sexta-feira, outubro 27, 2006

Um reencontro há muito aguardado


Conheci, há duas temporadas, o repórter de pista Alexandre, da Rádio Renascença, no início do jogo Beira-Mar frente ao Sporting, em Aveiro. Lembro-me, como se fosse hoje, que estava com problemas técnicos no meu auscultador. O Alexandre, de pronto e sem me conhecer de qualquer lado, prontificou-se a ajudar-me. Emprestou-me o seu transistor. Tal atitude ficou-me gravada na memória. A apresentação logo foi feita. Curiosamente, nessa mesma época, voltei a reencontrá-lo novamente num jogo Sporting - Beira-Mar, agora no novo Alvalade. Por coincidência desta vida tão... imprevista espero voltar a vê-lo. Ao Alexandre, o Grande, que terei imenso prazer em voltar a conviver com ele. Se isso acontecer, quero combinar um almoço. No restaurante do nosso belíssimo Estádio de Aveiro, certamente por alturas do Beira-Mar vs Benfica.

quinta-feira, outubro 26, 2006

A História repete-se


Voltar a fazer história. Voltar a ganhar ao Sporting. A este Sporting que encanta a europa do futebol com os seus miudos. Está na hora. Na hora de voltarmos a ser felizes. Aqui, no nosso Estádio.

terça-feira, outubro 24, 2006

Este é o meu preferido

O jogo do Beira-Mar na Madeira deixa antever que a equipa está melhorar. Obviamente que para esta melhoria muito contribuíram as mexidas de Inácio. Parece que, finalmente, a equipa se encontra no bom caminho. Para tudo estar perfeito, gostava de ver Buba a fazer dupla com Alcaraz e André Leão no onze. Mas ver, de facto, Vasco Matos e Jorge Leitão na frente deixa-me mais sossegado. Subitamente, a tal pressão parece que tende a desaparecer. Agora, é acertar o passo da vitória. Porque futebol condizente com uma equipa de primeira parece que já temos.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Domingo, Mário Jardel vai para o banco?


Já assumi, publicamente através do Diário de Aveiro, que Mário Jardel demonstra vontade e garra em campo. Mas a sua utilização deixa o colectivo algo debilitado. Pergunto: Domingo, frente ao Marítimo, é para ficar no banco, em detrimento de Jorge Leitão?

sábado, outubro 14, 2006

Redondamente enganados...

... eu e os jogadores escolhidos para a partida frente ao Braga. Eu, porque previ uma vitória concludente do Beira-Mar. Esta esperança «auri-negra» de desejar ardentemente a felicidade por vezes leva-nos... ao desvario. Os jogadores porque parecem perdidos no terreno de jogo. A verdade, a verdade é que este Beira-Mar parece um quadro perfeito pintado por um artista... adepto da anarquia. Ali, na limitação das quatro linhas (esta não uma publicidade para ti, amigo Hermínio Loureiro), o Beira-Mar não tem fio condutor de jogo. Esta observação que faço parece-me, ao mesmo tempo, estranha. Mas confesso que nunca vi a equipa assim. Ninguém se entende com ninguém. Compara-se a uma manta curta em que para se esticar de um lado (ataque) destapa-se crucificadamente do outro (defesa).
Em jeito particular, nesta minha humilde habitação, deixo um conselho de um onze para recuperar na classificação: Bruno Sousa; Ribeiro, Buba, Alcaraz e Tininho; André Leão, Emerson, Diakité e Rui Lima; Wegno e Jorge Leitão. Isto sou eu que digo, que não percebo nada de futebol.
Entretanto, aqui em Fátima onde me encontro, peço para que o caminho da minha equipa seja melhor iluminado. O caminho ou... as mentes de alguém.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Olho para o relógio...

... e verifico que faltam cerca de 20 minutos para o início do jogo. Este Beira-Mar de hoje, com um esquema táctico que me parece andar à volta de um 3x5x2 (se assim for, Jardel terá a companhia de Ru Lima), tem que ganhar ao Braga. Primeira nota: saiu Jorge Vidigal e entrou Ribeiro. Santos da casa podem fazer milagres. Espero por uma grande vitória. Com uma exibição convincente. É urgente que tal acontece.
Dou uma espreitadela para o relvado e verifico que os onze escolhidos exercitam-se com afinco. Não há volta a dar-lhe: ho je é mesmo para ganhar. Força Beira-Mar!

quarta-feira, outubro 11, 2006

Se fosse eu, dava hipóteses aos miúdos

A imprensa vai dando conta que em Janeiro o Beira-Mar pode ir às compras. Uma conclusão tirada demasiado cedo? Provavelmente, até não! A equipa não tem rendido aquilo que se esperava. As exibições no Dragão e na Figueira-da-Foz, dois jogos seguidos fora de portas é certo, mas que deixaram uma muito pálida imagem da equipa. Afinal, sempre chegamos à conclusão qu não temos um platel suficientemente forte para fazermos uma época tranquila. Peço que consigham entender as minhas palavras. Não dá uma temporada tranquila, o que não significa dizer que não dê para a manutenção. Mas a propósito da ida às compras, recordo que o Beira-Mar tem equipa de juniores. E que equipa! Um regalo ver Magno e companhia jogar futebol. Não jogam à bola, jogam futebol de finíssimo recorte técnico. Talvez a "quinta de Magno" seja o primeiro grande filão de jogadores para a equipa principal. Talvez!

terça-feira, outubro 10, 2006

Em mudanças

Depois de tanto ter "dado" na cabeça ao Bruno Martins, finalmente o meu blogue sofreu as devidas alterações (obrigado Bruno). Agora está... mais à Beira-Mar.
Ainda faltam pequenos retoques. Nomeadamente nos links. Quero colocar do lado direito outros ilustres sítios que frequento com muito gosto. Para já, vai ficando assim. Muda-se o visual, alteram-se, certamente, as exibições do clube. Já este fim-de-semana, nas várias modalidades e nos diversos escalões esperam-se vitórias.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Obrigado

É este o meu estado de alma de momento: de gratidão.
- aos jogadores, treinador e directores da secção de basquetebol do Sporto Clube Beira-Mar;
- ao Esgueira,
- ao público afecto ao Beira-Mar e ao Esgueira;
- aos Ultras Auri-Negros;
- à imprensa, nas pessoas do Pedro Neves (textos) e Eduardo Pina (fotos);
- aos dirigentes do Sport Clube Beira-Mar.
Estou sensibilizado pela atmosfera criada no velhinho Pavilhão do Alboi. Finalmente, o basquetebol do Beira-Mar sénior ressurgiu. A todos o meu muito obrigado e até dia 22 deste mês, na recepção ao Guifões para a 1.ª jornada da CNB2.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Este Beira-Mar / Esgueira...

... há muito que é falado entre os amantes da modalidade. Mas não só! Os sócios e adeptos do Beira-Mar, mesmo aqueles que só gostam de futebol, e as dignas pessoas de Esgueira aguardam ansiosamente pelo jogo. É, claramente, o encontro da época de Basquetebol em Aveiro. Que ninguém tenha dúvidas disso mesmo. Apesar da natural diferença de valores não só a nível de orçamento, porque na minha opinião não é o dinheiro que ganha os jogos (pelo menos nesta modalidade), mas sobretudo na dedicação exclusiva à modalidade. O Esgueira tem atletas profissionais; o Beira-Mar é formado por um grupo que gosta de praticar basquetebol e que se treina três vezes por semana. Digamos que numa análise fria, o favoritismo é todo dado ao Esgueira. Eu, admito, assim o considero.
Mas, há sempre um mas nestas coisas, existem factores que fazem desequilibrar os chamados pratos da balança. Que fazem com que as surpresas aconteçam. Mesmo que alguns (muitos) considerem à priori o Esgueira como vencedor, outros (poucos) crêem que só no final do tempo regulamentar e somados os pontos se pode encontrar o vencedor. Por isso, se aqueles que me lêem derem licença, gostava de me dirigir ao grupo de trabalho do Beira-Mar. Porque aos atletas do Esgueira as palmadinhas nas costas e a tradicional frase de que «isto vai ser canja» há muito fazem parte do quotidiano deles.
Meus caros amigos:
a partir do momento em que ficou conhecido o sorteio desta eliminatória da Taça de Portugal, o vosso destino ficou traçado para muita gente. A derrota neste encontro seria um dado certo que vocês, por muito que tentassem, não seriam capazes de evitar.
Acontece que antes do final do jogo ninguém se pode vangloriar de vencedor, nem ninguém pode lamentar uma derrota. Jogar contra equipas como o Esgueira é, acreditem, muito mais fácil que jogar frente a equipas da CNB2. Contra o Esgueira não há qualquer obrigatoriedade de vocês vencerem. Se há alguém que tem que mostrar que é melhor e que tem não só vencer, mas, acima de tudo, convencer vincadamente é o Esgueira. Por isso, meus amigos, a pressão que existe, e ela existe mesmo, está toda do lado do Esgueira. Não tenhamos a mínima dúvida: o Esgueira é que tem que mostrar a todos é que mais forte que o Beira-Mar. Aquilo que vocês têm que fazer é pura e simplesmente dignificar o emblema do clube e contribuir para que o espectáculo seja digno de ser presenciado por muita gente. Se isso acontecer, certamente que durante o campeonato terão muitos a dar-vos o devido apoio.
Depois, compete-vos jogar aquilo que sabem. Tão somente isso. O que foi treinado durante este tempo todo desde que começou a época. Sem pressão, sem obrigação de ganhar. Jogar pelo prazer que vos está intrínseco e que tão bem sabem fazer. A concentração ao que se passa no terreno de jogo é importante; ouvir o que treinador diz é fundamental. Saboreiem o momento; vivam este jogo como um justo prémio à vossa dedicação. Sintam este momento como se fosse aquele que muitos dos que estarão na bancada gostariam de sentir de uma forma directa. Nunca se esqueçam: são cinco para cinco e a bola é a mesma para as duas equipas. Se perderem (como muitos já prevêem) e tiverem dado o melhor de vocês mesmos, então, meus amigos, os beiramarenses terão muito orgulho em vocês. Orgulho em vos ver vestidos com a camisola de um clube fundado em 1922 por um punhado de gente humilde que, na altura, quis contribuir para uma vida mais saudável através do desporto. Mas se ganharem (apenas meia dúzia acredita nessa possibilidade) vocês terão garantido lugar de prestígio na história do Sport Clube Beira-Mar.
Quinta-feira, dia 5 de Outubro, pelas 18 horas, marquemos encontro com a História.
Desde já, antes do jogo começar, o meu grande bem-haja.
Com eterna admiração,
Sérgio Loureiro.