
As circunstâncias de vida levam-me a estar mais perto daquela que é, de facto, a minha modalidade predilecta. Como o próprio título deste breve texto indica, é o basquetebol.
Por via do acompanhamento basquetebolístico, já há um punhado de pavilhões que tive oportunidade de conhecer. Outros, porém, já eram meus velhos conhecidos. Desde o «velhinho» pavilhão do Beira-Mar, ali no Alboi, outrora palco de grandes espectáculos, com multidões à pinha, até ao do Illiabum, sempre frenético com o seu público e onde está, na minha opinião, a melhor claque de apoio a uma equipa de basquetebol, passando pelo novo e funcional pavilhão do Galitos.
Para além destes, os friorentos pavilhões do CENAP e do Vagos. Este último, então, quando chove é um perigo para quem circula, face ao piso extremamente escorregadio.
Mas há um, em particular, pelo qual me dá imenso prazer estar presente. Escrevo do Arena Dolce Vita, em Ovar. Não só pela modernidade do mesmo, mas sobretudo pela sua envolvência. O público apoia, à sua maneira, a sua equipa mas o que eu aguardo ansiosamente é o final da partida. Dá gosto observar a Ovarense dar a volta final, acompanhada de um cumprimento a cada adepto que se chega ao limite da bancada para tocar nos jogadores. Estes, os atletas, dão a volta, em fila, ao som dos aplausos e da música ambiente. É uma NBA, com as devidas distâncias e diferenças, pela qual sinto imensa satisfação apreciar.