintes deveria merecer castigo exemplar. Mas não. Tudo continua a ser feito como se Portugal fosse uma anarquia.Em bom rigor vos digo, tomara que a FIFA nos castigue severamente. Que os clubes portugueses sejam banidos das competições europeias e que a selecção fique de fora das eliminatórias para o próximo campeonato da Europa. Talvez ai, talvez, os verdadeiros culpados deste nosso futebol podre e fedorento sejam castigados e banidos. A bem de quem anda por bem no futebol que se quer justo. Por isso, pelo apuramento da verdade desportiva espero que o Gil Vicente vá com a sua luta até ao fim. Não estou a favor deste clube e contra o Belenenses. Estou tão só a favor da verdade e da justiça.

segunda-feira, setembro 04, 2006

O Rui Cunha procura repostas...

... à eterna dúvida de tão poucos aveirenses assistirem aos jogos do Beira-Mar. Sendo certo que ainda não li, na íntegra, o trabalho do Rui, e sabendo de antemão que está perfeito ou não fosse o Rui Cunha um brilhante jornalista, esta é uma questão que terá variadíssimas respostas. Mas o facto mais evidente do nosso futebol, prende-se com o recente caso Mateus. Com processos desta natureza que demoram uma eternidade a serem resolvidos, não admira que o nosso futebol caminhe pelas ruas da amargura e ninguém queira contribuir, monetariamente, para esta industria podre. Olhem, eu não pagaria um tostão para ir à bola. Só vou em trabalho. Mas atenção, não deixo de pagar a minha quota de sócio do Beira-Mar.
Este nosso futebolzinho envergonha qualquer dirigente da nossa praça. Pudera, a nossa legislação permite recursos atrás de recursos; providências cautelares umas a seguir às outras. São leis que conduzem a outras leis. Enfim, um emaranhado legislativo com a única finalidade de não se chegar a conclusão alguma.
Caso Mateus; Casa Pia, Apito Dourado; etc: viva a lei portuguesa!